“Meu corpo treme de medo de ti, e temo os teus juízos.” (Salmo 119:120).
Chegamos ao último dos oito versículos, iniciados com a 15ª letra do alfabeto hebraico, a letra “Samech” que corresponde a letra “S” da língua portuguesa (versos 113 a 120). Lembre-se que esta letra com um formato fechado “ס”, simboliza o Eterno, que não tem início nem fim.
Como é glorioso e majestoso o Criador, que por Sua palavra fez “que o visível veio a existir das coisas que não são visíveis.” (Hebreus 11:3). E quão maravilhoso o Seu Filho, “a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também fez o universo. O Filho, que é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela sua palavra poderosa, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas.” (Hebreus 1:2,3). E a extraordinária e poderosa atividade do Espírito Santo presente a participante para que o universo viesse a existir. Como não nos ajoelharmos admirados diante da grandeza do Deus Triúno Todo-poderoso?
A letra “Samech” também tem o significado de refúgio, de fortaleza, de uma cidade forte protegida por uma imensa muralha. Os filhos de Corá expressaram de forma maravilhosa que o Eterno Deus é refúgio e fortaleza: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos, ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes estremeçam. Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela; jamais será abalada. Deus a ajudará desde o romper da manhã. Bramam nações, reinos se abalam. Deus faz ouvir a sua voz, e a terra se dissolve. O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. Venham contemplar as obras do Senhor , que tem feito desolações na terra. Ele faz cessar as guerras até os confins do mundo, quebra o arco e despedaça a lança; queima os carros no fogo.” (Salmo 46:1-9). Quem poderá contemplar a Glória e a Majestade do Eterno Deus sem ficar tomado pelo temor do SENHOR?
Em todos os versículos com a letra “Samech”, (113 a 120) o salmista expressa o seu amor à lei de Deus, o seu desejo de obedecê-la, de esperar e confiar nas promessas do Senhor, de buscar o amparo e a força de Deus para não se deixar enganar ou mesmo afastar-se do caminho do Senhor, com plena consciência de que desprezar a Deus e os Seus preceitos é um caminho de morte e de miséria, é ser desprezado por Deus como escória. A sua atitude para com Deus é de absoluto temor neste último versículo do bloco: A primeira palavra que ele utiliza é “SÅMAR (se arrepiou), e pode ser traduzido o verso 120 desta forma: “O meu corpo se arrepiou com temor de ti, e temi os teus juízos.”
O apóstolo João ao escrever o livro de Apocalipse, cheio de santo temor, faz um registro impressionante: “Vi no céu outro sinal grande e maravilhoso: sete anjos que tinham os sete últimos flagelos, pois com estes se consumou a ira de Deus. Vi como que um mar de vidro, misturado com fogo, e também os que venceram a besta, a sua imagem e o número do seu nome. Eles estavam em pé junto ao mar de vidro, tendo harpas que lhes foram dadas por Deus. E entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: ‘Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo. Por isso, todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos.’” (Apocalipse 15:1-4).
Sim, João o discípulo amado, que reclinara sua cabeça no peito do Senhor Jesus Cristo por ocasião da instituição da Santa Ceia, ao ser convocado pelo Senhor Jesus para escrever o livro do Apocalipse, assim se expressou: “Eu, João, irmão e companheiro de vocês na tribulação, no reino e na perseverança em Jesus, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Achei-me no Espírito, no dia do Senhor, e ouvi atrás de mim uma voz forte, como de trombeta, dizendo: — Escreva num livro o que você vê e mande-o às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia. Voltei-me para ver quem falava comigo e, ao me voltar, vi sete candelabros de ouro e, no meio dos candelabros, um semelhante a um filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com um cinto de ouro. A cabeça e os cabelos dele eram brancos como alva lã, como neve. Os olhos eram como chama de fogo. Os seus pés eram semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha. A voz era como som de muitas águas. Na mão direita ele tinha sete estrelas, e da sua boca saía uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força. Ao vê-lo, caí aos seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não tenha medo. Eu sou o primeiro e o último e aquele que vive. Estive morto, mas eis que estou vivo para todo o sempre e tenho as chaves da morte e do inferno. Escreva, pois, as coisas que você viu, as que são e as que hão de acontecer depois destas.” (Apocalipse 1:9-19). Como ficar de pé diante da Gloria do Senhor Jesus Cristo? Ele disse: “Ao vê-lo, caí aos seus pés como morto.” Quem pode subsistir diante da Excelsa presença de Deus? Só podemos dizer como o salmista: “Meu corpo treme de medo de ti, e temo os teus juízos.” (Salmo 119:120).
Será que realmente temos consciência do que significa estar na presença do Eterno Deus Triúno Santo e Bendito? Será que já prestamos a devida atenção ao que o Senhor disse: “O céu é o meu trono, e a terra é o estrado dos meus pés. Que casa, então, vocês poderiam construir para mim? Ou que lugar para o meu repouso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir, diz o Senhor . Mas eis para quem olharei: para o aflito e abatido de espírito e que treme diante da minha palavra.” (Isaías 66:1,2).
Será que trememos diante da Sua Palavra, e damos a devida glória ao Nome do Senhor, como lemos no Salmo 29, escrito por Davi: “Deem ao Senhor , ó filhos de Deus, deem ao Senhor glória e força. Deem ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorem o Senhor na beleza da sua santidade. Ouve-se a voz do Senhor sobre as águas; o Deus da glória troveja; o Senhor está sobre as muitas águas. A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é cheia de majestade. A voz do Senhor quebra os cedros; sim, o Senhor despedaça os cedros do Líbano. Ele faz o Líbano saltar como um bezerro, e o monte Hermom pular como um boi selvagem. A voz do Senhor produz chamas de fogo. A voz do Senhor faz tremer o deserto; o Senhor faz tremer o deserto de Cades. A voz do Senhor faz dar cria às corças e desnuda os bosques; e no seu templo todos dizem: “Glória!” O Senhor governa os dilúvios; como rei, o Senhor governa para sempre. O Senhor dá força ao seu povo, o Senhor abençoa o seu povo com paz.”
O profeta Ezequiel compreendia exatamente o que o salmista afirmou: “Meu corpo treme de medo de ti, e temo os teus juízos.” (Salmo 119:120), quando inicia o seu livro dizendo: “os céus se abriram e eu tive visões de Deus.” (verso 1). Que descrição surpreendente e inigualável ele faz da glória indescritível do local, da presença de querubins e do “que era como o som de muitas águas, como a voz do Onipotente” (verso 24). E continua dizendo: “Por cima do firmamento que estava sobre a cabeça dos seres viventes, havia algo semelhante a um trono, como uma safira; e, sobre essa espécie de trono, estava sentada uma figura semelhante a um ser humano. Vi que essa figura era como metal brilhante, como um fogo ao redor dela, desde a sua cintura e daí para cima; e desde a sua cintura e daí para baixo, vi que essa figura era como fogo e havia um resplendor ao redor dela. Como o aspecto do arco que aparece nas nuvens em dia de chuva, assim era o resplendor ao redor. Esta era a aparência da glória do Senhor . Ao ver isto, caí com o rosto em terra e ouvi a voz de quem falava.” (versos 26 a 28).
Com o profeta Daniel não foi diferente, pois ele registrou: “No dia vinte e quatro do primeiro mês, estando eu na margem do grande rio Tigre, levantei os olhos e vi um homem vestido de linho, com um cinto de ouro puro de Ufaz na cintura. O seu corpo era como o berilo, o seu rosto parecia um relâmpago, os seus olhos eram como tochas de fogo, os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido, e a voz das suas palavras era como o barulho de uma multidão. Só eu, Daniel, tive aquela visão. Os homens que estavam comigo nada viram, mas ficaram com muito medo, fugiram e se esconderam. Assim, fiquei sozinho e contemplei esta grande visão, e não restou força em mim. O meu rosto mudou de cor e se desfigurou, e perdi as forças. Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo essa voz, caí sem sentidos, com o rosto em terra. Eis que a mão de alguém tocou em mim, e me ajudou a ficar de joelhos, apoiado nas palmas das mãos. Ele me disse: Daniel, homem muito amado, esteja atento às palavras que vou lhe dizer. Fique em pé, porque fui enviado para falar com você. Enquanto ele falava comigo, eu me pus em pé, tremendo.” (Daniel 10:4-11).
E Daniel continua descrevendo o que ouviu naquele momento: “Agora, vim para fazer com que você entenda o que vai acontecer com o seu povo nos últimos dias. Porque a visão se refere a dias ainda distantes. Enquanto ele me dizia essas palavras, dirigi o olhar para o chão e fiquei mudo. Então um ser semelhante aos filhos dos homens me tocou os lábios, e passei a falar. Eu disse àquele que estava diante de mim: Meu senhor, essa visão me causou muita dor, e eu fiquei sem força alguma. Como pode este seu servo falar com o meu senhor? Porque, quanto a mim, não me resta mais nenhuma força, e quase não posso respirar. Então aquele ser semelhante a um homem tocou em mim outra vez e me fortaleceu. E disse: Não tenha medo, homem muito amado! Que a paz esteja com você! Anime-se! Sim, anime-se! Enquanto ele falava comigo, fiquei fortalecido e disse: Fale agora, meu senhor, pois as suas palavras me fortaleceram.” (Daniel 10:14-19). Daniel bem que poderia falar exatamente como o salmista: “Meu corpo treme de medo de ti, e temo os teus juízos.” (Salmo 119:120).
A descrição que o profeta Joel faz do juízo do Senhor é estarrecedora: “Toquem a trombeta em Sião e deem o alarme no meu santo monte. Que todos os moradores da terra tremam, porque o Dia do Senhor está chegando; já está próximo. É dia de trevas e escuridão, dia de nuvens e densas trevas! Como a luz do amanhecer sobre os montes, assim se difunde um povo grande e poderoso, como nunca houve igual desde os tempos antigos, nem haverá outro depois dele pelos anos seguintes, de geração em geração. À frente dele vai fogo devorador, atrás dele vêm chamas destruidoras. Diante desse povo, a terra é como o jardim do Éden; mas, atrás dele, fica devastada como um deserto. Nada lhe escapa. A sua aparência é como a de cavalos; e, como cavaleiros, assim correm. Com um estrondo semelhante ao de carros de guerra, eles vêm saltando no alto dos montes, crepitando como chamas de fogo que devoram a palha, como um povo poderoso posto em ordem de combate. Diante deles, os povos tremem; todos os rostos empalidecem. Correm como valentes; como homens de guerra, sobem muros. Cada um vai no seu caminho e não se desvia da sua fileira. Não empurram uns aos outros; cada um segue o seu rumo. Avançam entre as lanças e não se detêm no seu caminho. Invadem a cidade, correm pelas muralhas, sobem pelas paredes das casas, entram pelas janelas como ladrões. Diante deles, a terra treme e os céus se abalam; o sol e a lua se escurecem, e as estrelas deixam de brilhar. O Senhor levanta a voz diante do seu exército. Porque o seu arraial é enorme, e quem executa as suas ordens é poderoso. Sim, grande e mui terrível é o Dia do Senhor! Quem o poderá suportar?” (Joel 2:1-11).
O profeta Naum foi também bem claro ao afirmar: “O Senhor é Deus zeloso e vingador, o Senhor é vingador e cheio de ira; o Senhor toma vingança contra os seus adversários e reserva indignação para os seus inimigos. O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado. O Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são a poeira dos seus pés. Repreende o mar, e ele seca; faz com que todos os rios fiquem secos. Basã e o Carmelo desfalecem, e as flores do Líbano murcham. Os montes tremem diante dele, e as colinas se derretem. A terra se levanta diante dele, sim, o mundo e todos os seus moradores. Quem pode suportar a sua indignação? E quem subsistirá diante do furor da sua ira? A sua cólera se derrama como fogo, e as rochas são por ele demolidas. O Senhor é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam.” (Naum 1:2-7).
Veja também a experiência de Habacuque: “Ouvi isso, e o meu íntimo se comoveu; os meus lábios tremeram ao ouvir a sua voz. A podridão entrou nos meus ossos, e os meus joelhos vacilaram, pois, em silêncio, devo esperar o dia da angústia, que virá contra o povo que nos ataca.” (Habacuque 3:16). Tanto Joel, como Naum, como Habacuque, estão juntos com o salmista afirmando: “Meu corpo treme de medo de ti, e temo os teus juízos.” (Salmo 119:120).
Voltando ao Novo Testamento, será que estamos conscientes do que nos ensinou o apóstolo Pedro? Ele deixou bem claro que: “O Dia do Senhor virá como um ladrão. Naquele dia os céus passarão com grande estrondo, e os elementos se desfarão pelo fogo. Também a terra e as obras que nela existem desaparecerão. Uma vez que tudo será assim desfeito, vocês devem ser pessoas que vivem de maneira santa e piedosa, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus. Por causa desse dia, os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos se derreterão pelo calor. Nós, porém, segundo a promessa de Deus, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça. Por essa razão, amados, esperando estas coisas, esforcem-se para que Deus os encontre sem mácula, sem culpa e em paz.” (2 Pedro 3:9-14).
A realidade é que o juízo de Deus virá e temos que atender a exortação divina: “Tenham cuidado e não se recusem a ouvir aquele que fala. Pois, se os que se recusaram a ouvir quem divinamente os advertia na terra não escaparam, muito menos escaparemos nós, se nos desviarmos daquele que dos céus nos adverte. Naquele tempo, a voz dele abalou a terra, mas agora ele promete, dizendo: ‘Mais uma vez eu farei tremer não só a terra, mas também o céu.’ Ora, as palavras ‘mais uma vez’ significam a remoção dessas coisas abaladas, ou seja, das coisas criadas, para que permaneçam as coisas que não podem ser abaladas. Por isso, recebendo nós um Reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e temor. Porque o nosso Deus é fogo consumidor.” (Hebreus 12:25-29).
E não esqueçamos jamais de considerar a triste realidade da criatura humana, pois Pedro afirmou: “Porque chegou o tempo de começar o juízo pela casa de Deus; e, se começa por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus? E, ‘se é com dificuldade que o justo é salvo, que será do ímpio e do pecador?’” (1 Pedro 4:17,18). É necessário “levar a sério” a realidade do que significa ser um cristão, ser um membro do Corpo de Cristo! Sem dúvida, como o salmista podemos dizer: “Meu corpo treme de medo de ti, e temo os teus juízos.” (Salmo 119:120).
Todos que já foram, lavados e comprados pelo sangue do Cordeiro, enquanto estão em peregrinação neste mundo e aguardando a volta gloriosa do Senhor Jesus Cristo, podem muito bem dizer: “Nós conhecemos o amor e cremos neste amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele. Nisto o amor é aperfeiçoado em nós, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, assim como ele é, também nós somos neste mundo. No amor não existe medo; pelo contrário, o perfeito amor lança fora o medo. Porque o medo envolve castigo, e quem teme não é aperfeiçoado no amor.” (1 João 4:16-18).
Sim, os que nasceram de novo podem afirmar com toda convicção: “Agora, pois, já não existe nenhuma condenação para os que estão em Cristo Jesus.” (Romanos 8:1). E têm também a plena certeza “de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 8:38,39).
No entanto eles também orarão como o salmista: “Meu corpo treme de medo de ti, e temo os teus juízos.” (Salmo 119:120) e dirão uns aos outros: “Retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e temor. Porque o nosso Deus é fogo consumidor.” (Hebreus 12:29). A atitude do salmista é de reverência e santo temor! E com esta atitude, nos esforçaremos, sabendo que é o próprio Senhor que opera em nós o querer e o executar, pelo Espírito Santo (Filipenses 2:13) para que Deus nos “encontre sem mácula, sem culpa e em paz.” (2 Pedro 3:14).
Bendito seja Deus, porque sabemos perfeitamente da nossa própria miséria pessoal e de que não temos nenhum merecimento. Sabemos também da justiça perfeita obtida por Jesus Cristo que nos reconciliou com Deus, como está escrito: “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5:21). Sabemos também que o nosso temor e reverência para com Deus, não nos leva a viver com medo e atormentados, mas nos inspira a estarmos vigilantes, andando no Espírito Santo e olhando firmemente para o Autor e Consumador de nossa fé, o Senhor Jesus Cristo. (Hebreus 12:2), e a amar a Deus de todo o coração, força e entendimento.
E para os que ainda não tiveram o seu encontro pessoal com Deus? Fica aqui o desafio:
PONTO DE ENCONTRO COM DEUS
Entre o Eterno Criador,
Deus que é santo e é amor,
Há um ponto de encontro
Com o homem pecador.
E há eterno prejuízo,
Fica aqui dado o aviso,
Se o ponto de encontro
For no Dia do Juízo.
Quem a Deus tem ofendido,
Com o pecado cometido,
Chega ao ponto de encontro
Eternamente perdido.
É triste temeridade
Não pensar na eternidade,
Tenha já o ponto de encontro,
Não deixe para mais tarde.
É um bem-aventurado
O que já tem encontrado
Este ponto de encontro
Em Cristo crucificado.
Ficou livre da ameaça
Da sempiterna desgraça,
Pois seu ponto de encontro
Foi com o Deus de toda graça.
Graça esta concedida
Em Jesus que deu sua vida
Para ser ponto de encontro,
Quando a alma arrependida
Reconhece seu pecado
Sendo em Cristo castigado.
Neste ponto de encontro
Foi o sangue derramado,
Sendo o justo pagamento
Do eterno livramento.
Neste ponto de encontro
Surge o novo nascimento.
Por favor, esteja pronto
Para ter com Deus o encontro.
No Juízo, é desgraça;
Hoje, pode ser em graça!
Gilberto Celeti
“Prepare-se para encontrar seu Deus!” (Amós 4:12)