FAZER DA TERRA UM PARAÍSO – É O PENSAMENTO DOMINANTE

Qual é o pensamento dominante na história da humanidade século após século?


Constato que todas as ideologias, as filosofias, as religiões, as múltiplas facetas da engenhosidade e da sabedoria humana, as atividades científicas, econômicas, culturais, educacionais, em todas as áreas da sociedade, em todos os contextos têm como premissa o seguinte: “VAMOS FAZER DA TERRA UM PARAÍSO!”

Os apelos para que estejamos engajados, de alguma forma, na solução dos problemas que envolvem o meio ambiente, a saúde, a educação, a segurança, a moradia, o trabalho, a economia, os preconceitos, enfim, tudo o que tem a ver com o nosso dia a dia, são por demais plausíveis e mesmo que muitas sugestões sejam antagônicas, os seus defensores que vivem numa constante polarização procuram, cada um com a melhor das intenções, que o seu ponto de vista prevaleça.

A triste realidade é que não se encara o fato principal e que tem a ver com o princípio de todas as coisas: O HOMEM JÁ ESTEVE NUM PARAÍSO. No primeiro dia da existência do homem nesta Terra, tudo era muito bom. E esteve tudo muito bom até o dia em que a desobediência da criatura humana ao Seu Criador, ocasionou uma ruptura. Este é o fato que precisa ser encarado: ADÃO E EVA CAÍRAM. Ocorreu a QUEDA. Será tão difícil assim entender esta realidade? Aconteceu a entrada do PECADO e isto afetou toda a criação. Há uma maldição que está diante de todos os homens e que afeta toda o planeta.

Transcrevo, para a sua consideração, um texto magistral escrito pelo apóstolo Paulo a um grupo de pessoas da cidade de Éfeso, que ficava na Ásia Menor. Estas pessoas tinham fé no Senhor Jesus Cristo, participavam da igreja cristã naquela cidade, e eram conhecidas pelo amor que demonstravam: “Ele lhes deu vida, quando vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais vocês andaram noutro tempo, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. Entre eles também nós todos andamos no passado, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais.” (Efésios 2:1-3).

Será que eu e você estaríamos incluídos entre estes cristãos de Éfeso? Seria mesmo esta a nossa experiência e convicção? Observemos com cuidado:

  • Recebemos vida da parte de Deus quando estávamos mortos em transgressões e pecados.
  • Andávamos antes disto em transgressões e pecados.
  • Andávamos segundo o curso (a maneira de pensar, de ser e de agir) deste mundo.
  • Andávamos segundo o príncipe da potestade do ar (o próprio diabo e satanás) que atua nos filhos da desobediência.
  • Éramos, como todos os demais, filhos da desobediência.
  • Andávamos, antes de receber vida da parte de Deus, segundo as inclinações da nossa carne.
  • Fazíamos a vontade da carne e dos pensamentos.
  • Éramos,  como todos os demais, por natureza, filhos da ira.

Uma das palavras mais trágicas na Bíblia, está ligada ao momento em que o homem foi expulso do Paraíso: “O Senhor Deus o lançou fora do jardim do Éden”. (Gênesis 3:23). Os descendentes de Adão e Eva, que hoje já ultrapassam a marca de oito bilhões de pessoas, em todos os continentes, nasceram fora do Paraíso. São todos, por natureza, filhos da desobediência.

É preciso encarar a doutrina da Queda do Homem com seriedade: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado veio a morte, assim também a morte passou a toda a humanidade, porque todos pecaram.” (Romanos 5:12).

Temos o registro na Bíblia, da história de Davi, que foi rei em Israel, homem que alcançou vitórias incríveis, que escreveu preciosíssimos salmos, e que em determinada ocasião, ao ser lembrado do que fizera, tendo adulterado e cometido um homicídio, parou para examinar-se a si mesmo e talvez de maneira bem amarga perguntasse: Como foi que eu pratiquei tal delito? O que me levou a pecar desta maneira? E Davi então faz uma afirmação que deixa tudo bem claro: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu a minha mãe.” (Salmo 51:5).

Existe o fato do PECADO ORIGINAL. Esta doutrina não é popular, mas explica por que nunca, jamais, será o nosso mundo transformado num Paraíso. O pecado é parte integrante e vital da natureza humana. Os problemas não são exteriores. O problema principal está dentro do coração humano, como Jesus deixou claramente explicado: “Porque de dentro, do coração das pessoas, é que procedem os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as maldades, o engano, a libertinagem, a inveja, a blasfêmia, o orgulho, a falta de juízo. Todos estes males vêm de dentro e contaminam a pessoa.” (Marcos 7:21-23).

Não sejamos ingênuos, ao ponto de sermos levados pelos pensamento dominante de nossa época, ou para usar a expressão usada por Paulo em Romanos 12:2: “Não vivam conforme os padrões deste mundo, mas deixem que Deus os transforme pela renovação da mente, para que possam experimentar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Não será esta ou aquela “boa ideia” que trará mudança, pois a raiz do problema está no fato que o coração humano, desde que nasce, em todos os contextos e universalmente:

  • Tende para o mal.
  • Está debaixo da escravidão do pecado.
  • Está sob o domínio de satanás.
  • Vive a cobiçar e está cheio de maus desejos.

Todos estão no estado do pecado, embora alguns se julguem respeitáveis, pessoas do bem, que realizam boas ações e de maneira desprendida, e que até se comparam com outros que são “tão maus e perversos”, e se veem de maneira bondosa, como pessoas justas. Uma boa ilustração sobre isto, é pensar, por exemplo, nas pessoas que estão no estado de Minas Gerais. Algumas estão em cidades que ficam mais no alto das montanhas. Outras estão em cidades mais nos vales. E outras estão nas profundezas das minas, lá no fundo do solo, buscando as riquezas. Todos estão no mesmo estado de Minas Gerais. Assim também alguns tem uma vida moral elevada, outros vivem na média, com faltas aqui e ali, e outros vivem na mais profunda miséria pecaminosa, mas tanto uns como os outros estão todos no estado do Pecado.

Para deixar mais claro o problema do pecado original, poderíamos dizer que PECADO é não obedecer e viver o que nos ordena o Senhor: “Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, com todas as suas forças e todo o seu entendimento.” (Lucas 10:27).

Finalizando, o que foi escrito aos cristãos em Éfeso, é a Palavra de Deus que nos atinge também hoje em 2023. E ao colocar de maneira extraordinária a condição da criatura humana, fica claro que estes efésios receberam vida, quando “estavam mortos em suas transgressões e pecados.” (Efésios 2:1).  Este é o milagre que Deus realiza. É o poder de Deus que ressuscitou Jesus dentre os mortos, que dá vida aquele que está morto em seus pecados, que é filho da desobediência, que é escravo de satanás, que vive para fazer vontade da carne e dos pensamentos.

E como é que Deus realiza isso? O apóstolo Paulo continua escrevendo e lhes diz, como também diz a nós hoje: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossas transgressões, nos deu vida juntamente com Cristo — pela graça vocês são salvos — e juntamente com ele nos ressuscitou e com ele nos fez assentar nas regiões celestiais em Cristo Jesus. Deus fez isso para mostrar nos tempos vindouros a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça vocês são salvos, mediante a fé; e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2:4-10).

A GRANDE E MAIOR BÊNÇÃO, o GRANDE MILAGRE aconteceu quando estes cristãos de Éfeso,  “ouviram a palavra da verdade, o evangelho da salvação, tendo nele também crido, receberam o selo do Espírito Santo da promessa.” (Efésios 1:13). Assim também acontece hoje, razão pela qual Paulo pode também dizer: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.” (Romanos 1:16). E também escreveu: “Se com a boca você confessar Jesus como Senhor e em seu coração crer que Deus o ressuscitou dentre os mortos, você será salvo.” (Romanos 10:9). Que preciosidade quando o evangelho é anunciado e pelo poder de Deus, uma pessoa pecadora crê e então é transportada da morte para a vida, do reino das trevas para o reino da luz!

Entrarei em 2023, não engajado em FAZER DA TERRA UM PARAÍSO, mas em andar nas obras de antemão preparadas por Deus, para fazer conhecido de todos, do maior número de pessoas que for possível, e de maneira especial das crianças que estão chegando qual é a verdade do evangelho.

Esta carta escrita aos Efésios, é preciosíssima, e nos norteia em todas as áreas de nossa vida para uma vida cristã que agrade a Deus, em todos os aspectos, individualmente, na família, no trabalho, no convívio social, inclusive orientando-nos a usar toda a Armadura de Deus para ficar firmes contra as potestades da maldade.

Todos que creem e recebem a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, podem afirmar: Deus “nos libertou do poder das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção, a remissão dos pecados.” (Colossenses 1:13,14).

Sim agora, como cristãos, tornaram-se, no dizer do apostolo Pedro “geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamar as virtudes daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1 Pedro 2:9).

Jesus iniciou o seu ministério “pregando o evangelho de Deus. Ele dizia: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo; arrependam-se e creiam no evangelho.” (Marcos 1:14,15).

E nos ensinou Jesus a orar dizendo: “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu…” (Mateus 6:9,10).

Ao final da carta que Paulo escreveu aos cristão da cidade de Éfeso há um pedido de oração especial: “Orem em todo tempo no Espírito, com todo tipo de oração e súplica, e para isto vigiem com toda perseverança e súplica por todos os santos. E orem também por mim, para que, no abrir da minha boca, me seja dada a palavra, para com ousadia tornar conhecido o MISTÉRIO DO EVANGELHO, pelo qual sou embaixador em cadeias, para que, em Cristo, eu seja ousado para falar, como me cumpre fazer.” (Efésios 6:18-20). Reparem bem que muitas outras “mensagens e evangelhos” estão sendo anunciados, e mais do que nunca precisamos hoje de ousadia para anunciar o evangelho “que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” (1 Coríntios 15:3,4).

E ao final de sua mensagem aos crentes da cidade de Éfeso, temos estas palavras: “Paz seja com os irmãos e amor com fé, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo. A graça esteja com todos os que amam sinceramente o nosso Senhor Jesus Cristo.” (Efésios 6:18-24”. Estejamos nós, neste ano de 2023, contados entre os cristãos que amam sinceramente o nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!

QUAL É A SUA COSMOVISÃO?

Irei propor agora mesmo um problema.
Aguardarei que ele seja resolvido.
Sei que é difícil compreender este dilema,
Que cerca o homem desde que ele é nascido.

Por que estou onde estou, e quem eu sou?
Já se escreveram mil e uma teorias!
Quando é que vou, pra onde vou, e como vou?
Infelizmente as respostas são vazias!

E no conjunto da explicação humana
Tudo é fortuito, imprevisto, pura sorte.
Deus é apenas um adorno, filigrana;
Ninguém atenta ao que Ele avisa sobre a morte.

A mais completa e perfeita solução
Não é aceita porque o homem é humilhado.
Ela é encontrada na cristã cosmovisão
Que reconhece a queda do homem e o seu pecado.

Também afirma de maneira veemente
Que foi o homem à imagem e semelhança
Do Criador que se tornou um ser vivente;
E que Deus quer fazer com o homem uma aliança.

Uma aliança em Jesus Cristo bem firmada
Que se tornou do pecador Substituto,
Pois no seu sangue, lá na cruz, foi retirada,
A culpa do homem de modo absoluto.

E quem em Cristo deposita a confiança
Sabe quem é, onde está e pra onde vai!
Desfruta agora da bênção da esperança
E o privilégio de ter Deus como seu Pai!

As circunstâncias sejam boas ou adversas
São enfrentadas com total tranquilidade.
Deus nunca falha e cumpre todas as promessas,
Eterno é seu amor, não falha a sua bondade.

Sem Cristo, a vida humana é descontrolada
Sem esperança, sem sentido, sem futuro.
Só quem em Cristo tem sua vida alicerçada,
Sabe o que é bom, e agradável e está seguro!

Gilberto Celeti

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.” (João 3:16,17).

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7. SANTIFICAÇÃO (14 sonetos).
8. ADORAÇÃO E LOUVOR (13 sonetos).
9. CONSAGRAÇÃO (13 sonetos).
10. VITÓRIA (23 sonetos).
11. SEMPRE EM CRISTO (20 sonetos).
12. NO OCASO DA VIDA (8 sonetos).

salmo 119 – verso 85

Para mim abriram covas os soberbos, que não andam conforme a tua lei.” (Salmo 119:85).

Ao analisarmos, com critério e seriedade, a estrutura da sociedade humana em cada nação iremos constatar que há uma quantidade imensa de pessoas que tem sua subsistência diária ligada ao crime, sejam aqueles que praticam atos criminosos (tráfico de drogas, corrupção generalizada, contrabando, prostituição, roubos de carros e de cargas, venda ilegal de armas, tráfico de gente e de órgãos físicos, assaltos à residências, contratação de assassinos profissionais, charlatões e enganadores de todo tipo, inclusive religiosos, etc.) sejam aqueles que têm na luta contra o crime o seu ganha-pão (as forças armadas, as muitas classes de policiais, as empresas de segurança particulares, os vigias, os que trabalham em seguradoras, os que trabalham no sistema da justiça, os que escrevem matérias para os jornais ou divulgam as notícias nos meios de comunicação, etc.)

É impossível imaginar-se vivendo num ambiente livre do crime, onde todos vivessem conforme a lei de Deus, isso porque nós mesmos, se conhecemos nosso próprio coração sabemos como é fácil andar no “caminho largo e espaçoso” dos que não se preocupam com a palavra e a vontade de Deus, ao mesmo tempo, como é difícil ouvir e seguir no caminho da sabedoria. E a Sabedoria clama. E o Entendimento faz ouvir a sua voz. Escute:

“A Sabedoria se coloca no topo dos lugares elevados, junto ao caminho, nas encruzilhadas das veredas. Junto aos portões, à entrada da cidade, à entrada dos portões ela está gritando: ‘É para vocês, homens, que eu clamo; e a minha voz se dirige aos filhos dos homens. Vocês, ingênuos, entendam a prudência; e vocês, tolos, entendam a sabedoria. Escutem, pois falarei coisas excelentes; os meus lábios dirão o que é reto. Porque a minha boca proclamará a verdade; os meus lábios detestam a maldade. Todas as palavras da minha boca são justas; não há nelas nenhuma coisa torta, nem perversa. Todas são retas para os que têm compreensão e justas, para os que acham o conhecimento. Aceitem o meu ensino, em vez da prata, e o conhecimento, em lugar do ouro escolhido. Porque a sabedoria é melhor do que as joias, e tudo o que se possa desejar não se compara com ela. Eu, a Sabedoria, moro com a prudência e disponho de conhecimento e de conselhos. O TEMOR DO SENHOR CONSISTE EM ODIAR O MAL. Eu odeio a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca que fala coisas perversas. Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria; eu sou o Entendimento, minha é a fortaleza.’” (Provérbios 8:1-14).

É ao ouvir esta voz e ao seguir neste caminho que se experimenta uma oposição e perseguição maligna como esta que o salmista expõe tão claramente: “Para mim abriram covas os soberbos, que não andam conforme a tua lei.” (Salmo 119:85).

Davi experimentou o mesmo e deixou registrado este texto que deixa tudo bem esclarecido: “Em sua soberba, o perverso não investiga; tudo o que ele pensa é que Deus não existe. São prósperos os caminhos dele em todo tempo; muito acima e longe dele estão os teus juízos; quanto aos seus adversários, ele a todos trata com desprezo. Pois lá no seu íntimo diz: ‘Jamais serei abalado; de geração em geração, nenhum mal me sobrevirá.’ A sua boca está cheia de maldição, enganos e opressão; debaixo da língua ele tem insulto e maldade. Põe-se de tocaia nas aldeias, trucida os inocentes nos lugares ocultos; seus olhos espreitam o desamparado. Ele se põe de emboscada, como o leão na sua caverna; está de emboscada para enlaçar o pobre: apanha-o e o arrasta com a sua rede.” (Salmo 10:4-9).

Exatamente pessoas que não têm nenhuma consideração em relação a Deus, não suportam aqueles que buscam viver uma vida santa e de comunhão com Deus. Querem é se livrar dos crentes e armam ciladas, literalmente buscam matá-los e abrem covas para colocá-los dentro.

Um exemplo vivo disto, encontramos na vida do profeta Daniel, que fazia parte de um grupo de 120 líderes responsáveis por administrar o império medo persa, todos eles nomeados pelo rei Dario. Lemos que: “Daniel se destacou entre os demais presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente. O rei até pensava em colocá-lo sobre todo o reino. Então os presidentes e os sátrapas começaram a procurar um pretexto relacionado com a administração do reino, para poderem acusar Daniel. Mas não conseguiram encontrar esse pretexto, nem culpa alguma, porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa. Então esses homens disseram: Nunca acharemos um pretexto para acusar esse Daniel, a menos que procuremos algo relacionado com a lei do Deus que ele adora. Então esses presidentes e sátrapas foram juntos falar com o rei e disseram: Que o rei Dario viva eternamente! Todos os presidentes do reino, os prefeitos e sátrapas, conselheiros e governadores concordaram em que o rei baixe um decreto e sancione um interdito, ordenando que todo aquele que, nos próximos trinta dias, fizer um pedido a qualquer deus ou a qualquer homem e não ao senhor, ó rei, seja jogado na cova dos leões. Portanto, ó rei, sancione o interdito e assine o documento, para que não seja mudado, segundo a lei dos medos e dos persas, que não pode ser revogada. E assim o rei Dario assinou o documento e o interdito.” (Daniel 6:3-9). Parece até que é Daniel quem está orando e falando com Deus: “Para mim abriram covas os soberbos, que não andam conforme a tua lei.” (Salmo 119:85).

Embora todos saibam que a morte é inevitável, e que passarão por esta experiência, não há quem, em sã consciência a ache agradável, pelo contrário, a própria Palavra de Deus, ao mostrar que Jesus ao se tornar homem, tendo participação comum conosco de carne e sangue, o fez “para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos os que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.” (Hebreus 2:14,15).

Imagine os sentimentos angustiantes de Daniel, quando soube que o documento tinha sido assinado pelo rei, que o condenaria a ser lançado na cova dos leões. Pois bem, lemos que Daniel “voltou para casa. Em seu quarto, no andar de cima, as janelas abriam para o lado de Jerusalém. Três vezes por dia, ele se punha de joelhos, orava, e dava graças diante do seu Deus, como era o seu costume.” (Daniel 6:10). Daniel tinha mais pavor de desagradar a Deus do que pavor de morrer devorado pelos famintos leões, na cova que para ele fora armada.

No caso de Daniel, Deus agiu de maneira maravilhosa, preservando-o da morte certa e no dia seguinte ele “foi tirado da cova, e não se achou nele ferimento algum, porque havia confiado em seu Deus. O rei deu uma ordem, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado Daniel. Foram jogados na cova dos leões, eles, os seus filhos e as suas mulheres. Ainda não tinham chegado ao fundo da cova, e já os leões se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos.” (Daniel 6:23,24).

Davi, quando fugia da perseguição de Saul, na caverna, experimentou também livramento do Senhor e registrou: “Armaram uma rede aos meus passos, a minha alma está abatida. Abriram uma cova diante de mim, mas eles mesmos caíram nela.” (Salmo 57:6). O mesmo que aconteceu com os soberbos que abriram a cova para Daniel.

Ao final do relato de Daniel capítulo 6 lemos que “o rei Dario escreveu às pessoas de todos os povos, nações e línguas que habitam em toda a terra: Que a paz lhes seja multiplicada! Faço um decreto pelo qual, em todo o domínio do meu reino, todos tremam e temam diante do Deus de Daniel. Porque ele é o Deus vivo e que permanece para sempre. O seu reino não será destruído, e o seu domínio não terá fim. Ele livra, salva, e faz sinais e maravilhas no céu e na terra. Foi ele quem livrou Daniel do poder dos leões.” (Daniel 6:23-27). Louvado seja Deus!

Não sabemos exatamente o que aconteceu com o salmista, mas nestes versículos que formam o centro do Salmo 119 (versos 81 a 88), embora sua aflição seja patente, fica evidenciado que ele continua firme andando no caminho estreito da conformidade com a lei do Senhor. Ele poderia muito bem, vendo a atitude dos soberbos, que não queriam andar na lei do Senhor, fazer esta oração: “Também da soberba guarda o teu servo; que ela não me domine. Então serei irrepreensível e ficarei livre de grande transgressão.” (Salmo 19:13).

Sem dúvida, Davi, como o salmista, como o profeta Daniel, tinham razão para afirmar: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges a minha cabeça com óleo; o meu cálice transborda.” (Salmos 23:4,5).

E nós hoje? Muito mais, porque o Filho de Deus, o Verbo que se fez carne, e que humanamente falando era descendente do rei Davi, também passou pela mesma experiência dizendo: “Para mim abriram covas os soberbos, que não andam conforme a tua lei.” Sim, Jesus foi preso, julgado e condenado à morte por crucificação devido a uma soberba conspiração, como lemos: “Os reis da terra se levantaram, e as autoridades se juntaram contra o Senhor e contra o seu Ungido. Porque de fato, nesta cidade, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, se juntaram contra o teu santo Servo Jesus, a quem ungiste, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram.” (Atos 4:25-28).

E como já vimos, Jesus por sua morte, destruiu aquele que tinha o poder da morte, a saber, o diabo, e livrou “a todos os que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.” (Hebreus 2:14,15). Que vitória! E está escrito:

Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas por todos nós o entregou, será que não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou melhor, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo ou a espada? Como está escrito: ‘POR AMOR DE TI, SOMOS ENTREGUES À MORTE CONTINUAMENTE; FOMOS CONSIDERADOS COMO OVELHAS PARA O MATADOURO.’ Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 8:32-39). Bendito seja Deus! Adoremos ao Senhor!

A INEVITÁVEL MORTE JÁ NÃO ASSUSTA

Aprendendo a conviver com o inevitável,
É assim que eu prossigo caminhando;
Esse ar nos meus pulmões que vai entrando,
Cessará esse percurso admirável;

E o sangue em minhas veias percorrendo,
Que permite que eu seja alguém com vida,
Vai fazer-me, não demora, despedida,
No momento em que estarei, então, morrendo.

Onde é que encontrarei algum sentido?
Como não ficar, então, desesperado?
O que importa se algo é certo ou errado?
Sou um nada no universo e estou perdido?

Não! Não posso admitir esse absurdo,
Tão ilógico, tão louco, ignorante;
Há um Ser que me criou, me fez pensante,
Não admito diante dEle ficar surdo.

E Deus fala! Que tremenda realidade,
Só por causa dEle há vida e existe o mundo!
E na alma este anseio tão profundo,
De encontrar o “quê” de tudo e a verdade,

Que em Deus é plenamente satisfeito!
Ele se manifestou em nossa história,
Jesus Cristo veio e mostrou Sua glória
Na sua vida, na sua fala e nos seus feitos;

E de todos o que é mais surpreendente
Foi tirar, com sua morte o vil pecado,
E sair do túmulo ressuscitado,
E tornar-se o Salvador de todo crente.

Sim, repleto de esperança encontrei isto:
O Caminho, a Verdade e a Vida.
E a morte já não assusta, foi vencida,
Pois eu creio em Ti ó Deus e em Jesus Cristo!

Diz o louco no seu coração: Não há Deus!” (Salmo 14:1).

“Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.”
(1 Coríntios 15:55-57).

salmo 119 – verso 59

Penso nos meus caminhos e volto os meus passos para os teus testemunhos.” (Salmo 119:59).

Perceba as duas ações indicadas pelos verbos “pensar” e “voltar”. Pensar tem a ver com submeter algo ao processo de raciocínio lógico, exercendo a capacidade de refletir, considerar, ponderar, meditar. Voltar tem a ver com mudar de direção dando uma meia volta, regressar, retornar.

Na ação de pensar, há dois temas a serem bem refletidos e considerados: 1. como eu estou andando, vivendo (meus caminhos) e 2. como Deus, meu Criador, quer que eu ande e viva, de acordo com a Sua Palavra (Seus testemunhos).  

Na ação de voltar, é bem clara a decisão de uma mudança de direção por parte do salmista. Sua reflexão séria, comparando seus caminhos com os preceitos do Senhor, o fizeram mudar a sua caminhada (meus passos) para o caminho de Deus.

O fato é que a Palavra do Senhor é o mapa que indica o caminho em que devemos andar. Ela também pode ser comparada a uma bússola Há um hino (e lamento que hinos como este não são mais conhecidos e cantados atualmente) com uma preciosa mensagem:

Eu tenho de andar neste mundo
Qual barca vogando no mar;
Mas sei o segredo profundo
De nele jamais naufragar.

A bússola que me dirige,
A santa Palavra de Deus,
Desvios e faltas corrige,
Mostrando o caminho dos céus.

Cristo é piloto para me guiar
Da vida a barca até nos céus entrar
.

Letra e música de Henri Abraham César Malan (1787-1864), adaptado por Alfredo Henrique da Silva (1872-1950). Este hino é o 418 de Salmos e Hinos e consta também em outros hinários evangélicos. Há outras estrofes além destas citadas.

Bússola é um aparelho composto de um mostrador, onde se indicam os pontos cardeais, e no qual gira uma agulha magnética que aponta sempre para o norte, servindo assim de orientação, sobretudo em navegação. A bússola do cristão é a Bíblia. É ela que norteia nossa vida e nos orienta qual direção tomar.

Talvez hoje seria melhor falar do GPS, que usa de uma avançada tecnologia com o propósito de indicar o caminho correto para um determinado destino. Estou disposto a usar a Bíblia como o GPS divino para fazer a correção e andar no caminho certo? Estou disposto a considerar os meus caminhos, comparando-os com a vontade de Deus exposta em Sua Palavra? Como eu penso, sinto e faço? Como uso as minhas mãos, os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca e a minha língua? Onde pisam os meus pés? Onde está o interesse do meu coração? Estou dentro do padrão de Deus? Não existe, em todo o mundo, nenhum livro que se assemelhe à Bíblia, a Palavra de Deus, que mostre a realidade do pecado tão claramente:

  • Gênesis 6:5 – “O Senhor viu que a maldade das pessoas havia se multiplicado na terra e que todo desígnio do coração delas era continuamente mau.”
  • Isaías 1:4-6 – “Ai desta nação pecadora, deste povo carregado de iniquidade! São descendência de malfeitores, filhos que praticam o mal. Rejeitaram o Senhor, desprezaram o Santo de Israel, voltaram para trás. Por que vocês insistem em ser castigados? Por que continuam em rebeldia? Toda a cabeça está doente, e todo o coração está enfermo. Desde a planta do pé até o alto da cabeça não há nada são, a não ser feridas, contusões e chagas abertas, umas e outras que não foram limpas, nem atadas, nem tratadas com azeite.”
  • Isaías 59:1-3 – “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; e o seu ouvido não está surdo, para não poder ouvir. Mas as iniquidades de vocês fazem separação entre vocês e o seu Deus; e os pecados que vocês cometem o levam a esconder o seu rosto de vocês, para não ouvir os seus pedidos. Porque as mãos de vocês estão manchadas de sangue, e os seus dedos, de iniquidade; os lábios de vocês falam mentiras, e a sua língua profere maldade.”
  • Marcos 7:21-23 – “Porque de dentro, do coração das pessoas, é que procedem os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as maldades, o engano, a libertinagem, a inveja, a blasfêmia, o orgulho, a falta de juízo. Todos estes males vêm de dentro e contaminam a pessoa.”
  • Romanos 3:10-18 – “Como está escrito: “Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus. Todos se desviaram e juntamente se tornaram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer. A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua enganam, veneno de víbora está nos seus lábios. A boca, eles a têm cheia de maldição e amargura; os seus pés são velozes para derramar sangue. Nos seus caminhos, há destruição e miséria; eles não conhecem o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos.”
  • 2 Timóteo 3:1-5 – “Mas você precisa saber disto: nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis. Pois os seres humanos serão egoístas, avarentos, orgulhosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, convencidos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, tendo forma de piedade, mas negando o poder dela. Fique longe também destes.”

Como estou vivendo? Em quais destes pecados estou aprisionado? Como ando na minha vida pessoal (sexo, dinheiro, status, interesses, entretenimento etc.) e nos meus relacionamentos com a família, com as pessoas ao meu redor (trabalho, escola, negócios etc.), na esfera chamada religiosa, enfim, em todos os contextos?

O fato é que “há caminho que ao ser humano parece direito, mas o fim dele é caminho de morte.” (Provérbios 14:12). Pensar nos próprios caminhos é o que há de mais importante e valioso. Pensar nos próprios caminhos é um “cair em si mesmo”, reconhecer os seus pecados, os seus erros, ter consciência de estar enganado, de estar desgostoso por ter entrado no caminho errado, de desejar “voltar”, que na verdade significa ARREPENDER-SE. É deixar o caminho de morte para entrar no caminho de vida.

Uma das mais preciosas histórias contadas por Jesus tem a ver com o filho que deixou a casa do seu pai e seguiu por um caminho de sua escolha pessoal, e que num determinado momento, se deu conta da vida miserável que estava experimentando, e “então, caindo em si, disse: ‘Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui estou morrendo de fome! Vou me arrumar, voltar para o meu pai e lhe dizer: ‘Pai, pequei contra Deus e diante do senhor; já não sou digno de ser chamado de seu filho; trate-me como um dos seus trabalhadores.’ E, arrumando-se, foi para o seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou. E o filho lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e diante do senhor; já não sou digno de ser chamado de seu filho.’ O pai, porém, disse aos servos: ‘Tragam depressa a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos pés. Tragam e matem o bezerro gordo. Vamos comer e festejar, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.’ E começaram a festejar.” (Lucas 15:17-24). Eu e você já nos identificamos com este filho?

Jesus Cristo deixou isto muito claro: “Entrem pela porta estreita! Porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela. Estreita é a porta e apertado é o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que o encontram.” (Mateus 7:13,14). Jesus não disse isso apenas uma vez, pois em outra ocasião lemos que: “Jesus passava por cidades e aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém. E alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os que são salvos? Jesus respondeu:  Esforcem-se por entrar pela porta estreita! Pois eu afirmo a vocês que muitos procurarão entrar, mas não conseguirão.” (Lucas 13:22-24).

É urgente considerar que o arrependimento é crucial para encontrar o caminho estreito! “Penso nos meus caminhos e volto os meus passos para os teus testemunhos.” (Salmo 119:59). Veja como tem início as boas novas da salvação que indicam a porta estreita: “Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Como está escrito na profecia de Isaías: “Eis que envio o meu mensageiro adiante de você, o qual preparará o seu caminho. Voz do que clama no deserto: Preparem o caminho do Senhor, endireitem as suas veredas.” E foi assim que João Batista apareceu no deserto, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados. E toda a região da Judeia e todos os moradores de Jerusalém iam até ele. E, confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão.” (Marcos 1:1-5). João Batista foi o precursor, aquele que veio para mostrar o Salvador prometido por Deus.

E Marcos continua o seu registro dizendo que depois de João ter sido preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o evangelho de Deus. Ele dizia: “O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo; arrependam-se e creiam no evangelho.” (Marcos 1:14,15). A mesma mensagem de João Batista é pregada por Jesus: Arrependimento e Fé.

Depois de sua ressurreição, instantes antes de seu Ascenção, Jesus reuniu os seus discípulos e disse-lhes: “Assim está escrito que o Cristo tinha de sofrer, ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia, e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando em Jerusalém. Vocês são testemunhas destas coisas.” (Lucas 24:46-48). Vejam bem qual é a mensagem para ser pregada a todas as nações: ARREPENDIMENTO PARA REMISSÃO DE PECADOS.

E qual foi a conclusão da primeira mensagem pregada por Pedro, cheio do Espírito Santo? Está registrada em Atos 2:36-38: “Portanto, toda a casa de Israel esteja absolutamente certa de que a este Jesus, que vocês crucificaram, Deus o fez Senhor e Cristo. Quando ouviram isso, ficaram muito comovidos e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Pedro respondeu: Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos seus pecados, e vocês receberão o dom do Espírito Santo.

Paulo defendendo-se diante do rei Agripa deu o seguinte testemunho: “E, caindo todos nós por terra, ouvi uma voz que me falava em língua hebraica: ‘Saulo, Saulo, por que você me persegue? É duro para você ficar dando coices contra os aguilhões!’ Então eu perguntei: “Senhor, quem é você?” Ao que o Senhor respondeu: ‘Eu sou Jesus, a quem você persegue. Mas levante-se e fique em pé. Eu apareci a você para constituí-lo ministro e testemunha, tanto das coisas em que você me viu como daquelas pelas quais ainda lhe aparecerei. Vou livrar você do seu próprio povo e dos gentios, para os quais eu o envio, para abrir os olhos deles e convertê-los das trevas para a luz e do poder de Satanás para Deus, a fim de que eles recebam remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim.’ Assim, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial, mas anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da Judeia, e também aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento.”

Como é necessário lembrar da necessidade do arrependimento, da conversão. Veja como Paulo se dirige aos cristãos de Tessalônica: “Porque, no que se refere a nós, as pessoas desses lugares falam sobre como foi a nossa chegada no meio de vocês e como, deixando os ídolos, vocês se converteram a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro e para aguardar dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira vindoura.” (1 Tessalonicenses 1:9,10).

E quando meditamos na revelação que Jesus Cristo entregou para João, que escreveu assim o livro de Apocalipse, lemos nas cartas que foram endereçadas às sete igrejas da Ásia, a exortação do Senhor: ARREPENDAM-SE, que foi endereçada para cinco destas igrejas:

  • ÉFESO – “Ao anjo da igreja em Éfeso escreva:… Tenho, porém, contra você o seguinte: você abandonou o seu primeiro amor. Lembre-se, pois, de onde você caiu. ARREPENDA-SE E VOLTE à prática das primeiras obras. Se você não se arrepender, virei até você e tirarei o seu candelabro do lugar dele. (Apocalipse 2:1a,4-5).
  • PÉRGAMO – “Ao anjo da igreja em Pérgamo escreva:… Tenho, porém, contra você algumas coisas: estão aí em seu meio os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para que comessem coisas sacrificadas aos ídolos e praticassem a prostituição. Além disso, estão também aí em seu meio os que seguem a doutrina dos nicolaítas. Portanto, ARREPENDA-SE! Se não, irei até aí sem demora e lutarei contra eles com a espada da minha boca.” (Apocalipse 2:12a,14-16).
  • TIATIRA – “Ao anjo da igreja em Tiatira escreva:… Tenho, porém, contra você o fato de você tolerar que essa mulher, Jezabel, que se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticar a prostituição e a comer coisas sacrificadas aos ídolos. Dei-lhe tempo para QUE SE ARREPENDESSE, porém ela não quer se arrepender da sua imoralidade. Eis que farei com que fique acamada, e trarei grande tribulação aos que com ela adulteram, caso não se arrependam das obras que ela incita.” (Apocalipse 2:18a, 20-22).
  • SARDES – “Ao anjo da igreja em Sardes escreva:… verifiquei que as obras que você realiza não são íntegras na presença do meu Deus. Lembre-se, pois, do que você recebeu e ouviu; guarde-o e ARREPENDA-SE. Se você não vigiar, virei como ladrão, e você de modo nenhum saberá em que hora virei contra você.” (Apocalipse 3:1a,3)
  • LAODICÉIA – “Ao anjo da igreja em Laodicéia escreva:… Você diz: ‘Sou rico, estou bem de vida e não preciso de nada.’ Mas você não sabe que é infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho que você compre de mim ouro refinado pelo fogo, para que você seja, de fato, rico. Compre vestes brancas para se vestir, a fim de que a vergonha de sua nudez não fique evidente, e colírio para ungir os olhos, a fim de que você possa ver. Eu repreendo e disciplino aqueles que amo. Portanto, seja zeloso e ARREPENDA-SE.” (Apocalipse 3:14ª,17-19).

Penso nos meus caminhos e volto os meus passos para os teus testemunhos.” (Salmo 119:59). Que versículo precioso! E podemos considerar esta promessa também preciosa: “Quando vocês se desviarem para a direita ou para a esquerda, ouvirão atrás de vocês uma palavra, dizendo: ‘Este é o caminho; andem nele.’” (Isaías 30:21). O Espírito Santo de Deus nos guia para andarmos limpos diante do Senhor, ensinando-nos que: “Se andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:7-9).

E concluindo, para atender a recomendação de Jesus: “Entrem pela porta estreita! Porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela. Estreita é a porta e apertado é o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que o encontram.” (Mateus 7:13,14) é preciso reconhecer e entrar por esta porta e caminho estreito é exclusivamente JESUS CRISTO, que afirmou categoricamente: “EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA; NINGUÉM VEM AO PAI SENÃO POR MIM.” (João 14:6).

Sua encarnação, expiação, ressurreição, ascenção, glorificação são os pilares de nossa fé, da fé que “uma vez por todas foi entregue aos santos” (Judas 3). E tendo reconhecido os nossos pecados e deles nos arrependido, e tendo crido e recebido a Cristo como nosso Senhor e Salvador pessoal, andemos nEle como nos recomenda a Sua Palavra: “Portanto, assim como vocês receberam Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, estando enraizados e edificados nele, e confirmados na fé, como foi ensinado a vocês, crescendo em ação de graças. Tenham cuidado para que ninguém venha a enredá-los com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo.” (Colossenses 2:6-8).

“Portanto, irmãos, pelas misericórdias de Deus, peço que ofereçam o seu corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Este é o culto racional de vocês. E não vivam conforme os padrões deste mundo, mas deixem que Deus os transforme pela renovação da mente, para que possam experimentar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Romanos 12:1,2). AMÉM!

A SERPENTE DE BRONZE – UM TIPO DE CRISTO NA CRUZ

A SERPENTE DE BRONZE – A VIDA
(Posta sobre uma haste: Um tipo de Cristo na cruz)

“E disse o SENHOR a Moisés: Faze uma serpente abrasadora e a põe sobre uma haste, e será que todo o mordido que a mirar viverá. Fez Moisés uma serpente de bronze e a pôs sobre uma haste; sendo alguém mordido por alguma serpente, se olhava para a de bronze, sarava.” (Números 21:8,9).

A própria imagem do que havia feito o mal foi levantada para ser a conduta pela qual a graça divina podia correr, em rica abundância, para os pobres pecadores mordidos. Admirável tipo de Cristo sobre a cruz!

É um erro muito frequente considerar o SENHOR JESUS antes como Aquele que impede a ira de Deus e não como o meio do Seu amor. Que suportou a ira de Deus contra o pecado é uma verdade. Porém, há mais do que isto. Ele veio a este miserável mundo para morrer sobre a cruz maldita, a fim de que, por meio da morte pudesse abrir os mananciais eternos do amor de Deus ao coração do pecador rebelde. Isto constitui uma grande diferença na manifestação da natureza e caráter de Deus ao pecador. Nada poderá reconduzir um pecador a um estado de verdadeira felicidade e santidade senão a sua confirmação na fé e gozo do amor de Deus.

O primeiro esforço da serpente, quando no jardim do Éden, atacou a criatura, foi abalar a sua confiança na bondade e no amor de Deus, e assim suscitou descontentamento com o lugar em que Deus o havia posto. A queda do homem foi o resultado – o imediato resultado – de duvidar do amor de Deus. A restauração do homem tem de resultar da sua crença nesse amor; e é o próprio Filho de Deus quem diz: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16).

Ora é em relação imediata com o precedente relato que o Senhor expressamente nos ensina que Ele era o antítipo da serpente de metal. Como o Filho de Deus enviado do Pai, era seguramente o dom e a expressão do amor de Deus por um mundo perdido, mas tinha também de ser levantado na cruz em propiciação pelo pecado, porque só assim podia o amor divino satisfazer as exigência do pecador moribundo. “E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna.” (João 3:14,15).

Toda a família humana tem sentido a mordedura mortal da serpente; mas o Deus de toda a graça encontrou um remédio nAquele que foi levantado na cruz da maldição; e agora chama pelo Espírito Santo, enviado do céu, a todos os que se sentem mordidos para olharem para Jesus a fim de terem vida e paz. Cristo é a grande ordenação de Deus e por Ele é proclamada salvação de graça, livre, atual e eterna a todo o pecador – uma salvação tão completa, de tal modo fundada e tão compatível com todos os atributos do caráter divino e todas as exigência do trono de Deus, que Satanás não pode levantar uma simples objeção a seu respeito. A ressurreição é a justificação divina da obra da cruz e da glória d’Aquele que nela morreu de modo que o crente pode gozar o mais profundo descanso quanto ao pecado. Deus tem todo o Seu prazer em Jesus; e, visto que contempla todos os crente n’Ele, acha também todo o Seu prazer neles

E note-se, a fé é o instrumento mediante o qual o pecado lança mão da salvação Cristo. O israelita ferido tinha apenas de olhar e viver – olhar não para si nem para as suas feridas ou para os que o rodeavam, mas direta e unicamente para o remédio de Deus. Se recusava ou descurava olhar para esse remédio, nada mais havia para si senão a morte. Era chamado para fixar atentamente o seu olhar no remédio de Deus, que estava levantado de tal forma que todos podiam vê-lo. Não havia vantagem alguma em olhar para qualquer outro lado, porque a palavra era “será que todo o mordido que a mirar viverá”. O israelita mordido só tinha a serpente de metal; porque a serpente abrasadora era o único remédio de Deus para o israelita mordido. Olhar para qualquer outro lado equivalia a nada receber; olhar para o remédio de Deus era receber a vida.

Assim é também agora. O pecador é chamado para olhar simplesmente para Jesus. Não se lhe diz para olhar para as ordenações – para olhar para igrejas – para os homens ou anjos. Não há socorro em qualquer destas coisas, e, portanto, ele não é chamado para olhar para elas, mas exclusivamente para Jesus, cuja morte e ressurreição constituem a base eterna da paz e esperança do crente. Deus assegura-lhe que “todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Isto deve satisfazer inteiramente o coração e a consciência. Deus está satisfeito e nós devemos estar também satisfeitos. Suscitar dúvidas é negar o relato de Deus. Se um israelita tivesse dito: “Como seu eu que olhando para a serpente de metal me restaurarei?” Ou se começasse a estar preocupado com a grandeza e a natureza irremediável da sua doença, e argumentasse com a aparente inutilidade de olhar para a ordenação de Deus – em suma, se qualquer coisa, não importava o que fosse o tivesse impedido de olhara para a serpente abrasadora, seria uma positiva rejeição de Deus, e a morte teria sido o resultado inevitável.

Assim, no caso do pecador, no momento em que ele está habilitado a deitar um olhar de fé a Jesus, o seu pecado desaparece. O sangue de Jesus, à semelhança de uma poderosa corrente de limpeza, corre sobre a sua consciência, tira todas as manchas e deixa-o sem mácula nem ruga em coisa semelhante; e tudo isto, também, à própria luz da santidade de Deus, em que nem um átomo de pecado pode ser permitido.

Mas, antes de terminarmos as nossas meditações sobre a serpente de bronze, será bom notarmos o que podemos chamar a intensa individualidade que caracterizava o olhar do israelita mordido para a serpente. Cada qual tinha de olhar por si. Ninguém podia olhar por outrem. Era uma questão pessoal. Ninguém podia ser salvo por procuração. Havia vida num olhar; mas era preciso deitar esse olhar. Era preciso haver um elo pessoal – contato direto e pessoal com o remédio de Deus.

Assim era então, e assim é agora. Temos nós próprios de tratar com Jesus. A Igreja não nos pode salvar – nenhuma ordem de sacerdotes ou de ministros pode salvar-nos. Tem que haver o laço pessoal com o Salvador; do contrário não há vida: “sendo alguém mordido por alguma serpente, se olhava para a de bronze, sarava.” Esta era então a ordem de Deus; e é esta é a ordem de Deus agora, porque “do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna.” Recordemos as duas palavras “do modo” e “assim”, porque elas se aplicam a cada pormenor no tipo e no antítipo. A fé é uma coisa individual; o arrependimento é uma coisa individual; a salvação é uma coisa individual. Nunca esqueçamos disto. Decerto, há no cristianismo união e comunhão; mas nós temos de tratar com Cristo por nós mesmos, e devemos andar com Deus nós mesmos. Não podemos nem obter vida nem viver pela fé de outro. Existe, repetimos com ênfase, uma individualidades intensa em cada fase da vida do cristão e na sua carreira prática.

Não continuaremos com os nossos comentários sobre a figura familiar da “serpente de metal”; mas rogamos a Deus que habilite o leitor a meditar sobre ela por si mesmo, e a fazer uma aplicação pessoal e direta da verdade preciosa contida numa das mais notáveis figuras dos tempos do Velho Testamento. Que o SENHOR o leve a contemplar com mais profunda e humilde fé a cruz e a embeber a sua alma no precioso ministério ali apresentado. Que não se dê por satisfeito apenas em receber vida por um olhar à cruz, mas procure entrar mais no seu profundo e maravilhosos significado, e estar mais devotadamente ligado Àquele que quando não havia nenhum outro meio de libertação, Se entregou a Si Mesmo voluntariamente para ser moído nessa cruz de maldição por nós e para nossa salvação.

De Charles H. Mackintosh (1820-1896)
Do Livro “Estudos sobre o livro de Números”, publicado por Depósito de Literatura Cristã

Se você já creu em Cristo, então cante de todo coração este hino:

CEGUEIRA E VISTA (Hino que está em praticamente todos os hinários evangélicos)
poema de Henry Maxwell Wright

Oh! Quão cego eu andei e perdido vaguei
Longe, longe do meu Salvador!
Mas da glória desceu e Seu sangue verteu
Pra salvar a um tão pobre pecador.

Foi na cruz, foi na cruz onde um dia eu vi
Meu pecado castigado em Jesus;
Foi ali, pela fé, que meus olhos abri,
E eu agora me alegro em Sua luz.

Eu ouvia falar dessa graça sem par
Que do céu trouxe nosso JESUS;
Mas eu surdi me fiz, converter-me não quis
Ao SENHOR que por mim morreu na cruz.

Mas um dia senti meus pecados e vi
Sobre mim o castigo da lei;
Eu por isso fugi, em Jesus me escondi
E refúgio seguro nEle achei.

Tão feliz me senti desde que conheci
Esse imenso e notável amor
Que levou meu JESUS a sofrer lá na cruz
Pra salvar a um tão pobre pecador.

Gilberto Celeti

Sociedade – Individualidade – Fraternidade – Liberdade – Eternidade

O conceito de ter ampla liberdade,
Muitas vezes pode estar equivocado:
É preciso distinguir certo do errado,
E saber o que é mentira e o que é verdade.

É sagrada a individualidade,
Que não quer ao outro ver prejudicado,
E que sente, pense e age com cuidado,
Pra que todos alcancem a felicidade.

Um agir que leva em conta a equidade
Deve ser, por todos, sempre procurado;
No entanto há um problema, o pecado,
Que nos causa sempre a infelicidade.

Nas esferas da humana sociedade,
O pecado em toda parte é encontrado,
Tem que ser reconhecido e tratado,
Pois expõe nossa vulnerabilidade.

O pecado gera a instabilidade
E está em cada ser, bem instalado,
Este mal, em nós, tem que ser extirpado
Pra que surja uma real fraternidade.

O convívio humano, numa sociedade,
Tem parâmetros pra serem respeitados,
Que não podem nunca, nunca ser quebrados,
Pra mantê-los há governo e autoridade.

Que legislam e servem com honestidade,
Pra que o mal seja, pra sempre, castigado,
E o que é bom seja, de fato, incentivado,
Num ambiente da mais ampla liberdade.

Todo “ismo” que interpreta a realidade
Pra fazer o próprio “eu” ser exaltado
Tem que ser completamente descartado,
Pois ao bem geral não traz utilidade.

E não importa qual a nacionalidade
Todo ser humano tem em si gravado
O conceito do que é certo e errado
Pois por Deus, fomos criados, é verdade!

Sim, voltemo-nos com toda humildade
Para o Criador que tudo nos tem dado,
Por amor, em Cristo, nos tem libertado,
Para Nele ter nova oportunidade.

Cristo é vida, é caminho, é verdade
Com Ele mortos e também ressuscitados,
Nos mais altos céus estamos assentados,
E aqui na terra andando em santidade;

Dedicados a fazer Sua vontade,
Onde o amor ao outro, então, é praticado;
E de coração, o Eterno é adorado,
Numa vida plena aqui e na eternidade!

Gilberto Celeti

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11. SEMPRE EM CRISTO (20 sonetos).
12. NO OCASO DA VIDA (8 sonetos).

LUZEIROS NO MUNDO

LUZEIROS NO MUNDO

lanterna 1

Na escuridão vivemos não se iluda,
No meio de uma geração perversa,
Que ao pecado adere e não desgruda,
E que na impiedade se alicerça.

Que seja a nossa vida qual lanterna
De modo que em nós seja bem visto
Que o Santo Espirito é quem nos governa,
E que agimos refletindo Cristo.

E todos que conosco têm contato
Conheçam a mensagem que liberta
Que age no homem e o transforma de fato
E o faz andar seguro e bem alerta.

Se uma lanterna avisa do perigo
A vida do cristão também indica
A armadilha do vil inimigo
Que sutilmente atrai e prejudica.

Brilhemos neste mundo pra o Senhor
Sinceros, inculpáveis, verdadeiros;
E sempre, motivados pelo amor.
Mostremos que de Deus somos herdeiros.

Gilberto Celeti

“Fazei tudo sem murmurações nem contendas, para que vos tornes irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo, preservando a palavra da vida” (Filipenses 2:15).

“Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente” (Daniel 12:3).