A BÊNÇÃO DO NATAL
Eram só pobres pastores
Totalmente embevecidos
Com o que presenciaram.
Não estão os refletores,
Sobre os grandes, acendidos.
Nos humildes, sim, focaram.
E aquela bênção antiga,
Pelos séculos guardada,
Tem agora o cumprimento!
E lá dentro da barriga,
Uma vida é gerada,
Cumpre Deus o Seu intento!
Era pois o tempo certo.
Deus envia o próprio Filho
E assim cumpre a promessa!
Pastores boquiabertos,
Homens pobres, maltrapilhos,
À Belém, correm às pressas.
O Eterno se fez gente,
Em Belém, casa do pão,
Para tirar o pecado,
Derrotar a vil serpente,
Dar eterna salvação,
Ser morto e ressuscitado!
Fez-se homem o menino,
Cheio de graça e verdade,
Para ser na cruz pregado!
E na alma brota um hino
De real felicidade,
De quem nele é perdoado!
E até hoje é surpreendente
Que este santo e real mistério
É pra humildes revelado.
Homens que se tornam crentes
Levam a mensagem à sério,
E por Deus são transformados!
Tendo o Filho, então, nos dado,
Deus com Ele nos dá tudo,
E Seu Espírito em nós vive.
Quem a Cristo tem achado
Não pode mais ficar mudo
Conta por que está livre.
Gilberto Celeti