CRISTO ADMIRÁVEL

“Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura. E, vendo-o, divulgaram o que se lhes tinha sido dito a respeito deste menino. Todos os que ouviram se admiraram das cousas referidas pelos pastores.” (Lucas 2.16-18).

Conforme o relato de Lucas, a admiração foi o sentimento comum manifesto pelas primeiras testemunhas dos fatos miraculosos envolvendo o nascimento de Jesus. A mesma atitude tiveram as massas, mais tarde, pois, se maravilhavam diante do ensino e do poder exercido, por ele, ao longo do seu ministério. No evangelho de Lucas, dirigido primeiramente aos gregos, Jesus é apresentado como Filho do Homem, cujo caráter extraordinário abrange duas naturezas: a divina e a humana.

O caráter admirável do Salvador é visto já em sua concepção: leis físicas e biológicas foram alteradas para que ele fosse gerado pelo Espírito Santo, no útero de uma virgem israelita (Lucas 1.35); circunstâncias harmonizadas para trazê-lo ao mundo de acordo com as profecias: Deus moveu César Augusto a decretar o censo em todo o império romano, obrigando o casal viajar de Nazaré para Belém, onde o Cristo deveria nascer (Lucas 2:1).

Admirável também era a sabedoria que o menino revelou desde cedo, como se observa no episódio de Jesus entre os doutores da lei quando tinha apenas 12 anos. “E todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e de suas respostas” (Lucas 2.47). Na verdade, nele estavam ocultos “os tesouros da sabedoria e do conhecimento” (Colossenses 2.3). Durante o ministério público, sua sabedoria era motivo de comentário por parte de seus muitos ouvintes, como aconteceu em Nazaré, onde Jesus morou na infância. Lucas registrou: “Todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que lhe saíam dos lábios…” (Lucas 4.22). A partir de então, sua sabedoria maravilhava também as multidões, enquanto confundia ou silenciava os opositores.

Mas, Jesus personificava ainda o tamanho do poder e da graça de Deus, enchendo de admiração e temor as testemunhas oculares de suas maravilhosas obras. Foi assim na primeira pesca maravilhosa, realizada contra a recomendação e expectativa dos pescadores profissionais. Lucas notou o efeito do milagre: “Pois, à vista da pesca que fizeram, a admiração se apoderou dele (Pedro) e de todos os seus companheiros.” (Lucas 5.9). Reação semelhante tiveram os discípulos, ao testemunharem Jesus acalmando uma tempestade: ficaram cheios “de temor e admiração” (Lucas 8.22-25).

Mas, segundo a Bíblia, Jesus Cristo não é apenas para ser admirado. Deve ser recebido, amado e obedecido. Como crentes, devemos “proclamar as virtudes daquele que nos chamou das trevas, para sua maravilhosa luz.” (1 Pedro 2.9). O primeiro desafio e iniciativa para tal tarefa vem dos pastores de Belém. Tão logo souberam do nascimento de Cristo, saíram falando a mais alguém. (Lucas 2:18).

Antônio Paulo de Oliveira (1951-2021)

O Pr. Antonio Paulo, durante décadas, escrevia para o boletim da Igreja todo domingo e enviava suas mensagens para seus amigos, e as disponibilizava para que fossem reproduzidas. Muitas delas foram reunidas em dois livros: “Nos Passos dos Meninos”, uma publicação da APEC e “Coisas do Alto”, uma publicação da Bunker Editorial. Este último, lançado no início de 2021, que lamentavelmente o Pr. Antonio Paulo, na época presidente da Aliança Pró Evangelização das Crianças (APEC) não chegou a tê-lo em mãos, pois juntamente com sua esposa foram atingidos pelo Covid e partiram para a presença do Senhor.

Suas mensagens dominicais (durante dezenas de anos) são preciosas e compartilho uma delas agora para sua reflexão, inspiração, edificação e para que você possa também compartilhar com seus contatos.

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COMPREENDENDO O NATAL – ENCONTRANDO O EMANUEL

COMPREENDENDO O NATAL

Criador, sustentador do Universo,
Do Altíssimo, o Verbo encarnado,
Com a missão de agir neste mundo perverso
E torná-lo libertado, restaurado.

Incomensurável este bendito plano,
Preparado mesmo antes da eternidade,
Que seria pela ação de um ser humano,
Finalmente erradicada a iniquidade.

No Natal, o mundo todo saiba isto:
Que pra Páscoa verdadeira há um Cordeiro,
Pois nasceu o Emanuel, o Verbo é Cristo!

Não existe fato mais alvissareiro:
Jesus Cristo veio tirar os pecados
E tornar o diabo e o mal aniquilados.

Gilberto Celeti

ENCONTRANDO O EMANUEL

Tendo Cristo sido morto e sepultado,
Sendo Ele santo, puro, impoluto;
No lugar do pecador foi condenado,
Do que nEle crê, Ele é o substituto.

Ressurreto abandonou a sepultura
E está na eterna glória conduzindo
Sua Igreja aqui na terra pra ser pura,
Da Sua presença sempre usufruindo;

Que a Palavra da Verdade anuncia:
Pecadores venham a Cristo arrependidos,
Deixem as trevas, venham para a luz do dia,

Creiam em Cristo, sejam por Ele remidos.
O cristão com Cristo está identificado
Pra viver somente para o Seu agrado!

Gilberto Celeti

  1. O VERBO –
    a. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.” (João 1:1-5).
    b. “O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por meio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” (João 1:10-14).

  2. O NATAL –
    “Então Maria deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou o menino e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam os seus rebanhos durante as vigílias da noite. E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não tenham medo! Estou aqui para lhes trazer boa-nova de grande alegria, que será para todo o povo: é que hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto servirá a vocês de sinal: vocês encontrarão uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. E, de repente, apareceu com o anjo uma multidão do exército celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.” (Lucas 2:7-14).

  3. A PÁSCOA VERDADEIRA –
    a. “Joguem fora o velho fermento, para que vocês sejam nova massa, como, de fato, já são, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento do mal e da maldade, mas com o pão sem fermento, o pão da sinceridade e da verdade.” (1 Coríntios 5:7,8).
    b. “Antes de tudo, entreguei a vocês o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” (1 Coríntios 15:3,4).
    c. “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei. E vocês sabem que ele se manifestou para tirar os pecados, e nele não existe pecado. Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu. Filhinhos, não se deixem enganar por ninguém. Aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele é justo. Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo. Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado, porque nele permanece a semente divina; esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica a justiça não procede de Deus, e o mesmo vale para aquele que não ama o seu irmão.” (1 João 3:4-10).

  4. O RESUMO DE TUDO –
    “Ele nos libertou do poder das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção, a remissão dos pecados. Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. Pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja. Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para ter a primazia em todas as coisas. Porque Deus achou por bem que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.” (Colossenses 1:13-20).

  5. O FUTURO –
    “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos as pessoas mais infelizes deste mundo. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, na sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. E então virá o fim, quando ele entregar o Reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque é necessário que ele reine até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Porque ‘ele sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés’. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente exclui aquele que tudo lhe sujeitou. Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.” (1 Coríntios 15:19-28).

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O Mistério do Natal – poemas a respeito da maravilha da Encarnação do Verbo Eterno.
Sonetos para o Século 21
 – apenas sonetos.

No livro “Sonetos para o Século XXI poemas de um peregrino a caminho da pátria celestial” você encontra 228 sonetos divididos em 12 seções:

1. CAMINHADA (23 sonetos).
2. AMOR À VERDADE (13 sonetos).
3. ESPÍRITO SANTO (13 sonetos).
4. EVANGELHO (42 sonetos).
5. CONFIANÇA (27 sonetos).
6. ORAÇÃO (19 sonetos).
7. SANTIFICAÇÃO (14 sonetos).
8. ADORAÇÃO E LOUVOR (13 sonetos).
9. CONSAGRAÇÃO (13 sonetos).
10. VITÓRIA (23 sonetos).
11. SEMPRE EM CRISTO (20 sonetos).
12. NO OCASO DA VIDA (8 sonetos).

MEDITANDO NO NATAL

Sei que o bem devo fazer
Mas a inclinação para o mal,
O pecado original,
Me obrigam a ceder.

Esta força tão estranha,
Não consigo dizer: Não!
Eu me encontro em Adão,
Numa teia qual aranha.

Levo o fio por onde passo
E me enredo mais e mais.
De escapar não sou capaz.
É patente o meu fracasso.

Pecador, sim; réu confesso!
Sou culpado por meus atos,
Não escondo estes fatos,
Para o inferno tenho ingresso.

Pude então, bem perceber
Um projeto sem igual
Meditando no Natal:
Deus, um homem veio a ser!

Uma virgem um filho gera,
Preciosa Encarnação,
Que traz graça e salvação.
Tem início nova era.

E o Verbo, que é Jesus
Cumpre toda a Escritura;
Sua vida é justa e pura
E se dá por mim na cruz!

Meu pecado é tirado…

Gilberto Celeti

“Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que, nele, fossemos feitos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5:21).

Esta é a poesia que encerra o livro ^O MISTÉRIO DO NATAL”, uma publicação da Bunker Editorial

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A PLENITUDE DO TEMPO

“Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei.” (Gálatas 4.4).

Deus é eterno. Nesta condição, vive fora do tempo, não sofrendo alterações com o passar dos anos. Mesmo assim, faz uso do tempo e das épocas na realização de seus planos, que são elaborados para cumprimento num tempo determinado. Foi o que se deu com a redenção. Na “plenitude do tempo”, Deus enviou seu Filho ao mundo. Plenitude significa hora exata, tempo perfeito, melhor momento.

Naqueles dias havia entre os judeus grande expectativa por um libertador. A religião judaica, embora monoteísta, tinha se tornado morta e farisaica, não satisfazendo aos anseios espirituais do povo. No mundo pagão, havia insatisfação com a filosofia grega, incapaz de preencher o vazio existencial das pessoas.

O momento político era favorável. Ao chegarem ao poder, os romanos haviam interligado as principais cidades do império com estradas, facilitando os deslocamentos. As leis romanas garantiam os direitos dos cidadãos e todo o mundo falava ou entendia latim e grego, facilitando a comunicação. Verdadeiramente, tinha chegado a plenitude do tempo para a chegada de Cristo e para a divulgação de sua mensagem. Até o decreto de César, obrigando a locomoção de José e Maria para Belém, se deu na hora certa. Tudo aconteceu no lugar, na hora e nas condições planejadas por Deus.

Enquanto realizava seu ministério, Jesus Cristo também agiu em absoluta sincronia com a hora de Deus. Na festa de casamento em Caná da Galileia, onde realizou seu primeiro milagre, a mãe de Jesus lhe comunicou, preocupada, a falta de vinho. Mas Jesus lhe disse: “Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.” (João 2.4).

É preciso entender e praticar esse conceito cristão: Deus fará o que pretende em sua hora. Desse modo, ansiedade, coação ou nervosismo humano serão inúteis e desnecessários, pois Deus trabalha a seu tempo.

Ansiosos também estavam os irmãos (na carne) de Jesus, querendo que Ele se expusesse ao conhecimento público para ganhar fama. Resposta de Cristo: “O meu tempo ainda não chegou.” (João 7.6). Até sua morte estava dentro do cronômetro divino. No Getsêmani, o Senhor entendia haver chegado o seu momento: “Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti.” (João 17.1).

Começava ali o drama da redenção, resultando na morte vicária de Cristo, que, segundo o apóstolo Paulo, “morreu a seu tempo pelos ímpios.” (Romanos 5.6). Às vezes, ao analisarmos as obras e o tempo de Deus, ficamos com a impressão que Deus está adiantando ou atrasando o seu relógio. Observe estes versículos que tratam da tribulação e volta de Cristo: “Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo.” (Mateus 24.22). “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.” (2 Pedro 3.9).

É recomendável valorizar e aproveitar a graça, que não dura para sempre. “Porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça.” (Atos 17.31). À medida que o tempo caminha para a consumação, os crentes precisam pregar em tempo e fora de tempo, para assim alcançar muitos para o Senhor.

Antônio Paulo de Oliveira (1951-2021)

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NATAL – MISTÉRIO DA PIEDADE

“Sem dúvida, grande é o mistério da piedade: ‘Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, visto pelos anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória.’” (1 Timóteo 3:16).

Pensemos por alguns instantes naquele que foi manifestado na carne – Jesus Cristo! Ele é identificado nas páginas do Evangelho segundo João como o VERBO: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” (João 1:1-3,14).

Como explicar o Milagre da Encarnação do Verbo? É como o Milagre da Criação do Universo! Extraordinário! E só podemos afirmar: “Pela fé, entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não são visíveis.” (Hebreus 11:3). Da mesma maneira, pela fé, entendemos que o Criador se fez homem!

Nunca nos esqueçamos do texto de Gálatas 4:4,5: “Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.”

O Mistério da Piedade significa que o Criador cumpriu a Sua promessa dada a Adão e Eva, de que um descendente da mulher viria, esmagaria a cabeça de satanás, pagaria o devido preço do resgate, e salvaria o homem perdido.

Como explicar também o Milagre da Adoção, de sermos agora, em Jesus Cristo, filhos de Deus? E João iniciando o seu Evangelho, falando da vinda de Jesus Cristo ao mundo deixou bem claro que: “O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por meio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” (João 1:10-13).

É tempo de Adorar ao Deus Triúno, o Pai, o Filho e o Espírito Santo e louvá-lo e agradecê-lo:

  • Pela bênção de reconhecê-lo como o Todo poderoso Criador.
  • Pela bênção de reconhecer Jesus Cristo como o Verbo Encarnado.
  • Pela bênção de ser adotado como filho de Deus, pela ação poderosa do Espírito Santo.

CELEBREMOS O NATAL DIGNAMENTE!

Precisamos celebrar o NATAL dignamente, lembrando quem é Aquele que nasceu em Belém, como Ele nasceu e por quê:

  • “E vocês sabem que ele se manifestou para tirar os pecados, e nele não existe pecado.” (1 João 3:5).
  • “Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” (1 João 3:8)
  • “Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele.” (1 João 4:9)
  • “E nós temos visto e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo.” (1 João 4:14).

Jesus veio na mais profunda humilhação – Senhor que se fez servo! Jesus é o Verbo Eterno, o Filho de Deus que se fez homem. “Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus. Pelo contrário, ele renunciou a tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano, ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte – morte de cruz. Por isso Deus deu a Jesus a mais alta honra e pôs nele o nome que é o mais importante de todos os nomes, para que, em homenagem ao nome de Jesus, todas as criaturas no céu, na terra e no mundo dos mortos caiam de joelhos e declarem abertamente que Jesus cristo é o Senhor, para a glória de Deus, o Pai” (Filipenses 2.6-11 – Linguagem de Hoje).

  • Olhemos para Deus com fé e gratidão. Não poderíamos jamais imaginar receber um presente assim tão maravilhoso.
  • Olhemos para nós mesmos e reconhecendo a nossa insignificância e fragilidade. Aprendamos a ser humildes como Jesus.
  • Olhemos para o próximo ao nosso lado e ao nosso redor com amor e consideração, promovendo a reconciliação e o perdão.
  • Olhemos para o mundo perdido e que sofre por não conhecer Quem, Como e Porque Jesus nasceu em Belém, e movidos de compaixão comuniquemos a boa nova da salvação com muito mais empenho.

ANUNCIEMOS O MISTÉRIO DA PIEDADE

Estamos em Dezembro e na data que se convencionou chamar de Natal, é importante aproveitá-la para dizer a alto e bom som, ser esta a data mais significativa, em todo o mundo. Sim este fato precisa ser conhecido e anunciado – Nasceu Jesus Cristo, o Verbo de Deus encarnado!

Grande! Grande! Grande!
Grande é o mistério da piedade!
Venha! Venha! Venha!
Venha e conheça toda a verdade:
Natal! Natal! Natal!
O Verbo de Deus, Criador do mundo,
Natal! Natal! Natal!
Veio qual bebê, homem se tornou!
Grande! Grande! Grande!
Grande é o mistério da piedade!

“Então Maria deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou o menino e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.” (Lucas 2.7).

Todos já estão dizendo a todos: FELIZ NATAL! A influência cultural do cristianismo é muito forte em todo o mundo e todos sabem que Natal é a data que os cristãos usam para comemorar o nascimento de Jesus Cristo.

É claro que há uma ênfase nos aspectos externos com relevância para os aspectos festivos e consumistas e que o verdadeiro sentido do Natal acaba se perdendo. Não há lugar para a essência do Natal!

Vamos neste mês de dezembro:

  • Realizar encontros de Natal – O Natal chegou! É tempo de anunciar as boas novas da salvação. Façamos programações especiais, aproveitando a oportunidade natalina, em nossa rua, em nosso prédio, em nossa vizinhança, onde for possível. Quantos mais encontros de Natal fizermos, mais pessoas descobrirão que Deus as ama com amor eterno!
  • Orar por aqueles que vivem em países onde não há liberdade para que comemorem o Natal – o Natal chegou! Como as pessoas da Coreia do Norte, Afeganistão, Somália, Líbia, Paquistão, Eritreia, Iêmen, Irã, Nigéria, Índia, Iraque, Síria, Sudão, Arábia Saudita, Maldivas, Egito, China, Mianmar, Vietnã, Mauritânia e tantos outros conhecerão o Mistério da Piedade?
  • Renovar os compromissos diante do SENHOR, de obedecer com muito mais amor e dedicação a obra para a qual ele nos chamou e designou – sermos Suas testemunhas. Pregar o evangelho a toda criatura. Pregar arrependimento para remissão de pecados a todos os povos. Fazer discípulos de Cristo em todas as nações

Sendo assim, e de fato, só assim, podemos dizer: FELIZ NATAL!

E ATÉ QUANDO CELEBRAREMOS O NATAL?

Na carta aos Efésios lemos que Deus “nos revelou o mistério da sua vontade, segundo o seu propósito, que ele apresentou em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra.” (Efésios 1:9,10).

Sabemos que a plenitude do tempo chegou, quando Jesus Cristo nasceu. Desde então e até hoje, vivemos um período da história que é chamado de “os últimos dias”. No momento em que Jesus nasceu e entrou na história o tempo do fim de todas as coisas chegou. E como deixou bem claro o apóstolo Pedro: “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a julguem demorada. Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento. Porém, o Dia do Senhor virá como um ladrão. Naquele dia os céus passarão com grande estrondo, e os elementos se desfarão pelo fogo. Também a terra e as obras que nela existem desaparecerão. Uma vez que tudo será assim desfeito, vocês devem ser pessoas que vivem de maneira santa e piedosa, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus. Por causa desse dia, os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos se derreterão pelo calor. Nós, porém, segundo a promessa de Deus, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça.” (2 Pedro 3:8-13).

A paciência e a longanimidade de Deus, em permitir que cheguemos ao final de 2021 é maravilhosa. Ainda é tempo de salvação, ainda é tempo de pessoas se arrependerem de seus pecados, ainda é tempo de pessoas confiarem no amor de Deus, crendo em Jesus Cristo, o Seu filho unigênito. Mas este tempo da oportunidade passará. Será que haverá Natal ao final de 2022? Venha, enquanto é tempo, e receba a Cristo!

“Ele nos libertou do poder das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção, a remissão dos pecados. Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. Pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja. Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para ter a primazia em todas as coisas. Porque Deus achou por bem que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.” (Colossenses 1:13-20).

Este é O MISTÉRIO DA PIEDADE!

Os que o conhecem vivem de maneira santa e piedosa, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, segundo a promessa de Deus, esperando novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça.” (2 Pedro 3:12-13).

São estrangeiros e peregrinos neste mundo e sabem que pertencem a Deus, “em Cristo Jesus, o qual se tornou para “eles”, da parte de Deus, sabedoria, justiça, santificação e redenção, para que, como está escrito, “aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”. (1 Coríntios 1:30,31).

INEXPLICÁVEL E MARAVILHOSO!

Maravilha-me o que é inexplicável,
Como a vida que palpita no universo,
Cuja ordem e estrutura admirável,
Tornam a criação um fato incontroverso.

E o pecado entrando, queda desastrosa,
Não altera o projeto soberano;
Deus atua de forma maravilhosa,
E na história humana cumpre o Seu Plano.

E no homem se vê sempre a dualidade:
Quer ser bom, mas ao mal é aprisionado,
E oscila entre a mentira e a verdade,
Por ter sido concebido em pecado.

Passam anos, passam séculos, milênios,
E as Babéis humanas sempre em decadência;
Pouco importa se estultos ou se gênios,
Ninguém livra-se de sua putrescência.

Maravilha-me o que é inexplicável,
Como o Verbo Eterno se tornou humano,
Deus o Criador, de forma inefável,
Pra salvar o homem executou Seu plano.

Muito grande é o mistério da piedade,
A história verdadeira do Natal,
Jesus Cristo, o caminho e a verdade,
É a vida, que nos liberta do mal.

Vida santa e perfeita, foi à Cruz.
Foi pelo nosso pecado imolado;
Pão da vida e do mundo a pura luz,
Vitoriosamente, foi ressuscitado.

Maravilha-me o que é inexplicável,
Como ter o homem um novo nascimento,
Que se torna totalmente afiançável
Quando chega à Cristo em arrependimento,

E O recebe, pela fé, em sua vida!
Sim, em Cristo é uma nova criatura,
Pois ao Espírito de Deus deu acolhida,
Pra viver e andar aqui de forma pura.

Breve o tempo chega ao fim, logo se encerra,
E serão em Cristo as coisas congregadas,
Tanto as que estão nos céus como na terra,
Hão de ser perfeitamente harmonizadas.

Sim, olhemos o universo e Jesus Cristo,
Permitindo-nos ficar maravilhados.
Há uma boa nova e que consiste nisto:
Crer em Cristo para sermos resgatados!

Consciente estou que minha vida agora,
Minha meta e também minha esperança;
Minha alma, o que sente e o que labora,
Busca apenas ter com Cristo semelhança!

Gilberto Celeti

Sendo assim, e de fato, só assim, podemos dizer: FELIZ NATAL!

INEXPLICÁVEL E MARAVILHOSO!

Maravilha-me o que é inexplicável,
Como a vida que palpita no universo,
Cuja ordem e estrutura admirável,
Tornam a criação um fato incontroverso.

E o pecado entrando, queda desastrosa,
Não altera o projeto soberano;
Deus atua de forma maravilhosa
E na história humana cumpre o Seu Plano
.

E no homem se vê sempre a dualidade:
Quer ser bom, mas ao mal é aprisionado,
E oscila entre a mentira e a verdade
Por ter sido concebido em pecado.

Passam anos, passam séculos, milênios,
E as Babéis humanas sempre em decadência;
Pouco importa se estultos ou se gênios,
Ninguém livra-se de sua putrescência.

Maravilha-me o que é inexplicável,
Como o Verbo Eterno se tornou humano,
Deus o Criador, de forma inefável,
Pra salvar o homem executou Seu plano.

Muito grande é o mistério da piedade,
A história verdadeira do Natal,
Jesus Cristo, o caminho e a verdade,
É a vida, que nos liberta do mal.

Vida santa e perfeita, foi à Cruz.
Foi pelo nosso pecado imolado;
Pão da vida e do mundo a pura luz,
Vitoriosamente, foi ressuscitado.

Maravilha-me o que é inexplicável,
Como ter o homem um novo nascimento,
Que se torna totalmente afiançável
Quando chega à Cristo em arrependimento,

E O recebe, pela fé, em sua vida!
Sim, em Cristo é uma nova criatura,
Pois ao Espírito de Deus deu acolhida,
Pra viver e andar aqui de forma pura.

Breve o tempo chega ao fim, logo se encerra,
E serão em Cristo as coisas congregadas,
Tanto as que estão nos céus como na terra,
Hão de ser perfeitamente harmonizadas.

Sim, olhemos o universo e Jesus Cristo,
Permitindo-nos ficar maravilhados.
Há uma boa nova e que consiste nisto:
Crer em Cristo para sermos resgatados!

Consciente estou que minha vida agora,
Minha meta e também minha esperança;
Minha alma, o que sente e o que labora,
Busca apenas ter com Cristo semelhança
!

Gilberto Celeti

Sem dúvida, grande é o mistério da piedade: ‘Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, visto pelos anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória.’” (1 Timóteo 3:16)

A BÊNÇÃO DO NATAL

nascimento-nativityEram só pobres pastores
Totalmente embevecidos
Com o que presenciaram.
Não estão os refletores,
Sobre os grandes, acendidos.
Nos humildes, sim, focaram.

E aquela bênção antiga,
Pelos séculos guardada,
Tem agora o cumprimento!
E lá dentro da barriga,
Uma vida é gerada,
Cumpre Deus o Seu intento!

Era pois o tempo certo.
Deus envia o próprio Filho
E assim cumpre a promessa!
Pastores boquiabertos,
Homens pobres, maltrapilhos,
À Belém, correm às pressas.

O Eterno se fez gente,
Em Belém, casa do pão,
Para tirar o pecado,
Derrotar a vil serpente,
Dar eterna salvação,
Ser morto e ressuscitado!

Fez-se homem o menino,
Cheio de graça e verdade,
Para ser na cruz pregado!
E na alma brota um hino
De real felicidade,
De quem nele é perdoado!

E até hoje é surpreendente
Que este santo e real mistério
É pra humildes revelado.
Homens que se tornam crentes
Levam a mensagem à sério,
E por Deus são transformados!

Tendo o Filho, então, nos dado,
Deus com Ele nos dá tudo,
E Seu Espírito em nós vive.
Quem a Cristo tem achado
Não pode mais ficar mudo
Conta por que está livre.

Gilberto Celeti

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7. SANTIFICAÇÃO (14 sonetos).
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