salmo 119 – verso 85

Para mim abriram covas os soberbos, que não andam conforme a tua lei.” (Salmo 119:85).

Ao analisarmos, com critério e seriedade, a estrutura da sociedade humana em cada nação iremos constatar que há uma quantidade imensa de pessoas que tem sua subsistência diária ligada ao crime, sejam aqueles que praticam atos criminosos (tráfico de drogas, corrupção generalizada, contrabando, prostituição, roubos de carros e de cargas, venda ilegal de armas, tráfico de gente e de órgãos físicos, assaltos à residências, contratação de assassinos profissionais, charlatões e enganadores de todo tipo, inclusive religiosos, etc.) sejam aqueles que têm na luta contra o crime o seu ganha-pão (as forças armadas, as muitas classes de policiais, as empresas de segurança particulares, os vigias, os que trabalham em seguradoras, os que trabalham no sistema da justiça, os que escrevem matérias para os jornais ou divulgam as notícias nos meios de comunicação, etc.)

É impossível imaginar-se vivendo num ambiente livre do crime, onde todos vivessem conforme a lei de Deus, isso porque nós mesmos, se conhecemos nosso próprio coração sabemos como é fácil andar no “caminho largo e espaçoso” dos que não se preocupam com a palavra e a vontade de Deus, ao mesmo tempo, como é difícil ouvir e seguir no caminho da sabedoria. E a Sabedoria clama. E o Entendimento faz ouvir a sua voz. Escute:

“A Sabedoria se coloca no topo dos lugares elevados, junto ao caminho, nas encruzilhadas das veredas. Junto aos portões, à entrada da cidade, à entrada dos portões ela está gritando: ‘É para vocês, homens, que eu clamo; e a minha voz se dirige aos filhos dos homens. Vocês, ingênuos, entendam a prudência; e vocês, tolos, entendam a sabedoria. Escutem, pois falarei coisas excelentes; os meus lábios dirão o que é reto. Porque a minha boca proclamará a verdade; os meus lábios detestam a maldade. Todas as palavras da minha boca são justas; não há nelas nenhuma coisa torta, nem perversa. Todas são retas para os que têm compreensão e justas, para os que acham o conhecimento. Aceitem o meu ensino, em vez da prata, e o conhecimento, em lugar do ouro escolhido. Porque a sabedoria é melhor do que as joias, e tudo o que se possa desejar não se compara com ela. Eu, a Sabedoria, moro com a prudência e disponho de conhecimento e de conselhos. O TEMOR DO SENHOR CONSISTE EM ODIAR O MAL. Eu odeio a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca que fala coisas perversas. Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria; eu sou o Entendimento, minha é a fortaleza.’” (Provérbios 8:1-14).

É ao ouvir esta voz e ao seguir neste caminho que se experimenta uma oposição e perseguição maligna como esta que o salmista expõe tão claramente: “Para mim abriram covas os soberbos, que não andam conforme a tua lei.” (Salmo 119:85).

Davi experimentou o mesmo e deixou registrado este texto que deixa tudo bem esclarecido: “Em sua soberba, o perverso não investiga; tudo o que ele pensa é que Deus não existe. São prósperos os caminhos dele em todo tempo; muito acima e longe dele estão os teus juízos; quanto aos seus adversários, ele a todos trata com desprezo. Pois lá no seu íntimo diz: ‘Jamais serei abalado; de geração em geração, nenhum mal me sobrevirá.’ A sua boca está cheia de maldição, enganos e opressão; debaixo da língua ele tem insulto e maldade. Põe-se de tocaia nas aldeias, trucida os inocentes nos lugares ocultos; seus olhos espreitam o desamparado. Ele se põe de emboscada, como o leão na sua caverna; está de emboscada para enlaçar o pobre: apanha-o e o arrasta com a sua rede.” (Salmo 10:4-9).

Exatamente pessoas que não têm nenhuma consideração em relação a Deus, não suportam aqueles que buscam viver uma vida santa e de comunhão com Deus. Querem é se livrar dos crentes e armam ciladas, literalmente buscam matá-los e abrem covas para colocá-los dentro.

Um exemplo vivo disto, encontramos na vida do profeta Daniel, que fazia parte de um grupo de 120 líderes responsáveis por administrar o império medo persa, todos eles nomeados pelo rei Dario. Lemos que: “Daniel se destacou entre os demais presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente. O rei até pensava em colocá-lo sobre todo o reino. Então os presidentes e os sátrapas começaram a procurar um pretexto relacionado com a administração do reino, para poderem acusar Daniel. Mas não conseguiram encontrar esse pretexto, nem culpa alguma, porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa. Então esses homens disseram: Nunca acharemos um pretexto para acusar esse Daniel, a menos que procuremos algo relacionado com a lei do Deus que ele adora. Então esses presidentes e sátrapas foram juntos falar com o rei e disseram: Que o rei Dario viva eternamente! Todos os presidentes do reino, os prefeitos e sátrapas, conselheiros e governadores concordaram em que o rei baixe um decreto e sancione um interdito, ordenando que todo aquele que, nos próximos trinta dias, fizer um pedido a qualquer deus ou a qualquer homem e não ao senhor, ó rei, seja jogado na cova dos leões. Portanto, ó rei, sancione o interdito e assine o documento, para que não seja mudado, segundo a lei dos medos e dos persas, que não pode ser revogada. E assim o rei Dario assinou o documento e o interdito.” (Daniel 6:3-9). Parece até que é Daniel quem está orando e falando com Deus: “Para mim abriram covas os soberbos, que não andam conforme a tua lei.” (Salmo 119:85).

Embora todos saibam que a morte é inevitável, e que passarão por esta experiência, não há quem, em sã consciência a ache agradável, pelo contrário, a própria Palavra de Deus, ao mostrar que Jesus ao se tornar homem, tendo participação comum conosco de carne e sangue, o fez “para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos os que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.” (Hebreus 2:14,15).

Imagine os sentimentos angustiantes de Daniel, quando soube que o documento tinha sido assinado pelo rei, que o condenaria a ser lançado na cova dos leões. Pois bem, lemos que Daniel “voltou para casa. Em seu quarto, no andar de cima, as janelas abriam para o lado de Jerusalém. Três vezes por dia, ele se punha de joelhos, orava, e dava graças diante do seu Deus, como era o seu costume.” (Daniel 6:10). Daniel tinha mais pavor de desagradar a Deus do que pavor de morrer devorado pelos famintos leões, na cova que para ele fora armada.

No caso de Daniel, Deus agiu de maneira maravilhosa, preservando-o da morte certa e no dia seguinte ele “foi tirado da cova, e não se achou nele ferimento algum, porque havia confiado em seu Deus. O rei deu uma ordem, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado Daniel. Foram jogados na cova dos leões, eles, os seus filhos e as suas mulheres. Ainda não tinham chegado ao fundo da cova, e já os leões se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos.” (Daniel 6:23,24).

Davi, quando fugia da perseguição de Saul, na caverna, experimentou também livramento do Senhor e registrou: “Armaram uma rede aos meus passos, a minha alma está abatida. Abriram uma cova diante de mim, mas eles mesmos caíram nela.” (Salmo 57:6). O mesmo que aconteceu com os soberbos que abriram a cova para Daniel.

Ao final do relato de Daniel capítulo 6 lemos que “o rei Dario escreveu às pessoas de todos os povos, nações e línguas que habitam em toda a terra: Que a paz lhes seja multiplicada! Faço um decreto pelo qual, em todo o domínio do meu reino, todos tremam e temam diante do Deus de Daniel. Porque ele é o Deus vivo e que permanece para sempre. O seu reino não será destruído, e o seu domínio não terá fim. Ele livra, salva, e faz sinais e maravilhas no céu e na terra. Foi ele quem livrou Daniel do poder dos leões.” (Daniel 6:23-27). Louvado seja Deus!

Não sabemos exatamente o que aconteceu com o salmista, mas nestes versículos que formam o centro do Salmo 119 (versos 81 a 88), embora sua aflição seja patente, fica evidenciado que ele continua firme andando no caminho estreito da conformidade com a lei do Senhor. Ele poderia muito bem, vendo a atitude dos soberbos, que não queriam andar na lei do Senhor, fazer esta oração: “Também da soberba guarda o teu servo; que ela não me domine. Então serei irrepreensível e ficarei livre de grande transgressão.” (Salmo 19:13).

Sem dúvida, Davi, como o salmista, como o profeta Daniel, tinham razão para afirmar: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges a minha cabeça com óleo; o meu cálice transborda.” (Salmos 23:4,5).

E nós hoje? Muito mais, porque o Filho de Deus, o Verbo que se fez carne, e que humanamente falando era descendente do rei Davi, também passou pela mesma experiência dizendo: “Para mim abriram covas os soberbos, que não andam conforme a tua lei.” Sim, Jesus foi preso, julgado e condenado à morte por crucificação devido a uma soberba conspiração, como lemos: “Os reis da terra se levantaram, e as autoridades se juntaram contra o Senhor e contra o seu Ungido. Porque de fato, nesta cidade, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, se juntaram contra o teu santo Servo Jesus, a quem ungiste, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram.” (Atos 4:25-28).

E como já vimos, Jesus por sua morte, destruiu aquele que tinha o poder da morte, a saber, o diabo, e livrou “a todos os que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.” (Hebreus 2:14,15). Que vitória! E está escrito:

Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas por todos nós o entregou, será que não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou melhor, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo ou a espada? Como está escrito: ‘POR AMOR DE TI, SOMOS ENTREGUES À MORTE CONTINUAMENTE; FOMOS CONSIDERADOS COMO OVELHAS PARA O MATADOURO.’ Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 8:32-39). Bendito seja Deus! Adoremos ao Senhor!

A INEVITÁVEL MORTE JÁ NÃO ASSUSTA

Aprendendo a conviver com o inevitável,
É assim que eu prossigo caminhando;
Esse ar nos meus pulmões que vai entrando,
Cessará esse percurso admirável;

E o sangue em minhas veias percorrendo,
Que permite que eu seja alguém com vida,
Vai fazer-me, não demora, despedida,
No momento em que estarei, então, morrendo.

Onde é que encontrarei algum sentido?
Como não ficar, então, desesperado?
O que importa se algo é certo ou errado?
Sou um nada no universo e estou perdido?

Não! Não posso admitir esse absurdo,
Tão ilógico, tão louco, ignorante;
Há um Ser que me criou, me fez pensante,
Não admito diante dEle ficar surdo.

E Deus fala! Que tremenda realidade,
Só por causa dEle há vida e existe o mundo!
E na alma este anseio tão profundo,
De encontrar o “quê” de tudo e a verdade,

Que em Deus é plenamente satisfeito!
Ele se manifestou em nossa história,
Jesus Cristo veio e mostrou Sua glória
Na sua vida, na sua fala e nos seus feitos;

E de todos o que é mais surpreendente
Foi tirar, com sua morte o vil pecado,
E sair do túmulo ressuscitado,
E tornar-se o Salvador de todo crente.

Sim, repleto de esperança encontrei isto:
O Caminho, a Verdade e a Vida.
E a morte já não assusta, foi vencida,
Pois eu creio em Ti ó Deus e em Jesus Cristo!

Diz o louco no seu coração: Não há Deus!” (Salmo 14:1).

“Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.”
(1 Coríntios 15:55-57).

salmo 119 – verso 25

Com o versículo de hoje entramos no grupo de oito versículos (do 25 ao 32) que começam, cada um deles, com a letra Dalete. Esta letra, na língua hebraica significa Pobreza. E podemos pensar numa pessoa necessitada, encurvada pelo sofrimento, solitária.

Estamos vivendo no tempo da epidemia do Coronavírus desde o final de 2019, que se tornou avassaladora transformando-se em Pandemia, pela sua abrangência mundial. O medo e o sofrimento correm por toda parte e a guerra para combater este terrível vírus já vai completar dois anos.

Há, no entanto, outra epidemia em curso, que já deveria ser classificada como Pandemia, por causar dor e sofrimento a milhões de pessoas em todo o mundo. Trata-se da Depressão que tem sido chamada de o “mal” do Século 21.

Penso que há milhões de pessoas, em todo o mundo, que bem poderiam resumir o seu estado pessoal dizendo como o salmista: “A minha alma está apegada ao pó”. (Salmo 119:25a). São milhões sentindo profunda tristeza, forte desmotivação, senso de inutilidade, dificuldade para concentrar-se na leitura, para raciocinar e tomar decisões, forte vontade de sumir do mapa e pensamentos suicidas. O número de suicídios neste século 21 é alarmante.

Para o Coronavírus, os cientistas têm se esforçado na criação de meios, medicamentos e vacinas para combatê-lo. É uma doença do corpo. E quanto a depressão? Há o mesmo esforço para erradicá-la, diminuir seus efeitos tão nocivos, ou mesmo evitá-la? Esta doença da alma, que pode até ser causada por problemas físicos?

Encontramos personagens bíblicos que sofreram de maneira intensa, como por exemplo Jó, que chegou a desejar que fosse amaldiçoado o dia em que nasceu, e que gostaria que o ventre de sua mãe estivesse fechado para que nunca pudesse ter vindo à luz: “Por que não morri ao nascer? Por que não expirei ao sair do ventre de minha mãe? Por que houve um colo que me acolhesse, e seios, para que eu mamasse? Porque agora eu repousaria tranquilo; dormiria, e então haveria para mim descanso” (Jó 3:8-13). Ele estava arrebentado pelo sofrimento. Tratava-se de uma profunda depressão, sem dúvida.

Ficamos também sabendo da depressão que acometeu o profeta Elias, que ameaçado de morte pela rainha Jezabel, após ter matado os profetas de Baal, “ficou com medo, levantou-se e, para salvar a vida, se foi e chegou a Berseba, que pertence a Judá. E ali ele deixou o seu servo. Ele mesmo, porém, foi para o deserto, caminhando um dia inteiro. Por fim, sentou-se debaixo de um zimbro. Sentiu vontade de morrer e orou: — Basta, Senhor! Tira a minha vida, porque eu não sou melhor do que os meus pais” (1 Reis 19:3,4).

O mesmo ocorreu com o profeta Jeremias, perseguido, solitário, açoitado e vendo que o reino de Judá iria para o cativeiro, que a semelhança de Jó assim falou: “Maldito o dia em que eu nasci! Não seja bendito o dia em que a minha mãe me deu à luz! Maldito o homem que deu a notícia a meu pai, dizendo: “Nasceu o seu filho! É um menino!”, causando-lhe grande alegria. Que esse homem seja como as cidades que o Senhor, sem ter compaixão, destruiu! Que ele ouça gritos de dor pela manhã e alarido de guerra ao meio-dia, porque não me matou no ventre materno. Então a minha mãe teria sido a minha sepultura, e ela teria ficado para sempre grávida. Por que saí do ventre materno tão somente para ver trabalho e tristeza e para que se consumam de vergonha os meus dias?” (Jeremias 20:14-18).

O salmista está, sem dúvida, sofrendo provação, ansiedade, tristeza e sentindo o seu coração seco como o pó. Sabe aquele sentimento de estar como que morto, em vida? Sim, amortecido pelo sofrimento e pela tristeza – “A minha alma está apegada ao pó”.

Há um salmo didático, dos filhos de Corá, onde este sentimento é bem claro: “Mas, por amor de ti, somos entregues à morte continuamente, somos considerados como ovelhas para o matadouro. Desperta! Por que dormes, Senhor? Desperta! Não nos rejeites para sempre! Por que escondes o rosto e te esqueces da nossa miséria e da nossa opressão? Pois a nossa alma está abatida até o pó, e o nosso corpo está como que pegado no chão. Levanta-te para socorrer-nos; resgata-nos por amor da tua bondade” (Salmo 44:22-26).

Nesta situação de extrema necessidade, de solidão e de abatimento, que o salmista suplica “Vivifica-me segundo a tua palavra”. No livro de Lamentações de Jeremias encontramos este sentimento: “Não tenho mais forças. A minha esperança no Senhor acabou. Lembra-te da minha aflição e do meu andar errante, do absinto e da amargura. Minha alma continuamente se lembra disso e se abate dentro de mim. Quero trazer à memória o que pode me dar esperança” (Lamentações 3:18-21).

E o que pode dar esperança, senão a Palavra do Senhor que afirma: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto, esperarei nele. O Senhor é bom para os que esperam nele, para aqueles que o buscam” (Lamentações 3:22-25).

O apóstolo Paulo num momento em que também poderia dizer “A minha alma está apegada ao pó”, experimentou também esta vivificação, pois escreveu aos cristãos de Corinto a sua experiência: “Porque não queremos, irmãos, que vocês fiquem sem saber que tipo de tribulação nos sobreveio na província da Ásia. Foi algo acima das nossas forças, a ponto de perdermos a esperança até da própria vida. De fato, tivemos em nós mesmos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, e sim no Deus que ressuscita os mortos, o qual nos livrou e ainda livrará de tão grande morte” (2 Coríntios 1:8-10).

Agora, é preciso compreender que Deus pode mesmo vivificar-nos porque Jesus Cristo, o Filho Perfeito de Deus, quando levado à cruz do Calvário para libertar-nos do pecado e salvar-nos da perdição eterna, foi ao mais profundo sofrimento e experimentou a mais intensa depressão, quando clamou, lá na cruz: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste…” (Salmo 22:1). E neste salmo, inspirado pelo Espírito Santo, estão registradas estas palavras, que fazem total sentido quando podemos aplicá-las ao que Jesus deve ter falado com o Pai, enquanto entregava sua vida por nós, ali na cruz: “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte. Cães me cercam; um bando de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos; os meus inimigos estão olhando para mim e me encarando. Repartem entre si as minhas roupas e sobre a minha túnica lançam sortes. Tu, porém, Senhor, não te afastes de mim; força minha, apressa-te em me socorrer. Livra a minha alma da espada, e, das presas do cão, a minha vida. Salva-me da boca do leão e dos chifres dos búfalos…” (Salmo 22:15-21). Jesus morreu em nosso lugar, como nosso substituto perfeito, no entanto Jesus ressuscitou, e o salmo 22 continua: “Sim, tu me respondes“. Pedro diante das autoridades declarou: “Vocês mataram o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos” (Atos 3:15). Em Jesus se cumpre literalmente o que está no Salmo 119:25: Ele foi deitado no pó da morte, mas foi vivificado, ressuscitando ao terceiro dia.

A maravilhosa realidade para os tempos de aflição e de pandemia é saber que Deus, por Sua Palavra, vivifica os que estão no pó, como está escrito: “Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações. Enviou-lhes a sua palavra, e os sarou, e os livrou do que lhes era mortal” (Salmo 107:19,20). A todos quanto creem em Jesus e o recebem, tornam-se novas criaturas, recebem a vida eterna. São reconciliados com Deus.

Deus nos amou tanto que atentou para a nossa mais profunda miséria e enviou Jesus Cristo para sofrer e morrer, pagando o preço pelos nossos pecados. Quando reconhecemos nossa miséria pessoal, e olhamos para Jesus Cristo, e nele confiamos, somos salvos eternamente. Creia em Jesus Cristo agora mesmo. Você pode orar exatamente assim: “A minha alma está apegada ao pó; vivifica-me segundo a tua palavra” (Salmo 119:25).

E se você já se arrependeu de seus pecados e creu em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, e está passando por momento de depressão, fale com o Senhor agora mesmo dizendo: Ó Senhor, que conhece o meu coração e sabe tudo o que se passa na minha alma, vivifica-me segundo a Tua Palavra! Amém!

A BÊNÇÃO DO NATAL

nascimento-nativityEram só pobres pastores
Totalmente embevecidos
Com o que presenciaram.
Não estão os refletores,
Sobre os grandes, acendidos.
Nos humildes, sim, focaram.

E aquela bênção antiga,
Pelos séculos guardada,
Tem agora o cumprimento!
E lá dentro da barriga,
Uma vida é gerada,
Cumpre Deus o Seu intento!

Era pois o tempo certo.
Deus envia o próprio Filho
E assim cumpre a promessa!
Pastores boquiabertos,
Homens pobres, maltrapilhos,
À Belém, correm às pressas.

O Eterno se fez gente,
Em Belém, casa do pão,
Para tirar o pecado,
Derrotar a vil serpente,
Dar eterna salvação,
Ser morto e ressuscitado!

Fez-se homem o menino,
Cheio de graça e verdade,
Para ser na cruz pregado!
E na alma brota um hino
De real felicidade,
De quem nele é perdoado!

E até hoje é surpreendente
Que este santo e real mistério
É pra humildes revelado.
Homens que se tornam crentes
Levam a mensagem à sério,
E por Deus são transformados!

Tendo o Filho, então, nos dado,
Deus com Ele nos dá tudo,
E Seu Espírito em nós vive.
Quem a Cristo tem achado
Não pode mais ficar mudo
Conta por que está livre.

Gilberto Celeti

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Sonetos para o Século 21
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No livro “Sonetos para o Século XXI poemas de um peregrino a caminho da pátria celestial” você encontra 228 sonetos divididos em 12 seções:

1. CAMINHADA (23 sonetos).
2. AMOR À VERDADE (13 sonetos).
3. ESPÍRITO SANTO (13 sonetos).
4. EVANGELHO (42 sonetos).
5. CONFIANÇA (27 sonetos).
6. ORAÇÃO (19 sonetos).
7. SANTIFICAÇÃO (14 sonetos).
8. ADORAÇÃO E LOUVOR (13 sonetos).
9. CONSAGRAÇÃO (13 sonetos).
10. VITÓRIA (23 sonetos).
11. SEMPRE EM CRISTO (20 sonetos).
12. NO OCASO DA VIDA (8 sonetos).

MORADA INDESTRUTÍVEL

Neste mundo onde tudo é passageiro
Nossa alma iniciou sua existência,
E aos poucos vai ganhando consciência,
Que do mal o ser humano é prisioneiro.

Lá no íntimo há profunda ansiedade,
De buscar algo que faça algum sentido,
Captar aquilo que é desconhecido,
Saciar sua fome de eternidade.

Quer achar uma morada permanente
Onde reine a paz, o amor, a alegria,
Onde com o mal não exista sintonia,
Onde a vida é vivida plenamente!

E bilhões de almas chegam então à morte
Sem que tenham o caminho encontrado,
Não reconheceram seu próprio pecado,
Dentre os seus adversários, o mais forte.

E o fato é que em toda história humana,
Há uma única e aceitável solução,
Uma luz que brilha na escuridão,
É a mensagem do evangelho, soberana,

Que demonstra que Deus Filho, encarnado,
Mesmo sendo o homem um vil inimigo,
Sobre si tomou, deste homem, o castigo,
Ao morrer na cruz tirando o seu pecado.

E a prova é que Jesus na sepultura
Tendo sido colocado, não ficou,
Ao terceiro dia Ele ressuscitou;
E ao que nele crê, faz nova criatura.

Que agora em regozijo indescritível,
Mesmo quando tudo se desvanecer,
Sabe que em Cristo irá permanecer,
Já encontrou em Deus morada indestrutível.

Estes são os que em Cristo só confiam,
Perdoados, estão nEle escondidos;
Para Ele os seus dias são vividos;
E em viver pra Cristo, nisto se gloriam.

Gilberto Celeti

“Que o coração de vocês não fique angustiado; vocês creem em Deus, creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu já lhes teria dito. Pois vou preparar um lugar para vocês. E, quando eu for e preparar um lugar, voltarei e os receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, vocês estejam também. E vocês conhecem o caminho para onde eu vou. Então Tomé disse a Jesus: Não sabemos para onde o Senhor vai. Como podemos saber o caminho? Jesus respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:1-6).

“Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito. E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo. Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus. E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.” (1 João 4:13-16)

“Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.” (Romanos 11:36).

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PECADO DESMASCARADO E NOVA VIDA

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O pecado tem que ser desmascarado
Seu poder não pode ser ignorado,
Tão terrível o seu poder e o seu engano,
Ele sempre contamina e causa dano.

Todos sabem da desgraça que há nos vícios,
Mas os usam como fossem benefícios.
O remorso, toda dor e o sofrimento,
Não conseguem, do pecado, o livramento.

Nunca a educação e a moralidade,
Conseguiram deter sua voracidade.
Todo instante o pecado causa mal,
Verifique acompanhando o jornal.

Mas se quer bem conhecê-lo, plenamente,
Verifique o que se passa em sua mente:
A impureza, a inveja, a cobiça,
O orgulho, o egoísmo, a injustiça,

O adultério, a avareza, a mentira,
A calúnia, o roubalheira e a ira.
E constate, em você mesmo, o triste estado
Do humano coração: é depravado!

Só existe uma maneira no Universo
De arrancar este pecado tão perverso.
É juntar-se a Cristo, morto lá na cruz,
É ser substituído por Jesus.

Ele é o homem que não conheceu pecado,
E foi Nele o seu pecado colocado.
Recebeu no seu lugar, todo castigo,
E deixou todo pecado em seu jazigo.

Quem em Cristo crê e está identificado,
Esta Nele morto e já ressuscitado,
Revestido de uma nova natureza,
Para andar em santidade e pureza.

Imagem

E percebe então agora, claramente,
Quão imenso é o amor de Deus, e reverente,
Quer honrá-lo e adorá-lo eternamente,
Quer a cada dia andar dignamente.

Pra viver de forma sábia, justa e pura,
Ensinado pela santa Escritura,
Para ser um servo bem habilitado,
Pelo Espírito de Deus sendo guiado.

E percebe que a missão mais importante,
Neste mundo de miséria ultrajante,
É contar de Jesus Cristo a história,
É mostrar o amor de Deus e Sua glória!

Gilberto Celeti

“Porque é de dentro, do coração, que vêm os maus pensamentos, a imoralidade sexual, os roubos, os crimes de morte, os adultérios, a avareza, as maldades, as mentiras, as imoralidades, a inveja, a calúnia, o orgulho e o falar e agir sem pensar nas consequências. Tudo isso vem de dentro e faz com que as pessoas fiquem impuras”. (Palavras de Jesus Cristo registradas no Evangelho de Marcos capítulo 7, versos 21 a 23)

“… o sangue de Jesus… nos purifica de todo pecado.” (1 João 1:7b)

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o servo de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2 Timóteo 3:16,17).

Estamos em 2024, mas você sabia que no calendário de Israel este é o ano 5784?

E este ano ele é também bissexto tanto para o calendário lunar quanto o solar. Por isso, a comemoração da Páscoa para os judeus, começou no pôr do sol do dia 22 de abril e termina no anoitecer do dia 30 de abril.

A festa da Páscoa comemora a libertação dos judeus da escravidão no Egito. E muitos deles ainda têm a expectativa que o Messias aparecerá ao final de Festa da Páscoa. Sim, os judeus não reconhecem Jesus Cristo como o Messias que já veio. Eles O rejeitaram na época.

Em Romanos capítulo 11.1-32 o apóstolo Paulo mostra algo maravilhoso que ocorrerá quando Israel reconhecer o seu equívoco e admitir que Jesus Cristo é o Messias. Leia este capítulo todo. É maravilhoso. Mas preste atenção no versículo 15: “Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?”

Oremos por Israel e para que o seu povo encontre a verdadeira liberdade e compreendam que Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1.29).

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Notas Adicionais

  1. Nestes mais de dois mil anos, desde quando Israel rejeitou a Jesus Cristo, não O reconhecendo como o Messias, até os dias de hoje, as boas novas da salvação têm sido anunciadas em todo o mundo, à todas as nações. No evangelho de João 1.11-13 lemos que Jesus “veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”.
  1. Evidentemente, muitos judeus, individualmente têm crido em Cristo. Todos os apóstolos e a maioria de seus primeiros discípulos eram israelitas. Em todas as épocas há judeus que creem e recebem a Cristo, tornando-se novas criaturas em Cristo, como também acontece com os gentios. O apóstolo Paulo que havia sido um ferrenho perseguidor dos primeiros cristãos, teve sua vida transformada depois de um encontro com Jesus Cristo, e sua atuação foi sem igual, para demonstrar que em Cristo, não há divisão, e que a igreja é o Corpo vivo de Cristo aqui no mundo. Está escrito: “Aqui não pode haver mais grego e judeu, circuncisão e incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre, mas Cristo é tudo e está em todos” (Colossenses 3.11).
  1. O Senhor Jesus Cristo, após Sua ressurreição, num período de quarenta dias, teve alguns encontros com os seus discípulos, passando-lhe instruções. Temos o registro de sua última conversa feita pelo médico Lucas quando Jesus disse aos seus discípulos: “Não se afastem de Jerusalém, mas esperem a promessa do Pai, a qual vocês ouviram de mim. Porque João, na verdade, batizou com água, mas vocês serão batizados com o Espírito Santo, dentro de poucos dias. Então os que estavam reunidos com Jesus lhe perguntaram: Será este o tempo em que o Senhor irá restaurar o reino a Israel? Jesus respondeu: Não cabe a vocês conhecer tempos ou épocas que o Pai fixou pela sua própria autoridade. Mas vocês receberão poder, ao descer sobre vocês o Espírito Santo, e serão minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra. Depois de ter dito isso, Jesus foi elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E, estando eles com os olhos fixos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois homens vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Homens da Galileia, por que vocês estão olhando para as alturas? Esse Jesus que foi levado do meio de vocês para o céu virá do modo como vocês o viram subir” (Atos 1.4-11).
  1. Em Apocalipse 5.5-10 lemos sobre o Senhor Jesus Cristo, o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que é também o Cordeiro. Está escrito que seres maravilhosos se prostram diante dEle cantando um cântico novo dizendo: “Digno és de pegar o livro e de quebrar os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.”
  1. Em Romanos 11.1-32 o apóstolo Paulo demonstra que o fato de Israel ter rejeitado ao Messias, abriu o caminho para que fossem trazidos para a eterna redenção tribos, línguas, povos e nações, e então ele mostra que algo maravilhoso ocorrerá quando Israel reconhecer o seu equívoco e admitir que Jesus Cristo é o Messias, afirmando no versículo 15, a respeito de Israel, o seguinte: “Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?”
  1. Nesta semana que Israel, mais uma vez, comemora a Páscoa, a sua libertação da escravidão no Egito, oremos para que Israel encontre a verdadeira paz e liberdade! Não no sentido do que ocorreu no Egito, ou ao longo de sua história muitas vezes angustiante, mas em saírem da escravidão do pecado, como Jesus mesmo os confrontou quando lhes disse: “Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado……….Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres (João 8.34 36).
  1. No momento em que Jesus foi crucificado lá no monte do Calvário, os judeus estavam também comemorando a Páscoa e o faziam sacrificando o cordeiro, lembrando de como o sangue do cordeiro, aplicado em suas portas quando moravam no Egito, os protegeu da morte de seus primogênitos. Eles não prestaram a devida atenção e não compreenderam, o que João Batista já lhes havia anunciado, quando apontou para Jesus dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”(João 1.29).
  1. Que chegue logo o dia em que se cumprirá a profecia de Zacarias 12.10: “E sobre a casa de Davi e sobre os moradores de Jerusalém derramarei o espírito da graça e de súplicas. Olharão para aquele a quem traspassaram. Prantearão por ele como quem pranteia por um filho único e chorarão por ele como se chora amargamente pelo primogênito”. Será maravilhoso e haveremos de compreender melhor o que Paulo quis dizer quando escreveu: “Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?”

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 – São 228 sonetos (Poemas de um peregrino a caminho da pátria celestial) divididos em 12 seções:

1. CAMINHADA (23 sonetos).
2. AMOR À VERDADE (13 sonetos).
3. ESPÍRITO SANTO (13 sonetos).
4. EVANGELHO (42 sonetos).
5. CONFIANÇA (27 sonetos).
6. ORAÇÃO (19 sonetos).
7. SANTIFICAÇÃO (14 sonetos).
8. ADORAÇÃO E LOUVOR (13 sonetos).
9. CONSAGRAÇÃO (13 sonetos).
10. VITÓRIA (23 sonetos).
11. SEMPRE EM CRISTO (20 sonetos).
12. NO OCASO DA VIDA (8 sonetos).

A INEVITÁVEL MORTE JÁ NÃO ASSUSTA

Aprendendo a conviver com o inevitável,
É assim que eu prossigo caminhando;
Esse ar nos meus pulmões que vai entrando,
Cessará esse percurso admirável;

E o sangue em minhas veias percorrendo,
Que permite que eu seja alguém com vida,
Vai fazer-me, não demora, despedida,
No momento em que estarei, então, morrendo.

Onde é que encontrarei algum sentido?
Como não ficar, então, desesperado?
O que importa se algo é certo ou errado?
Sou um nada no universo e estou perdido?

Não! Não posso admitir esse absurdo,
Tão ilógico, tão louco, ignorante;
Há um Ser que me criou, me fez pensante,
Não admito diante dEle ficar surdo.

E Deus fala! Que tremenda realidade,
Só por causa dEle há vida e existe o mundo!
E na alma este anseio tão profundo,
De encontrar o “quê” de tudo e a verdade,

Que em Deus é plenamente satisfeito!
Ele se manifestou em nossa história,
Jesus Cristo veio e mostrou Sua glória
Na sua vida, na sua fala e nos seus feitos;

E de todos o que é mais surpreendente
Foi tirar, com sua morte o vil pecado,
E sair do túmulo ressuscitado,
E tornar-se o Salvador de todo crente.

Sim, repleto de esperança encontrei isto:
O Caminho, a Verdade e a Vida.
E a morte já não assusta, foi vencida,
Pois eu creio em Ti ó Deus e em Jesus Cristo!

Gilberto Celeti

“Diz o louco no seu coração: Não há Deus!” (Salmo 14:1)

“Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1 Coríntios 15:55-57

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É A PÁSCOA! COMEMORO!

Um suspiro intenso, antigo…
À procura de um sentido;
Um anseio muito forte…
De algo além da própria morte;
Um vazio imenso, agudo…
Que é maior que o próprio mundo;
Sem achar nunca o remédio
Para a cura deste tédio.

Religiões… filosofias…
Complicadas utopias!
Prazer… entretenimento…
No final triste tormento!
Procurar ser importante…
Armadilha tão frustrante!
A riqueza… a beleza…
Nunca acabam com a tristeza!

Uma luz forte ilumina
E, então, se descortina
Esta estupenda Pessoa
Que totalmente se doa,
Com amor incompreensível
Pra tornar nela, possível
Lá no fundo da minha alma
Encontrar sentido e calma.

Ele é o Salvador Jesus
Que por mim morreu na cruz,
Cancelou o meu pecado,
Foi, por isto, castigado.
Deu-me plena liberdade,
É meu Caminho e Verdade,
Ele é a minha Vida,
A angústia foi vencida!

Com Ele identificado
Estou morto e sepultado,
Nele estou já ressurreto,
De sua graça estou repleto,
E me regozijo nisto:
Tudo tenho, tendo a Cristo!
Hoje é Páscoa, comemoro!
E ao Senhor Jesus adoro!

Gilberto Celeti

“Pois também Cristo, o nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia e sim com os asmos da sinceridade e da verdade” (1 Coríntios 5.7,8).

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