HOMEM DE COR – para refletir no dia da consciência negra!

PARA REFLETIR NESTE DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

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HOMEM DE COR

Quando eu nasci,
Nasci negro…
E a parteira exclamou
“É um lindo negrinho senhor!”

O tempo foi passando
E cada dia mais negro fui ficando,
E a mulher estrangeira falou
“Black is beautiful!”

Quando estou no sol,
Por vezes ouço alguém comentar:
“A imponente pele do negro é tão negra que a luz faz refratar.”

Na ausência de calor,
A baixa temperatura
Minha pele não sente…
No frio fica mais negra
E meu sangue fica mais quente.

Frente à temida ameaça,
Minha pele fica mais negra
Pela intrepidez da raça.

Se caso fico doente,
Minha pele fica mais negra
E o espírito mais resistente.

Quando eu morrer
Minha pele continuará negra
Como nascia, vivi e sou.
Pois, negra é a minha raça
E preto é ausência de cor.

Você que é excludente
Pensando ser o melhor,
Também não nasceu diferente
E também vai virar pó.

A atração humana
É o grande “X” do problema:
Quem tem a pele negra,
Sonha em ter uma branca;

Quem tem uma branca
Quer ter uma morena.

Quando você nasceu
Sua pele era rosada
Mas ainda garotinho
Você ficou branquinho
E por fim ficou corada.

Quando ficas no sol
Ou participa de bebedeira
Sua pele fica irritada,
Encaroçada e vermelha.

A sua pele que é branca,
Fica mais branca nas coxas
Com medo ela fica pálida
E com frio fica roxa.

Doente fica amarela
Com tremedeira e suador
Ao morrer ficarás cinza,
Pálido e incolor

E com a maior cara de pau,
Você me chama homem de cor.

Bsb, 13/07/1980
Rubens Lima
Enviado por Rubens Lima em 02/05/2007
Alterado em 20/11/2011

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Que o Senhor nosso Deus lhe abençoe, e una-nos cada vez mais no objetivo de alcançar os inalcançados, estejam eles próximos ou distantes.

BIG BROTHER BRASIL

Não conheço ANTONIO BARRETO, o autor desta poesia, mas dou-lhe os parabéns.
BIG BROTHER BRASIL, UM PROGRAMA IMBECIL
Autor: Antonio Barreto, natural de Santa Bárbara-BA,
residente em Salvador.
Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.
Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.
Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.
Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.
Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.
O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.
Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.
Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.
Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.
Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.
Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.
A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.
Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.
Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.
Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.
É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.
Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.
A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.
E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.
E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.
E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.
A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.
Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.
Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?
B arreto termina assim
A lertando ao Bial:
R eveja logo esse equívoco
R eaja à força do mal…
E leve o seu coração
T omando uma decisão
O u então: siga, animal…
FIM
Antonio Barreto

ESTOU CANSADA, MAS VOU CONTINUAR!

COMPARTILHO ESTE POEMA DA IRMÃ ESMERALDA CAMPELO VILELA
Hoje, apesar do sol claro e lindo,
Da brisa suave entre as folhas,


Do sorriso maroto dos meninos na calçada,

Eu me senti cansada.
E até pensei, de forma equivocada,
Em parar, sumir, correr e desistir.
Cansada de ouvir lamentações,
Pedidos repetidos de orações.
Cansada de cobranças e desconfianças.
Cansada de ser pobre,
Abraçar pobre, cuidar de pobre,
Acreditar que pobre tem alma,
Enquanto há tantos ricos, fervorosos,
Abençoados, poderosos.
Para quem, ser pobre, estar apertado,
É coisa do inferno, é pecado.
Estou cansada do sincretismo,
Da Bíblia marcada com folhas de arruda.
Da troca do anjo que falhou na ajuda.
Estou cansada de ver gente rolando,
Pulando, gritando, sapateando
Com sapatinhos de fogo.
E, cansada deste jogo,
Senti vontade de parar.
E então, quando me pus a pensar,
Lembrei que o diabo não pára
E, sempre se prepara
Para roubar, matar e destruir.
E eu resolvi seguir.

Sabendo que há pranto em cada canto.
Na cidade bela,
No palácio, na favela.
Não posso desistir
Se há tantos que não podem sorrir
E tantos que só sabem chorar…
Estou cansada de ver poderosos na tela,
Bailarinos no altar,
“Inebriados”, “embriagados”, no templo.
E, em nenhum momento,
Souberam o que é o lamento
De quem vive na rua
Sob o sol, sob a lua.
No frio e no calor,
Convivendo com o ódio,
Sem conhecer o amor,

Sem nunca ouvir dizer:
Que o amor tanto crê
Tudo sofre, e espera.
Que o amor não se ufana
Não destrói, não engana.
Estou cansada de ver
Templos cheios de santos
Que têm mãos, mas não servem.
Têm pés, mas não andam,
Têm olhos, mas não vêem.
Têm ouvido, mas não ouvem.
Têm coração, mas não amam.
Têm bens, mas não repartem.
Estou cansada, mas vou continuar.
Porque a minha caminhada está perto de acabar…
E o dono da lavoura vai voltar.
Por Esmeralda Campelo Vilela
Esmeralda Campelo Vilela, 76 anos, casada há 56, 6 filhos e 19 netos (dos quais 8 são pastores), e 6 bisnetos, filha do primeiro missionário brasileiro a trabalhar com indígenas no Brasil (Zacarias Campelo), é pastora da Comunidade Evangélica Betesda, em Belo Horizonte, e presidente da Fundação Esmeralda Campelo, uma instituição filantrópica que abriga mais de 360 crianças de Contagem, MG.
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