A PLENITUDE DO TEMPO

“Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei.” (Gálatas 4.4).

Deus é eterno. Nesta condição, vive fora do tempo, não sofrendo alterações com o passar dos anos. Mesmo assim, faz uso do tempo e das épocas na realização de seus planos, que são elaborados para cumprimento num tempo determinado. Foi o que se deu com a redenção. Na “plenitude do tempo”, Deus enviou seu Filho ao mundo. Plenitude significa hora exata, tempo perfeito, melhor momento.

Naqueles dias havia entre os judeus grande expectativa por um libertador. A religião judaica, embora monoteísta, tinha se tornado morta e farisaica, não satisfazendo aos anseios espirituais do povo. No mundo pagão, havia insatisfação com a filosofia grega, incapaz de preencher o vazio existencial das pessoas.

O momento político era favorável. Ao chegarem ao poder, os romanos haviam interligado as principais cidades do império com estradas, facilitando os deslocamentos. As leis romanas garantiam os direitos dos cidadãos e todo o mundo falava ou entendia latim e grego, facilitando a comunicação. Verdadeiramente, tinha chegado a plenitude do tempo para a chegada de Cristo e para a divulgação de sua mensagem. Até o decreto de César, obrigando a locomoção de José e Maria para Belém, se deu na hora certa. Tudo aconteceu no lugar, na hora e nas condições planejadas por Deus.

Enquanto realizava seu ministério, Jesus Cristo também agiu em absoluta sincronia com a hora de Deus. Na festa de casamento em Caná da Galileia, onde realizou seu primeiro milagre, a mãe de Jesus lhe comunicou, preocupada, a falta de vinho. Mas Jesus lhe disse: “Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.” (João 2.4).

É preciso entender e praticar esse conceito cristão: Deus fará o que pretende em sua hora. Desse modo, ansiedade, coação ou nervosismo humano serão inúteis e desnecessários, pois Deus trabalha a seu tempo.

Ansiosos também estavam os irmãos (na carne) de Jesus, querendo que Ele se expusesse ao conhecimento público para ganhar fama. Resposta de Cristo: “O meu tempo ainda não chegou.” (João 7.6). Até sua morte estava dentro do cronômetro divino. No Getsêmani, o Senhor entendia haver chegado o seu momento: “Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti.” (João 17.1).

Começava ali o drama da redenção, resultando na morte vicária de Cristo, que, segundo o apóstolo Paulo, “morreu a seu tempo pelos ímpios.” (Romanos 5.6). Às vezes, ao analisarmos as obras e o tempo de Deus, ficamos com a impressão que Deus está adiantando ou atrasando o seu relógio. Observe estes versículos que tratam da tribulação e volta de Cristo: “Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo.” (Mateus 24.22). “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.” (2 Pedro 3.9).

É recomendável valorizar e aproveitar a graça, que não dura para sempre. “Porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça.” (Atos 17.31). À medida que o tempo caminha para a consumação, os crentes precisam pregar em tempo e fora de tempo, para assim alcançar muitos para o Senhor.

Antônio Paulo de Oliveira (1951-2021)

O Pr. Antonio Paulo, durante décadas, escrevia para o boletim da Igreja todo domingo e enviava suas mensagens para seus amigos, e as disponibilizava para que fossem reproduzidas. Muitas delas foram reunidas em dois livros: “Nos Passos dos Meninos”, uma publicação da APEC e “Coisas do Alto”, uma publicação da Bunker Editorial. Este último, lançado no início de 2021, que lamentavelmente o Pr. Antonio Paulo, na época presidente da Aliança Pró Evangelização das Crianças (APEC) não chegou a tê-lo em mãos, pois juntamente com sua esposa foram atingidos pelo Covid e partiram para a presença do Senhor.

Suas mensagens dominicais (durante dezenas de anos) são preciosas e compartilho uma delas agora para sua reflexão, inspiração, edificação e para que você possa também compartilhar com seus contatos.

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O PASSARINHO E A SOBERANIA DE DEUS

“Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai.” (Mateus 10:29).

Permaneço assentado junto à mesa de jantar de minha sala onde leio e estudo a Bíblia. Como a tarde está fria, mantenho a cortina aberta mas o vidro fechado. De repente, ao olhar para o parque do outro lado da rua, percebo um passarinho voando rápido em minha direção, até se arrebentar contra o vidro da janela, e ser lançado por terra, morto. O vidro ficou manchado de sangue e eu fiquei consternado, morrendo de pena do bichinho.

O acidente me trouxe à memória a Palavra de Cristo registrada em Mateus 10:29, segundo a qual, nenhum passarinho cai sem Deus permitir. Este verso se constitui notável declaração da soberania de Deus. Poucas doutrinas bíblicas são tão abrangentes, maravilhosas e surpreendentes quanto esta. A soberania trata da posição e do governo de Cristo como rei do universo. O seu poder é tanto que nada foge ao seu controle, nem mesmo as coisas consideradas pequenas ou acidentais, como a morte de um passarinho. Jesus Cristo garante que nada acontece no mundo sem o consentimento divino.

O lado maravilhoso desse conceito reside no fato de que Deus interfere nos planos, nos mecanismos e atividades do mundo, determinando com precisão o que, quando e como tudo deve ocorrer, bem como interferindo ou impedindo que certas ações aconteçam ou alterando o desfecho dos planos contrários à sua vontade. Quando se considera a complexidade de ações desse mundo superpovoado, esta verdade se torna quase incompreensível.

Uma das melhores ilustrações bíblicas da soberania de Deus aparece na vida de José do Egito. No final de sua vida, ao resumir sua longa e sofrida história, reconhece a ação soberana de Deus, até nas situações mais dolorosas e injustas, vividas ainda na casa de seu pai. De princípio, José parecia confirmar a lei de Murphy: o que é ruim, vai ficar pior. Se em casa a inveja e falta de gentileza eram ruins, a coisa ficou pior quando seus irmãos tentaram exterminá-lo nos campos de Dotã e pior ainda quando o venderam aos midianitas, para depois ser levado como escravo para o Egito.

É certo que na nova terra o jovem teve algum alívio, embora passageiro. Na terra do Nilo, foi escravo do comandante da guarda do Faraó, onde obteve promoção e reconhecimento, mas teve também que enfrentar tentações diárias. Ao se recusar manter um caso com a mulher de seu senhor, José foi jogado na prisão. Até ali a lei de Murphy se estabelecia na experiência do jovem hebreu. Por que Deus permitia tanto sofrimento? O que Deus queria afinal? Por que Ele não intervinha? Onde estava Deus? Deus estava ali, ao seu lado. Diz Gênesis 29:21: “O Senhor era com José, e lhe foi benigno, e lhe deu mercê perante o carcereiro”.

Na verdade, Deus era bondoso com o jovem, à medida que o treinava para maiores coisas. José não estava sob a lei de Murphy. Deus estava governando sobre as circunstâncias, para o seu bem, mas o entendimento deste mistério só obteve anos mais tarde, quando disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; mas Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida.” (Gênesis 50:20).

O desfecho inesperado e glorioso que Deus deu a José, tirando-o da masmorra para o palácio, deixa claro que o Senhor governa sobre tudo, até mesmo sobre as maldades e ataques dos homens. Mesmo que permita que as pessoas elaborem seus planos, muitos deles sórdidos. No final, triunfa sobre os planos humanos, estabelecendo sua vontade soberana. No caso de José, Deus interferiu até mesmo na vida do pagão Faraó, fazendo-o admitir um escravo hebreu em sua presença, aceitando suas palavras e conselhos, chegando a exaltá-lo como a segunda pessoa do seu país.

Certamente há um paralelo entre Gênesis 50:20 e Romanos 8:28 que afirma: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”.

A doutrina da soberania de Deus deve ajudar o crente a ter paciência, esperança, paz, resignação e fé diante das dores da vida, pois no final, tudo há de contribuir para o seu bem, como se deu com José, pois nada acontecerá neste mundo sem Deus consentir. Nem mesmo o acidente de um passarinho, no vidro de sua janela.

Antônio Paulo de Oliveira (1951-2021)

Breve Histórico:

O Pr. Antônio Paulo de Oliveira, com sua esposa Ana Lúcia Sicsu de Oliveira serviu 13 anos como missionário na APEC (1975-1988) e 33 anos como pastor na Igreja Batista Regular (1988-2021). Pastoreou a Igreja Batista Regular Central em Boa Vista/RR (1988-2000). Depois veio para a Igreja Batista Regular do Bairro Assunção em São Bernardo do Campo/SP (2000-2020). Em dezembro de 2020 retornou para Boa Vista para pastorear a Igreja Batista Regular Calvário, onde ficou pouquíssimo tempo (12/2020–02/2021), pois tanto ele como sua esposa, devido à Covid 19, foram chamados pelo Senhor à Sua presença, no céu.

Durante todos estes anos, seu coração, como o de sua esposa sempre estiveram ligados à APEC. A. Paulo foi professor em diversos Cursos, conferencista nos Simpósios e Congressos, articulista da Revista “O Evangelista de Crianças” e membro da Diretoria Nacional, exercendo a presidência muitas vezes.

Durante os anos do seu pastorado, a cada semana, eu recebia uma preciosa mensagem do meu amigo, Pr. Antônio Paulo de Oliveira. Algumas de suas mensagens semanais (quase todas com o sabor de crônicas), foram reunidas em dois livros: “No Passo dos Meninos”, uma publicação da APEC e “Coisas do Alto”, uma publicação da Bunker Editorial. Este último, lançado também no início de 2021, lamentavelmente o Pr. Antonio Paulo não chegou a tê-lo em mãos.

Estou certo que o Pr. Antônio Paulo teria uma alegria imensa que suas mensagens fossem abençoadoras para o maior número de pessoas possível, razão pela qual a cada semana estamos enviando para nossos contatos. Pode também compartilhar para seus amigos.

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BEM AVENTURANÇA ETERNA

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Olhando com atenção para o planeta,
Que é do ser humano a habitação,
Pergunto: Quem é mesmo que o sustenta,
No espaço de infinita amplidão?

Pergunto: Quem é mesmo o arquiteto
Que dá para as galáxias direção?
E que pra o homem tem nobre projeto:
Fazer morada no seu coração?

E ouço um som de estrondosa trombeta
Ressonado no universo, qual canção,
Do amor de Deus, que de forma concreta
Abriu caminho para a salvação.

Pois tornou-se, o Verbo Eterno, um feto,
Tomando nossa humana condição,
E sem pecado, santo, justo e reto,
Na cruz se deu pra nossa expiação.

Cordeiro que, de forma tão completa,
Tirou, pra sempre, do homem a maldição
Da morte, do pecado e do capeta;
Dando ao que em Cristo crê, libertação.

E a prova é que da morte ressurreto,
No céu, após gloriosa ascensão,
Mandou-nos, com seu Pai, o paracleto
Que em nós habita e nos dá direção.

E mesmo que o cosmos se derreta,
O Criador, aos seus, têm em sua mão
Por isso, em Deus minha alma se aquieta
E lhe bendiz, em grata adoração!

Gilberto Celeti

Isaías 54:10 – Mesmo que os montes se retirem e as colinas sejam removidas, a minha misericórdia não se afastará de você, e a minha aliança de paz não será removida”, diz o Senhor, que se compadece de você.

Salmo 96 – TRIBUTO À GLÓRIA E MAJESTADE DE DEUS

tributo a glória e majestade de Deus - Salmo 96

Um novo cântico, ao Senhor, cantai.
A Sua glória, aos povos, anunciai.
A Sua salvação, sim, proclamai.
Diante do Senhor, vinde, adorai.

Só Ele é digno de ser louvado.
De glória e honra está coroado.
De santidade está adornado.
Seja por todos reverenciado.

E reconheçam os povos Sua grandeza.
A criação mostra sua realeza.
Mantém o mundo com grande firmeza.
E julga as gentes com total justeza.

Ó Deus, que bela é Sua santidade.
Maravilhosa é Sua bondade.
Surpreendente é Sua Majestade.
Indescritível Sua fidelidade.

De todas as nações formando um povo.
Aqueles que em Jesus nascem de novo.
Com a história do Evangelho eu me comovo.
E essa história eu creio e promovo.

O Verbo Eterno, Cristo encarnado.
Desceu do céu para ser crucificado.
Quem nEle crê é salvo e libertado.
Eternamente está justificado.

Um novo cântico, ao Senhor, cantai.
A Sua glória, aos povos, anunciai.
A Sua salvação, sim, proclamai.
Diante do Senhor, vinde, adorai.

Gilberto Celeti
SALMO 96

UM APELO À JUSTIÇA DE DEUS – O SALMO 94

sALMO 94

1 – APELO À VINGANÇA DIVINA

Ó Senhor, Deus das vinganças,
Resplandece! Resplandece!
Só em ti há esperança,
Ouve, ó Deus, a minha prece.

A terrível malandança
Sobre a terra prevalece,
A injustiça faz chupança,
Todos querem só benesses.

Deus acabe com a festança
Não demore, ó Deus, se apresse,
Põe um fim nesta lambança,
Pois o bem desaparece.

Grande é a insegurança,
Descem sombras, anoitece.
Ó Senhor Deus das vinganças,
Resplandece! Resplandece!

2 – A PERVERSIDADE HUMANA

Os soberbos, os perversos
Vibram com a iniquidade,
No pecado vivem imersos,
Agem com impiedade.

Fazem o povo andar disperso
Na miserabilidade
Criam um clima controverso
E estendem a sua maldade.

Totalmente adversos
À justiça e à bondade,
Faz ficarem submersos
A virtude e a verdade.

Deus! Juiz deste universo
Tua é a glória e a majestade,
Dá o pago aos perversos,
Prevaleça a equidade!

3 – O BEM-AVENTURADO

É um bem-aventurado
Quem por Deus é repreendido
E por Ele é ensinado
Sem ter nada merecido.

Que por Deus é levantado
Para, sendo destemido,
Colocar-se engajado
Para ver o mal banido.

Totalmente confiado
Que Deus ama o oprimido,
Com Suas armas equipado
É por Cristo revestido,

O Evangelho é pregado,
Pelo Espírito ungido,
Que faz Deus ser exaltado
Quando Cristo é conhecido!

4 – UM APELO À LUCIDEZ

Lancem fora a insensatez,
Busquem o conhecimento,
Lancem fora a estupidez,
Pensem por um só memento:

Os ouvidos, quem os fez?
Quem lhes deu acabamento?
E os olhos, quem os fez?
Quem lhes deu o adestramento?

E o pensar com nitidez?
Quem deu o ajuizamento?
Quem ao pó, deu solidez?
E pôs nele o Seu alento?

Reconheçam de uma vez:
Deus tem todo o entendimento!
E aquele que é soez
Por Deus terá julgamento!

5 – BÊNÇÃO PARA O ARREPENDIDO

O Eterno é onisciente,
Nada fica escondido.
Não é o homem inocente,
No pecado está perdido.

O que vale é ser prudente
E, então, arrependido,
Em Jesus tornar-se crente,
Sendo por Ele remido,

Pra um viver que é diferente,
Pelo Espírito enchido
Para ser de Deus agente
Bem leal, comprometido.

E que permanentemente
Em Deus fica escondido,
Sendo por Deus, totalmente
E eternamente protegido!

Gilberto Celeti

Poema que tem como base o SALMO 94 (confira)

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4. EVANGELHO (42 sonetos).
5. CONFIANÇA (27 sonetos).
6. ORAÇÃO (19 sonetos).
7. SANTIFICAÇÃO (14 sonetos).
8. ADORAÇÃO E LOUVOR (13 sonetos).
9. CONSAGRAÇÃO (13 sonetos).
10. VITÓRIA (23 sonetos).
11. SEMPRE EM CRISTO (20 sonetos).
12. NO OCASO DA VIDA (8 sonetos).

Salmo 93 – O PODER E A MAJESTADE DE DEUS

SALMO 93

Reina o Senhor Onipotente,
Revestido, sim, de Majestade!
Todo o Universo, reverente,
É sujeito à Sua Vontade.

E se aqui na Terra há bramido
Fortes como os vagalhões do mar,
Que deixam os homens aturdidos,
Que não sabem pra onde navegar,

É do homem que vem a ruína,
Pelo amor que mostra ao pecado,
Por suas ações de vil rapina,
Que deixam o mundo transtornado.

Nosso olhar se volta pra as alturas
Para o que é Todo Poderoso,
Mas também que é cheio de ternura
E age só de modo gracioso.

Que já deu-nos o maior presente,
Jesus Cristo, e nEle a salvação.
Confiado nEle, tão somente,
Prosseguimos sem hesitação,

Proclamando a imutabilidade
Do Deus Santo que é soberano,
Que agindo com fidelidade
Realiza o Seu Sábio Plano.

Gilberto Celeti

SALMO 93

 

BEIJAI O FILHO

BEIJAI O FILHO

salmo 2

Nações do mundo todo alvoroçadas,
Seus líderes reunidos fazem planos;
Estão contra o Eterno, rebeladas,
Em suas mentes prevalece o engano.

E mudam leis querendo liberdade
Para fazer o que Deus abomina
Almejam ver a humana sociedade
Na anarquia e na indisciplina.

Mas eis que o Deus Eterno, Soberano,
Sorri ao ver tamanha presunção,
O Seu Ungido é quem estará no trono
E reinará com o cetro em sua mão.

Ó reis, governadores, magistrados,
Aprendam esta lição, a Deus respeitem,
Não continuem agindo equivocados,
Beijem o Filho e nEle se deleitem.

Pois o juízo vem e não demora,
De tudo cada um prestará contas;
Não percam a chance e se convertam agora,
Não se associem a quem a Deus afronta.

E quem em Deus confia plenamente,
E nEle se mantém refugiado,
Será abençoado eternamente,
Eternamente um bem-aventurado.

Gilberto Celeti

Salmo 2:
1 Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs?
2 Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido, dizendo:
3 Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas.
4 Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles.
5 Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no seu furor os confundirá.
6 Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião.
7 Proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei.
8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão.
9 Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro.
10 Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra.
11 Servi ao SENHOR com temor e alegrai-vos nele com tremor.
12 Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nele se refugiam.