Salmo 119- VERSO 120

“Meu corpo treme de medo de ti, e temo os teus juízos.” (Salmo 119:120).

Chegamos ao último dos oito versículos, iniciados com a 15ª letra do alfabeto hebraico, a letra “Samech” que corresponde a letra “S” da língua portuguesa (versos 113 a 120). Lembre-se que esta letra com um formato fechado “ס”, simboliza o Eterno, que não tem início nem fim.

Como é glorioso e majestoso o Criador, que por Sua palavra fez “que o visível veio a existir das coisas que não são visíveis.” (Hebreus 11:3). E quão maravilhoso o Seu Filho, “a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também fez o universo. O Filho, que é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela sua palavra poderosa, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas.” (Hebreus 1:2,3). E a extraordinária e poderosa atividade do Espírito Santo presente a participante para que o universo viesse a existir. Como não nos ajoelharmos admirados diante da grandeza do Deus Triúno Todo-poderoso?

A letra “Samech” também tem o significado de refúgio, de fortaleza, de uma cidade forte protegida por uma imensa muralha. Os filhos de Corá expressaram de forma maravilhosa que o Eterno Deus é refúgio e fortaleza: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos, ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes estremeçam. Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela; jamais será abalada. Deus a ajudará desde o romper da manhã. Bramam nações, reinos se abalam. Deus faz ouvir a sua voz, e a terra se dissolve. O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. Venham contemplar as obras do Senhor , que tem feito desolações na terra. Ele faz cessar as guerras até os confins do mundo, quebra o arco e despedaça a lança; queima os carros no fogo.” (Salmo 46:1-9). Quem poderá contemplar a Glória e a Majestade do Eterno Deus sem ficar tomado pelo temor do SENHOR?

Em todos os versículos com a letra “Samech”, (113 a 120) o salmista expressa o seu amor à lei de Deus, o seu desejo de obedecê-la, de esperar e confiar nas promessas do Senhor, de buscar o amparo e a força de Deus para não se deixar enganar ou mesmo afastar-se do caminho do Senhor, com plena consciência de que desprezar a Deus e os Seus preceitos é um caminho de morte e de miséria, é ser desprezado  por Deus como escória. A sua atitude para com Deus é de absoluto temor neste último versículo do bloco: A primeira palavra que ele utiliza é “SÅMAR (se arrepiou), e pode ser traduzido o verso 120 desta forma: “O meu corpo se arrepiou com temor de ti, e temi os teus juízos.”

O apóstolo João ao escrever o livro de Apocalipse, cheio de santo temor, faz um registro impressionante: “Vi no céu outro sinal grande e maravilhoso: sete anjos que tinham os sete últimos flagelos, pois com estes se consumou a ira de Deus. Vi como que um mar de vidro, misturado com fogo, e também os que venceram a besta, a sua imagem e o número do seu nome. Eles estavam em pé junto ao mar de vidro, tendo harpas que lhes foram dadas por Deus. E entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: ‘Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo. Por isso, todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos.’” (Apocalipse 15:1-4).

Sim, João o discípulo amado, que reclinara sua cabeça no peito do Senhor Jesus Cristo por ocasião da instituição da Santa Ceia, ao ser convocado pelo Senhor Jesus para escrever o livro do  Apocalipse, assim se expressou: “Eu, João, irmão e companheiro de vocês na tribulação, no reino e na perseverança em Jesus, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Achei-me no Espírito, no dia do Senhor, e ouvi atrás de mim uma voz forte, como de trombeta, dizendo: — Escreva num livro o que você vê e mande-o às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia. Voltei-me para ver quem falava comigo e, ao me voltar, vi sete candelabros de ouro e, no meio dos candelabros, um semelhante a um filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com um cinto de ouro. A cabeça e os cabelos dele eram brancos como alva lã, como neve. Os olhos eram como chama de fogo. Os seus pés eram semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha. A voz era como som de muitas águas. Na mão direita ele tinha sete estrelas, e da sua boca saía uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força. Ao vê-lo, caí aos seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não tenha medo. Eu sou o primeiro e o último e aquele que vive. Estive morto, mas eis que estou vivo para todo o sempre e tenho as chaves da morte e do inferno. Escreva, pois, as coisas que você viu, as que são e as que hão de acontecer depois destas.” (Apocalipse 1:9-19). Como ficar de pé diante da Gloria do Senhor Jesus Cristo? Ele disse: “Ao vê-lo, caí aos seus pés como morto.” Quem pode subsistir diante da Excelsa presença de Deus? Só podemos dizer como o salmista: “Meu corpo treme de medo de ti, e temo os teus juízos.” (Salmo 119:120).

Será que realmente temos consciência do que significa estar na presença do Eterno Deus Triúno Santo e Bendito? Será que já prestamos a devida atenção ao que o Senhor disse: “O céu é o meu trono, e a terra é o estrado dos meus pés. Que casa, então, vocês poderiam construir para mim? Ou que lugar para o meu repouso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir, diz o Senhor . Mas eis para quem olharei: para o aflito e abatido de espírito e que treme diante da minha palavra.”  (Isaías 66:1,2).

Será que trememos diante da Sua Palavra, e damos a devida glória ao Nome do Senhor, como lemos no Salmo 29, escrito por Davi: “Deem ao Senhor , ó filhos de Deus, deem ao Senhor glória e força. Deem ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorem o Senhor na beleza da sua santidade. Ouve-se a voz do Senhor sobre as águas; o Deus da glória troveja; o Senhor está sobre as muitas águas. A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é cheia de majestade. A voz do Senhor quebra os cedros; sim, o Senhor despedaça os cedros do Líbano. Ele faz o Líbano saltar como um bezerro, e o monte Hermom pular como um boi selvagem. A voz do Senhor produz chamas de fogo. A voz do Senhor faz tremer o deserto; o Senhor faz tremer o deserto de Cades. A voz do Senhor faz dar cria às corças e desnuda os bosques; e no seu templo todos dizem: “Glória!” O Senhor governa os dilúvios; como rei, o Senhor governa para sempre. O Senhor dá força ao seu povo, o Senhor abençoa o seu povo com paz.”

O profeta Ezequiel compreendia exatamente o que o salmista afirmou: “Meu corpo treme de medo de ti, e temo os teus juízos.” (Salmo 119:120), quando inicia o seu livro dizendo: “os céus se abriram e eu tive visões de Deus.” (verso 1). Que descrição surpreendente e inigualável ele faz da glória indescritível do local, da presença de querubins e do “que era como o som de muitas águas, como a voz do Onipotente” (verso 24). E continua dizendo: “Por cima do firmamento que estava sobre a cabeça dos seres viventes, havia algo semelhante a um trono, como uma safira; e, sobre essa espécie de trono, estava sentada uma figura semelhante a um ser humano. Vi que essa figura era como metal brilhante, como um fogo ao redor dela, desde a sua cintura e daí para cima; e desde a sua cintura e daí para baixo, vi que essa figura era como fogo e havia um resplendor ao redor dela. Como o aspecto do arco que aparece nas nuvens em dia de chuva, assim era o resplendor ao redor. Esta era a aparência da glória do Senhor . Ao ver isto, caí com o rosto em terra e ouvi a voz de quem falava.” (versos 26 a 28).

Com o profeta Daniel não foi diferente, pois ele registrou: “No dia vinte e quatro do primeiro mês, estando eu na margem do grande rio Tigre, levantei os olhos e vi um homem vestido de linho, com um cinto de ouro puro de Ufaz na cintura. O seu corpo era como o berilo, o seu rosto parecia um relâmpago, os seus olhos eram como tochas de fogo, os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido, e a voz das suas palavras era como o barulho de uma multidão. Só eu, Daniel, tive aquela visão. Os homens que estavam comigo nada viram, mas ficaram com muito medo, fugiram e se esconderam. Assim, fiquei sozinho e contemplei esta grande visão, e não restou força em mim. O meu rosto mudou de cor e se desfigurou, e perdi as forças. Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo essa voz, caí sem sentidos, com o rosto em terra. Eis que a mão de alguém tocou em mim, e me ajudou a ficar de joelhos, apoiado nas palmas das mãos. Ele me disse: Daniel, homem muito amado, esteja atento às palavras que vou lhe dizer. Fique em pé, porque fui enviado para falar com você. Enquanto ele falava comigo, eu me pus em pé, tremendo.” (Daniel 10:4-11).

E Daniel continua descrevendo o que ouviu naquele momento: “Agora, vim para fazer com que você entenda o que vai acontecer com o seu povo nos últimos dias. Porque a visão se refere a dias ainda distantes. Enquanto ele me dizia essas palavras, dirigi o olhar para o chão e fiquei mudo. Então um ser semelhante aos filhos dos homens me tocou os lábios, e passei a falar. Eu disse àquele que estava diante de mim: Meu senhor, essa visão me causou muita dor, e eu fiquei sem força alguma. Como pode este seu servo falar com o meu senhor? Porque, quanto a mim, não me resta mais nenhuma força, e quase não posso respirar. Então aquele ser semelhante a um homem tocou em mim outra vez e me fortaleceu. E disse: Não tenha medo, homem muito amado! Que a paz esteja com você! Anime-se! Sim, anime-se! Enquanto ele falava comigo, fiquei fortalecido e disse: Fale agora, meu senhor, pois as suas palavras me fortaleceram.” (Daniel 10:14-19). Daniel bem que poderia falar exatamente como o salmista: “Meu corpo treme de medo de ti, e temo os teus juízos.” (Salmo 119:120).

A descrição que o profeta Joel faz do juízo do Senhor é estarrecedora: “Toquem a trombeta em Sião e deem o alarme no meu santo monte. Que todos os moradores da terra tremam, porque o Dia do Senhor está chegando; já está próximo. É dia de trevas e escuridão, dia de nuvens e densas trevas! Como a luz do amanhecer sobre os montes, assim se difunde um povo grande e poderoso, como nunca houve igual desde os tempos antigos, nem haverá outro depois dele pelos anos seguintes, de geração em geração. À frente dele vai fogo devorador, atrás dele vêm chamas destruidoras. Diante desse povo, a terra é como o jardim do Éden; mas, atrás dele, fica devastada como um deserto. Nada lhe escapa. A sua aparência é como a de cavalos; e, como cavaleiros, assim correm. Com um estrondo semelhante ao de carros de guerra, eles vêm saltando no alto dos montes, crepitando como chamas de fogo que devoram a palha, como um povo poderoso posto em ordem de combate. Diante deles, os povos tremem; todos os rostos empalidecem. Correm como valentes; como homens de guerra, sobem muros. Cada um vai no seu caminho e não se desvia da sua fileira. Não empurram uns aos outros; cada um segue o seu rumo. Avançam entre as lanças e não se detêm no seu caminho. Invadem a cidade, correm pelas muralhas, sobem pelas paredes das casas, entram pelas janelas como ladrões. Diante deles, a terra treme e os céus se abalam; o sol e a lua se escurecem, e as estrelas deixam de brilhar. O Senhor levanta a voz diante do seu exército. Porque o seu arraial é enorme, e quem executa as suas ordens é poderoso. Sim, grande e mui terrível é o Dia do Senhor! Quem o poderá suportar?” (Joel 2:1-11).

O profeta Naum foi também bem claro ao afirmar: “O Senhor é Deus zeloso e vingador, o Senhor é vingador e cheio de ira; o Senhor toma vingança contra os seus adversários e reserva indignação para os seus inimigos. O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado. O Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são a poeira dos seus pés. Repreende o mar, e ele seca; faz com que todos os rios fiquem secos. Basã e o Carmelo desfalecem, e as flores do Líbano murcham. Os montes tremem diante dele, e as colinas se derretem. A terra se levanta diante dele, sim, o mundo e todos os seus moradores. Quem pode suportar a sua indignação? E quem subsistirá diante do furor da sua ira? A sua cólera se derrama como fogo, e as rochas são por ele demolidas. O Senhor é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam.” (Naum 1:2-7).

Veja também a experiência de Habacuque: “Ouvi isso, e o meu íntimo se comoveu; os meus lábios tremeram ao ouvir a sua voz. A podridão entrou nos meus ossos, e os meus joelhos vacilaram, pois, em silêncio, devo esperar o dia da angústia, que virá contra o povo que nos ataca.” (Habacuque 3:16). Tanto Joel, como Naum, como Habacuque, estão juntos com o salmista afirmando: “Meu corpo treme de medo de ti, e temo os teus juízos.” (Salmo 119:120).

Voltando ao Novo Testamento, será que estamos conscientes do que nos ensinou o apóstolo Pedro? Ele deixou bem claro que: “O Dia do Senhor virá como um ladrão. Naquele dia os céus passarão com grande estrondo, e os elementos se desfarão pelo fogo. Também a terra e as obras que nela existem desaparecerão. Uma vez que tudo será assim desfeito, vocês devem ser pessoas que vivem de maneira santa e piedosa, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus. Por causa desse dia, os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos se derreterão pelo calor. Nós, porém, segundo a promessa de Deus, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça. Por essa razão, amados, esperando estas coisas, esforcem-se para que Deus os encontre sem mácula, sem culpa e em paz.” (2 Pedro 3:9-14).

A realidade é que o juízo de Deus virá e temos que atender a exortação divina: “Tenham cuidado e não se recusem a ouvir aquele que fala. Pois, se os que se recusaram a ouvir quem divinamente os advertia na terra não escaparam, muito menos escaparemos nós, se nos desviarmos daquele que dos céus nos adverte. Naquele tempo, a voz dele abalou a terra, mas agora ele promete, dizendo: ‘Mais uma vez eu farei tremer não só a terra, mas também o céu.’ Ora, as palavras ‘mais uma vez’ significam a remoção dessas coisas abaladas, ou seja, das coisas criadas, para que permaneçam as coisas que não podem ser abaladas. Por isso, recebendo nós um Reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e temor. Porque o nosso Deus é fogo consumidor.” (Hebreus 12:25-29).

E não esqueçamos jamais de considerar a triste realidade da criatura humana, pois Pedro afirmou: “Porque chegou o tempo de começar o juízo pela casa de Deus; e, se começa por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus? E, ‘se é com dificuldade que o justo é salvo, que será do ímpio e do pecador?’” (1 Pedro 4:17,18). É necessário “levar a sério” a realidade do que significa ser um cristão, ser um membro do Corpo de Cristo! Sem dúvida, como o salmista podemos dizer: “Meu corpo treme de medo de ti, e temo os teus juízos.” (Salmo 119:120).

Todos que já foram, lavados e comprados pelo sangue do Cordeiro, enquanto estão em peregrinação neste mundo e aguardando a volta gloriosa do Senhor Jesus Cristo, podem muito bem dizer: “Nós conhecemos o amor e cremos neste amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele. Nisto o amor é aperfeiçoado em nós, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, assim como ele é, também nós somos neste mundo. No amor não existe medo; pelo contrário, o perfeito amor lança fora o medo. Porque o medo envolve castigo, e quem teme não é aperfeiçoado no amor.” (1 João 4:16-18).

Sim, os que nasceram de novo podem afirmar com toda convicção: “Agora, pois, já não existe nenhuma condenação para os que estão em Cristo Jesus.” (Romanos 8:1). E têm também a plena certeza “de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 8:38,39).

No entanto eles também orarão como o salmista: “Meu corpo treme de medo de ti, e temo os teus juízos.” (Salmo 119:120) e dirão uns aos outros: “Retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e temor. Porque o nosso Deus é fogo consumidor.” (Hebreus 12:29). A atitude do salmista é de reverência e santo temor! E com esta atitude, nos esforçaremos, sabendo que é o próprio Senhor que opera em nós o querer e o executar, pelo Espírito Santo (Filipenses 2:13) para que Deus nos “encontre sem mácula, sem culpa e em paz.” (2 Pedro 3:14).

Bendito seja Deus, porque sabemos perfeitamente da nossa própria miséria pessoal e de que não temos nenhum merecimento. Sabemos também da justiça perfeita obtida por Jesus Cristo que nos reconciliou com Deus, como está escrito: “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5:21). Sabemos também que o nosso temor e reverência para com Deus, não nos leva a viver com medo e atormentados, mas nos inspira a estarmos vigilantes, andando no Espírito Santo e olhando firmemente para o Autor e Consumador de nossa fé, o Senhor Jesus Cristo. (Hebreus 12:2), e a amar a Deus de todo o coração, força e entendimento.

E para os que ainda não tiveram o seu encontro pessoal com Deus? Fica aqui o desafio:

PONTO DE ENCONTRO COM DEUS

Entre o Eterno Criador,
Deus que é santo e é amor,
Há um ponto de encontro
Com o homem pecador.

E há eterno prejuízo,
Fica aqui dado o aviso,
Se o ponto de encontro
For no Dia do Juízo.

Quem a Deus tem ofendido,
Com o pecado cometido,
Chega ao ponto de encontro
Eternamente perdido.

É triste temeridade
Não pensar na eternidade,
Tenha já o ponto de encontro,
Não deixe para mais tarde.

É um bem-aventurado
O que já tem encontrado
Este ponto de encontro
Em Cristo crucificado.

Ficou livre da ameaça
Da sempiterna desgraça,
Pois seu ponto de encontro
Foi com o Deus de toda graça.

Graça esta concedida
Em Jesus que deu sua vida
Para ser ponto de encontro,
Quando a alma arrependida

Reconhece seu pecado
Sendo em Cristo castigado.
Neste ponto de encontro
Foi o sangue derramado,

Sendo o justo pagamento
Do eterno livramento.
Neste ponto de encontro
Surge o novo nascimento.

Por favor, esteja pronto
Para ter com Deus o encontro.
No Juízo, é desgraça;
Hoje, pode ser em graça!

Gilberto Celeti

“Prepare-se para encontrar seu Deus!” (Amós 4:12)

salmo 119 – verso 54

“Os teus decretos são motivo dos meus cânticos, na casa da minha peregrinação” (Salmo 119:54).

O Catecismo de Westminster, concluído em 1647, reúne as principais doutrinas defendidas pelos cristãos protestantes ao redor do mundo. São 196 perguntas e respostas. A primeira delas é:  Qual é o fim supremo e principal do homem? E a resposta é bem clara e objetiva: O fim supremo e principal do homem e glorificar a Deus e gozá-lo para sempre! Há textos na Bíblia que demonstram esta verdade:

  • Salmo 73:24-26 – “Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória. Quem tenho eu no céu além de ti? E quem poderia eu querer na terra além de ti? Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre.
  • João 17:22-24 – “Eu lhes transmiti a glória que me deste, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim. Pai, a minha vontade é que, onde eu estou, também estejam comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo.”
  • Romanos 11:36 – “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre. Amém!”
  • 1 Coríntios 10:31 – “Portanto, se vocês comem, ou bebem ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.”
  • Efésios 1:11-13 – “Em Cristo fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade, a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo. Nele também vocês, depois que ouviram a palavra da verdade, o evangelho da salvação, tendo nele também crido, receberam o selo do Espírito Santo da promessa.”

A queda do homem, por ter duvidado da Palavra de Deus, dando ouvido a Satanás, apesar de todas as terríveis e tristes consequências que introduziu no mundo, em nada altera a verdade deste primeiro tema do Catecismo. O homem perdeu a amizade a comunhão com Deus, sem dúvida, mas Deus tem demonstrado, ao longo de toda a história, a Sua misericórdia, a Sua bondade e o Seu amor, e todos quantos têm confiado em Sua Palavra são trazidos de volta a esta dimensão de gozar da alegria da presença do Senhor e de serem motivados a viver de maneira que possam com sua vida glorificar ao Seu Criador.

É surpreendente e muito significativo verificar que o primeiro cântico nas Escrituras, e que é considerado como o mais antigo cântico registrado no mundo, foi entoado após a surpreendente passagem de Israel pelo Mar Vermelho, onde o grandioso e furioso exército do Egito ficou completamente submergido. A redenção da escravidão do Egito foi o motivo para o louvor! Veja só o que lemos em Êxodo 15:1,2: “Então Moisés e os filhos de Israel entoaram este cântico ao Senhor: Cantarei ao Senhor, porque triunfou gloriosamente; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro. O Senhor é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Este é o meu Deus; portanto, eu o louvarei; ele é o Deus de meu pai; por isso, o exaltarei”. E o cântico termina com estas palavras: “O Senhor reinará por todo o sempre. Porque os cavalos de Faraó, com os seus carros de guerra e com os seus cavaleiros, entraram no mar, e o Senhor fez com que as águas do mar voltassem e os cobrissem; mas os filhos de Israel passaram a pé enxuto pelo meio do mar”. E lemos ainda que a alegria neste louvor era muito grande: “A profetisa Miriã, irmã de Arão, pegou um tamborim, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamborins e com danças. E Miriã lhes respondia: Cantem ao Senhor, porque triunfou gloriosamente e lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro” (Êxodo 15:18-21).

Deus separou uma nação, da qual viria o Redentor, por Ele prometido quando da entrada do pecado no mundo. A história deste povo foi marcada por vários acontecimentos, que deveriam ser comemorados festivamente ano após ano. E muitas músicas eram cantadas. Havia um serviço muito bem-organizado de louvor, com turnos de cantores, nos serviços de adoração no Templo. Davi, juntamente com outros líderes, separou algumas famílias “para profetizarem com harpas, liras e címbalos” (1 Crônicas 25:1). A lista de seus nomes pode ser verificada neste capítulo, onde lemos que todos eles estavam “sob a direção respectivamente de seus pais, para dirigir o canto na Casa do Senhor, com címbalos, liras e harpas, para o ministério da Casa de Deus” (1 Crônicas 25:6).

Em Isaías 24 Isaias profetizando sobre a juízo de Deus sobre Judá, indo para o cativeiro da Babilônia registrou: “Cessou o som alegre dos tamborins, acabou o ruído dos que exultam, cessou o som alegre da harpa” (Isaías 24:5-8). E é tocante meditar no Salmo 137, provavelmente escrito por um servo de Deus, vivendo como exilado e cativo, distante de sua pátria, sabendo que o templo construído por Salomão tinha sido destruído, e que juntamente com outros que eram humilhados na Babilônia, assim se expressa: “Às margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas, pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores queriam que fôssemos alegres, dizendo: “Cantem para nós um dos cânticos de Sião.” Mas como poderíamos entoar um cântico ao Senhor em terra estranha?” (Salmo 137:1-4). Como encontrar motivação para louvar e exaltar a Deus?

O salmista, neste bloco de oito versículos (49 a 56) que estamos considerando, demonstra estar passando por momentos difíceis e trabalhosos, sem muita razão para cantar, com este sentimento de ser um “peregrino”, como ele mesmo disse: “Os teus decretos são motivo dos meus cânticos, na casa da minha peregrinação” (Salmo 119:54). Esta “casa da minha peregrinação” pode ser uma alusão à realidade que toda a nossa vida neste mundo é como uma caminhada por um lugar hostil e perigoso, sempre com obstáculos e dificuldades de todo tipo, sujeitos aos mais variados contratempos. Num dos salmos dos filhos de Corá lemos: “Felizes são aqueles que de ti recebem forças e que desejam andar pelas estradas que levam ao monte Sião! Quando eles passam pelo Vale das Lágrimas, ele fica cheio de fontes de água, e as primeiras chuvas o cobrem de bênçãos” (Salmo 84:5,6). Sim, na caminhada para a Sião, temos que passar, muitas vezes, pelo Vale de Baca, também chamado de Vale do Choro ou Vale de Lágrimas Temos ainda o “vale da sombra da morte”. Como cantar na casa da peregrinação?

Lemos em Jó 35:9-11 este texto maravilhoso: “Por causa das muitas opressões, as pessoas clamam; clamam por socorro contra o braço dos poderosos. Mas ninguém diz: ‘Onde está Deus, que me fez, que inspira canções de louvor durante a noite, que nos ensina mais do que aos animais da terra e nos faz mais sábios do que as aves dos céus?” Você já passou por isto, tendo inspiração de cânticos de louvor durante noites escuras e dolorosas? Esta foi a experiência de Paulo e Silas, como lemos em Atos 16:23-25: “E, depois de lhes darem muitos açoites, os lançaram na prisão, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança. Este, recebendo tal ordem, levou-os para o cárcere interior e prendeu os pés deles no tronco. Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam”

Qual teria sido a motivação para estes servos de Deus cantarem? Provavelmente a mesma do salmista no Salmo 119:54: “Os teus decretos são motivo dos meus cânticos…”. Que preciosidade é ter amor à Palavra de Deus, de confiar em Sua Palavra, de seguir nas pegadas daqueles que até morreram na fé, que “não obtiveram as promessas, mas viram-nas de longe e se alegraram com elas, confessando que eram estrangeiros e peregrinos na terra” (Hebreus 11:13). Que também nós, em nossa “casa da peregrinação”, enquanto estamos vivendo aqui neste mundo, tenhamos a Palavra de Deus nos motivando para também cantar e cumprirmos o propósito para o qual fomos criados: “O fim supremo e principal do homem e glorificar a Deus e gozá-lo para sempre!”

Sim, nós que ouvimos a palavra da verdade, o evangelho da salvação, tendo nele também crido, recebemos selo do Espírito Santo da promessa, a fim de sermos para louvor da sua glória, como lemos em Efésios 1:11-13.

E como seguiremos na caminhada (ou peregrinação) cristã? Atendendo aos decretos do Senhor, entre os quais destacamos: “Deixem-se encher do Espírito, falando entre vocês com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando com o coração ao Senhor, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (Efésios 5:18-20). E meditando profundamente no fato que, deixar-se encher do Espírito Santo, é ter a palavra de Cristo habitando ricamente em nós, como descobrimos lendo Colossenses 3:16,17: “Que a palavra de Cristo habite ricamente em vocês. Instruam e aconselhem-se mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus com salmos, hinos e cânticos espirituais, com gratidão no coração. E tudo o que fizerem, seja em palavra, seja em ação, façam em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”.

Obedeçamos à Palavra de Deus: “Cantem ao Senhor um cântico novo, cantem ao Senhor, todas as terras. Cantem ao Senhor, bendigam o seu nome; proclamem a sua salvação, dia após dia. Anunciem entre as nações a sua glória, entre todos os povos, as suas maravilhas” (Salmo 96:1-3), enquanto aguardamos aquele dia, quando já encerrada a peregrinação de todo o povo de Deus, ao lado de todos os que venceram pelo sangue do Cordeiro, entoaremos “o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: “Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações!” (Apocalipse 15:3).

“Os teus decretos são motivo dos meus cânticos, na casa da minha peregrinação” (Salmo 119:54).

SALMO 122 – O 3º DEGRAU/SONETO

Os Salmos dos Degraus, são os cânticos dos peregrinos indo ao Templo de Deus. São 15 Salmos: do 120 ao 134. Cada cântico bem pode significar uma etapa ascendente em nossa vida peregrina neste mundo a caminho da Pátria Celestial. Leia e medite agora no 3º Soneto:

SALMO 122 – POR AMOR, Ó DEUS, QUERO PRESTAR-TE CULTO

Vou seguindo, e neste avanço eu exulto;
Por amor, ó Deus, quero prestar-te culto,
Pois criado à Tua imagem e semelhança,
Me remiste no sangue da nova aliança.

Sendo assim, por Cristo amado e perdoado,
Tenho paz completa, estou justificado;
Para um pecador que andava na desgraça
O melhor da vida é render-te graça.

E unido a outros irmãos, adoradores,
Em uníssono cantamos-te louvores;
Pelo Espírito, enchidos com alegria

Temos paz, amor, justiça e harmonia.
Somos peregrinos cheios de esperança,
No Senhor somente, temos confiança.

Gilberto Celeti

PS. Escrevi o livro “Sonetos para o Século XXI” publicação da Bunker Editorial.
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Esta série de sonetos dos Degraus não está neste livro.
Se desejar ler os sonetos dos próximos degraus acesse:

4º Degrau – SUBMISSÃO AO SENHOR – Acesse:
gilbertoceleti.wordpress.com/2021/05/15/salmo-123-o-4o-degrau-soneto/

5º Degrau – AJUDA DIVINA – Acesse:
gilbertoceleti.wordpress.com/2021/05/23/salmo-124-o-5o-degrau-soneto/

A MENTIROSA IDOLATRIA X A ADORAÇÃO EM ESPÍRITO E EM VERDADE

Há milênios a mentira permanece,
Pois o “deus” a quem o homem faz sua prece
É uma arte, uma imagem de escultura,
Fruto de suas mãos e de sua cultura.

Seja lá o que esta imagem representa,
Venerá-la é idolatria virulenta;
Estes “deuses” estão cegos e são mudos,
Nada fazem; “deuses” mortos, “deuses” surdos.

Lamentável é o tempo que é desperdiçado
Pra adorar e orar a um “deus” inanimado.
Busque ao Deus que é vivo, santo e verdadeiro!

Dele veio a palavra poderosa
Que criou do nada o universo inteiro.
Lance fora a idolatria mentirosa!

Gilberto Celeti

“…faz um deus e se prostra diante dele, esculpe uma imagem e se ajoelha diante dela……o seu coração enganado o iludiu, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Não é mentira aquilo em que confio?” (Isaías 44:15,20).


A ADORAÇÃO EM ESPÍRITO E EM VERDADE

O Deus Vivo, do Universo separado,
Deve ser por tudo e todos adorado.
Ele é Espírito, é santo, é o Deus que ama;
A Sua glória, toda a criação proclama!

Na Escritura, aos que o buscam, se revela
De maneira verdadeira e singela,
Demonstrando a realidade do pecado,
Que os deixa do Deus Santo afastados;

Mas, por graça, faz com que descubram isto:
Que o Eterno se encarnou, sim, Jesus Cristo,
Pra morrer levando, do homem, o castigo.

Há, pra Deus, assim acessibilidade
E o cristão, de Deus, se torna agora amigo
Pra adorá-lo em espírito e em verdade!

Gilberto Celeti

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez……..E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai…….a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.” (João 1:1-3,14,17).

“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6).

Coloque mais abaixo o seu comentário.

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O Mistério do Natal – poemas a respeito da maravilha da Encarnação do Verbo Eterno.
Sonetos para o Século 21
 – apenas sonetos.

No livro “Sonetos para o Século XXI poemas de um peregrino a caminho da pátria celestial” você encontra 228 sonetos divididos em 12 seções:

1. CAMINHADA (23 sonetos).
2. AMOR À VERDADE (13 sonetos).
3. ESPÍRITO SANTO (13 sonetos).
4. EVANGELHO (42 sonetos).
5. CONFIANÇA (27 sonetos).
6. ORAÇÃO (19 sonetos).
7. SANTIFICAÇÃO (14 sonetos).
8. ADORAÇÃO E LOUVOR (13 sonetos).
9. CONSAGRAÇÃO (13 sonetos).
10. VITÓRIA (23 sonetos).
11. SEMPRE EM CRISTO (20 sonetos).
12. NO OCASO DA VIDA (8 sonetos).

CUIDADO COM OS ÍDOLOS!

consumismo 2As mídias sociais de hoje em dia
Revelam bem a imbecilidade,
De gente que demonstra a idolatria,
Em suas postagens, está é a realidade.

O estômago tornou-se divindade
De tanto que se fala de comida;
Glutonaria ou dieta, na verdade,
Assumem proporção que é desmedida.

É deus também o entretenimento,
A busca de prazer que é insaciável.
Pra muitos é só o endinheiramento
O que importa, e o que é mais adorável.

As selfies bem revelam o narcisismo,
É tempo de multiplicarem-se as imagens.
Há sempre um “deus” por trás de cada “ismo”,
No corpo e n’alma veem-se as tatuagens.

O culto aos heróis está em alta
Na religião, ciência, arte e esporte;
O homem a si mesmo se exalta
E na superstição busca sua sorte!

A idolatria, entenda, é uma loucura,
Que afronta ao Deus vivo e verdadeiro,
O Criador Eterno e que procura
Quem O adore e O honre por inteiro.

Fujamos deste mundo de vaidade,
De todo coração busquemos isto:
Crescer na fé, na graça e na verdade,
Andar, servir e amar somente a Cristo!

Gilberto Celeti

“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado, porque quem é nascido de Deus guarda a si mesmo, e o Maligno não pode tocar nele.”
“Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno.”
“Também sabemos que o Filho de Deus já veio e nos tem dado entendimento para reconhecermos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.”
“Filhinhos, cuidado com os ídolos!”

1 João 5:18-21

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CONHECER O DEUS DESCONHECIDO

Tantos deuses pelos homens erigidos;
Diante deles prestam culto reverentes,
No afã de serem sempre protegidos
E de terem algo que os oriente.

E pra não ficar algum deus esquecido
De maneira muito sábia e prudente,
Um altar ao deus que é desconhecido
Levantou-se para deixar claro e patente,

A profunda e forte religiosidade,
E a busca do que à vida dá sentido;
Dando assim a Paulo a oportunidade,
De mostrar como o homem pode ser remido.

A mensagem indica um Deus sempre presente;
Nele todos nos movemos e existimos.
Deus o Criador, o Deus Onipotente,
De quem sempre Suas leis nós transgredimos.

De um só fez Ele toda a raça humana
E de tudo quanto existe Ele é o Senhor;
Não reside Deus em templo ou cabana,
E ninguém fará pra Deus qualquer favor.

Ele é quem a todos dá a condição
De viver e ter lugar pra residir.
Ele é quem ao homem dá respiração,
Dele nunca alguém jamais irá fugir.

Não se pode fazer dele uma imagem,
Pois com nada que existe é parecido;
E Deus quer que se entenda esta mensagem:
E preciso vir a Ele arrependido,

Confessando cada um os seus pecados.
Pois por Deus, um Juiz já foi constituído,
Que morreu na cruz, mas foi ressuscitado,
Crendo nele pode o homem ser remido.

Que busquemos sempre, em primeiro lugar,
O Seu reino e a Sua justiça na jornada;
Dedicados em O amar e O adorar,
Suas bênçãos são pra nós acrescentadas.

Gilberto Celeti

“Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós; porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos…” (Atos 17:27,28)

“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas…” (Mateus 6:33).