salmo 119 – verso 76

“Que a tua bondade me sirva de consolo, segundo a palavra que deste ao teu servo.” (Salmo 119:76).

Ao iniciarmos este bloco de 8 versículos, (73 a 80) todos eles começando com a letra “YUD”, a 10ª letra do alfabeto hebraico, mencionamos ser esta a menor das letras, bem pequenina mesmo, como se fosse um pontinho de tinta, num formato que lembra uma pessoa em oração diante de Deus com a cabeça humildemente inclinada.

Como nos sentimos pessoalmente, diante da imensidão do universo? Inclusive diante da absoluta incerteza do que nos aguarda o próximo minuto? Ou quando, tantas vezes, enfrentamos dificuldades angustiantes que parecem não ter fim e que nos fazem sofrer?

Quando somos desafiados a não nos conformarmos com este mundo, é bom ter a noção que neste mundo desde o nascimento a pessoa é treinada para ser a melhor e superior as demais. O trágico é que todos acreditam que o são. Gostam de contar sobre suas façanhas em todos os níveis e não costumam admitir nunca que falharam.  Buscam sempre “status” em todas áreas, amam ser elogiadas e fazem questão de mostrar sua autoconfiança. Não são “pinguinhos” de tinta. Não se consideram jamais uma “Pequenina letrinha”. São espertos, fortes, determinados, aparentando uma autoestima grandiosa. São donos do seu próprio destino, e se alguém, por qualquer razão os questione de algo, não só pensam, como dizem abertamente: “Você sabe com quem está falando?”

O salmista já se referiu a este tipo de pessoa chamando-os de “os soberbos”, que inclusive vivem suas vidas completamente longe de Deus, considerando que na verdade não precisam de Deus, pois sabem cuidar-se de si mesmos. Estes não o aceitavam e, o mais triste, o perseguiam, e com toda a certeza, especialmente por colocar-se na dependência de Deus e desejar ficar submisso à Palavra de Deus.

É precioso considerar que as primeiras bem-aventuranças de Jesus, seguem exatamente na contramão de tudo quanto a cultura humana considera importante. Jesus Cristo afirmou em Mateus 5:3-5:

— Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
— Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
— Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.”

Ao orar: “Que a tua bondade me sirva de consolo, segundo a palavra que deste ao teu servo” o salmista se coloca diante de Deus como um “pontinho pequenino”, um “YUD”, que ganhou a consciência antecipada do que alguns milênios mais tarde seria registrado pelo apóstolo numa de suas cartas: “Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, os exalte. Lancem sobre ele todas as suas ansiedades, porque ele cuida de vocês.” (1 Pedro 5:6,7).

O salmista, com esta oração do Salmo 119:76, andava nas mesmas pegadas de Davi, “homem segundo o coração de Deus” (Atos 13:22), que embora fosse o rei de Israel, vivia como uma simples ovelha dependente e confiante em Deus, o Seu pastor. Veja como Davi também se expressava:

  • Salmo 27:11-14 – “Ensina-me, Senhor, o teu caminho e guia-me por vereda plana, por causa dos meus inimigos. Não me entregues à vontade dos meus adversários; pois contra mim se levantam falsas testemunhas e os que só respiram crueldade. Eu creio que verei a bondade do Senhor na terra dos viventes. Espere no Senhor. Anime-se, e fortifique-se o seu coração; espere, pois, no Senhor.”
  • Salmo 86:14-17 – “Ó Deus, os soberbos se levantaram contra mim, e um bando de violentos procura tirar-me a vida; eles não te consideram. Mas tu, Senhor, és Deus compassivo e bondoso, tardio em irar-se e grande em misericórdia e fidelidade. Volta-te para mim e tem compaixão de mim; concede a tua força ao teu servo e salva o filho da tua serva. Mostra-me um sinal do teu favor, para que o vejam e se envergonhem os que me odeiam; pois tu, Senhor, me ajudas e me consolas.”

Na realidade a única fonte de consolo estava na bondade do Senhor, e se há algo que deve marcar a vida de cada uma das criaturas humanas é o reconhecimento e a gratidão que dia após dia, deve sua existência ao Criador do Universo, “o Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas; nem é servido por mãos humanas, como se precisasse de alguma coisa, pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais. De um só homem fez todas as nações para habitarem sobre a face da terra ……… ainda que não esteja longe de cada um de nós; pois nele vivemos, nos movemos e existimos.” (Atos 17:24-28). Ele faz que o sol se levante e que a chuva caia sobre todos, até dos que negam a sua existência. A terra toda está cheia da bondade de Deus, que nunca deixou de dar testemunho de Si mesmo, fazendo o bem, dando a todos chuvas do céu e estações frutíferas, enchendo o coração de todos de fartura e de alegria. (Atos 14:17).

Na bênção que Moisés, homem de Deus, deu aos filhos de Israel, antes de Sua morte, encontramos um versículo preciosíssimo: “Na verdade, amas os povos; todos os teus santos estão na tua mão; eles se colocam a teus pés e aprendem das tuas palavras.” (Deuteronômio 33:3). A bondade de Deus é demonstrada indistintamente, sem acepção de pessoas, a todos os povos, mas há alguns que individualmente se colocam aos pés do Senhor para aprender das Palavras do Senhor. O salmista era um destes. Que precioso.

E na carta aos hebreus, no Novo Testamento, no capítulo que nos relata uma série de homens e mulheres que andaram com Deus, nas mais diversas situações, encontramos em todos eles a fé, que é descrita como: “a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se veem.” (Hebreus 11:1) E o texto continua: “Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho. Pela fé, entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não são visíveis.” (Hebreus 11:1-3).  Ao longo de todo o capítulo somos relembrados daqueles que, sem exceção, enfrentando as mais severas adversidades, passando pelo mundo como peregrinos e estrangeiros, oraram como o salmista: “Que a tua bondade me sirva de consolo, segundo a palavra que deste ao teu servo.” (Salmo 119:76). Eles não foram os grandes segundo o conceito deste mundo, eles “passaram por necessidades, foram afligidos e maltratados.” (Hebreus 11:37). Eram os “pontinhos pequenininhos”, mas tinham fé. E como precisamos de fé. Certa vez “os apóstolos disseram ao Senhor: Aumente-nos a fé. Ao que o Senhor respondeu: Se vocês tivessem fé como um grão de mostarda, diriam a esta amoreira: ‘Arranque-se e transplante-se no mar.’ E ela obedeceria.” (Lucas 17:5,6).

Sim, todos eles tiveram fé no Senhor e experimentaram o consolo do Senhor, mesmo nos momentos mas dolorosos. Sim, sempre estiveram gratos por saberem serem alvos da bondade de Deus. E servem de modelo e exemplo para nós nos dias de hoje, porque “de fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que recompensa os que o buscam” (Hebreus 11:6). Sim, como disse o profeta: “O Senhor é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam.” (Naum 1:7).

É impressionante meditar no último capítulo de Hebreus, o capítulo 13, e considerar o contexto em que viviam os crentes. Perceba, por exemplo, que era um tempo de perseguição, de sofrimento, de maus tratos, onde a necessidade ter fé em Deus para experimentar a bondade consoladora de Deus era muito real:

  • Muitos estavam sofrendo na prisão – “Lembrem-se dos presos, como se estivessem na cadeia com eles; dos que sofrem maus-tratos, como se vocês mesmos fossem os maltratados.” (Hebreus 13:3).
  • Era uma época de escassez – “Que a vida de vocês seja isenta de avareza. Contentem-se com as coisas que vocês têm, porque Deus disse: ‘De maneira alguma deixarei você, nunca jamais o abandonarei.’” (Hebreus 13:5).
  • O escritor da carta, e não temos certeza de quem é autoria, deveria estar preso e com desejo de ser libertado – “Orem por nós, pois estamos certos de que temos a consciência limpa, querendo em todas as circunstâncias fazer o que é correto. Peço, com insistência, que vocês façam isto, para que eu lhes seja restituído o mais depressa possível.” (Hebreus 13:18,19).
  • Timóteo havia passado por grande sofrimento – “Saibam que o irmão Timóteo foi posto em liberdade. Se ele vier logo, irei vê-los na companhia dele.” (Hebreus 13:23).

Os que pertenciam ao Senhor naquele tempo, como os que viveram nos tempos do Antigo Testamento, necessitaram confiar totalmente na Palavra de Deus. E nós, que vivemos neste início do século 21, precisamos que o nosso coração esteja bem firmado no Senhor, de tal maneira que os nossos lábios, falando do que está cheio o coração, assim se expressem: “afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei. O que é que alguém pode me fazer?’” (Hebreus 13:6) – Que consolo! E é isto que nos leva também a orar: “Que a tua bondade me sirva de consolo, segundo a palavra que deste ao teu servo.” (Salmo 119:76).

salmo 119 – verso 68

“Tu és bom e fazes o bem; ensina-me os teus decretos.” (Salmo 119:68).

Já meditamos da realidade da bondade de Deus ao consideramos os versos 64 e 65 deste Salmo 119, bondade esta da qual o próprio salmista reconhece estar usufruindo, e aqui, no verso 68 ele novamente faz referência ao fato de Deus ser bom, suplicando por maior entendimento da vontade revelada de Deus, uma ênfase notória neste Salmo.

É muito significativa uma oração que leva uma pessoa a adorar a Deus dizendo: “Tu és bom e fazes o bem”! O fato é que só DEUS é bom. Lemos nos evangelhos sobre uma ocasião quando “pondo-se Jesus a caminho, um homem correu ao seu encontro e, ajoelhando-se diante dele, perguntou-lhe: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Jesus respondeu: Por que você me chama de bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus.” (Marcos 10:16-18).

Esta afirmação de Jesus mostra que só DEUS é bom em si mesmo e que só ELE é a fonte de todo bem. Não há bem, nem bondade, à parte do próprio DEUS. Há um salmo onde Davi faz um contraste entre a malícia humana e a benignidade de Deus. É magistral observar como Deus é bom: “Tu, Senhor, preservas as pessoas e os animais. Como é preciosa, ó Deus, a tua misericórdia! Por isso, os filhos dos homens se acolhem à sombra das tuas asas. Fartam-se da abundância da tua casa, e na torrente das tuas delícias lhes dás de beber. Pois em ti está a fonte da vida; na tua luz, vemos a luz.” (Salmo 36:6-8). A abundância da bondade de Deus, como que uma torrente de delícias, pois ELE é a fonte da vida! Só DEUS É BOM!

Tudo quanto de bom existe e é experimentado por toda a criação e pela humanidade tem origem nEle. Toda a criação e a humanidade espera e depende dEle. E, embora a entrada do pecado no mundo, pela desobediência do Adão e Eva, tenha trazido males diversos, tanto para a criação como para a humanidade, a bondade de Deus a tudo preserva, fazendo com que a ardente expectativa da criação aguarde o tempo quando o mal será definitivamente extirpado. “Pois a criação está sujeita à vaidade, não por sua própria vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será libertada do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação a um só tempo geme e suporta angústias até agora. E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.” (Romanos 8:20-23). O que será este tempo em que apenas a bondade de DEUS prevalecerá?

Esta afirmação do salmista “Tu és bom e fazes o bem”, demonstra a perfeita bondade de Deus para com todos, indistintamente. Veja neste outro salmo de Davi como ele exalta a bondade, a grandeza e a providencia de Deus: “Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado; a sua grandeza é insondável. Uma geração louvará à outra geração as tuas obras e anunciará os teus poderosos feitos. Meditarei no glorioso esplendor da tua majestade e nas tuas maravilhas. Falarão do poder dos teus feitos tremendos, e eu anunciarei a tua grandeza. Divulgarão a memória da tua imensa BONDADE e com júbilo celebrarão a tua justiça. BONDOSO e compassivo é o Senhor, tardio em irar-se e grande em misericórdia. O Senhor é BOM para todos, e as suas misericórdias permeiam todas as suas obras. Todas as tuas obras te renderão graças, Senhor; e os teus santos te bendirão. Falarão da glória do teu reino e confessarão o teu poder, para que os filhos dos homens conheçam os teus feitos poderosos e a glória da majestade do teu reino. O teu reino é um reino eterno, e o teu domínio subsiste por todas as gerações. O Senhor é fiel em todas as suas palavras e santo em todas as suas obras. O Senhor sustém todos os que vacilam e levanta todos os que estão prostrados. Em ti esperam os olhos de todos, e tu, a seu tempo, lhes dás o alimento. Abres a mão e satisfazes os desejos de todos os viventes. Justo é o Senhor em todos os seus caminhos, BONDOSO em todas as suas obras.” (Salmo 145:3-17).

Deus se inclina atencioso e bondosamente para cuidar de todos os viventes, sem distinção ou acepção de pessoas. Foi isto também que Jesus deixou bem evidente quando ensinou: “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo’. Eu, porém, lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês, para demonstrarem que são filhos do Pai de vocês, que está nos céus. Porque ele faz o seu sol nascer sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque, se vocês amam aqueles que os amam, que recompensa terão? Os publicanos também não fazem o mesmo? E, se saudarem somente os seus irmãos, o que é que estão fazendo de mais? Os gentios também não fazem o mesmo? Portanto, sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu.” (Mateus 5:43-48). Que bondade amorosa e perfeita demonstra sempre o Senhor! Como foi também anunciado por Paulo em Listra, o que pode ser pregado às pessoas em todos os lugares do mundo que Deus “…não deixou de dar testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando a vocês chuvas do céu e estações frutíferas, enchendo o coração de vocês de fartura e de alegria.” (Atos 14:17). Sim, só DEUS É BOM!

Veja mais detalhes sobre a bondade de Deus, inclusive demonstrada na encarnação do Verbo, o Filho de Deus, para tirar os pecados e destruir as obras do diabo, nas considerações feitas em relação aos versículos 64 e 65 do Salmo 119.

Acrescentamos agora que, tanto para os servos de Deus dos tempos do Antigo Testamento, como é o caso do salmista, como também para os servos de Deus deste tempo da história da Igreja, com a vinda do Espírito Santo, é muito preciosa e necessária esta oração: “Tu és bom e fazes o bem; ensina-me os teus decretos.” (Salmo 119:68).

O Espírito Santo está em nós, o Espírito da verdade, exatamente para nos guiar “em toda a verdade” (João 16:13), e pode nos ensinar a andar como Deus deseja, inclusive na prática do bem. E não esqueçamos que o nosso modelo é Jesus Cristo, que como homem, foi dependente do Espírito Santo. Ele foi concebido pelo Espírito Santo. De sua infância lemos que ele: “crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.” (Lucas 2:52). Toda a humanidade de Jesus foi marcada pela presença e atuação do Espirito Santo. Medite nisso:

  • Seus anos de ministério: “Vocês sabem o que aconteceu em toda a Judeia, tendo começado na Galileia depois do batismo que João pregou, como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder. Jesus andou por toda parte, fazendo o bem e curando todos os oprimidos do diabo, porque Deus estava com ele.” (Atos 10:37,38).
  • Sua morte na cruz: “muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo ofereceu sem mácula a Deus.” (Hebreus 9:14).
  • Sua ressurreição: “Se em vocês habita o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou Cristo dentre os mortos vivificará também o corpo mortal de vocês, por meio do seu Espírito, que habita em vocês.” (Romanos 8:11).
  • Seus últimos ensinos antes da ascenção: “Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar até o dia em que foi elevado às alturas, depois de haver dado mandamentos por meio do Espírito Santo aos apóstolos que tinha escolhido.” (Atos 1:2).

E as suas últimas palavras foram exatamente estas: “Mas vocês receberão poder, ao descer sobre vocês o Espírito Santo, e serão minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra.” (Atos 1:8).

Todo aquele que pertence ao Senhor, está diante dos decretos da Palavra de Deus: “Ele já mostrou a você o que é bom; e o que o Senhor pede de você? Que pratique a justiça, ame a misericórdia e ande humildemente com o seu Deus.” (Miquéias 6:8). Como praticar isso? E as demais recomendações que encontramos no Novo Testamento em relação à pratica do bem? Só na força do Senhor e na dependência do Espírito Santo, aprenderemos e obedeceremos a estas verdades:

  • Romanos 12:2 – “E não vivam conforme os padrões deste mundo, mas deixem que Deus os transforme pela renovação da mente, para que possam experimentar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
  • Gálatas 5:22 – “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz …...bondade, fidelidade…”
  • Hebreus 5:14 – “Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.”
  • 1 Coríntios 10:24 – “Ninguém busque o seu próprio interesse, e sim o de seu próximo.”
  • 1 Timóteo 6:18 – “… façam o bem, sejam ricos em boas obras, generosos em dar e prontos a repartir”.
  • 3 João 1:11 – “Amado, não imite o que é mau, e sim o que é bom. Quem pratica o bem procede de Deus; quem pratica o mal jamais viu a Deus.”
  • Romanos 12:9 – “O amor seja sem hipocrisia. Odeiem o mal e apeguem-se ao bem.”
  • Romanos 12:21 – “Não se deixe vencer pelo mal, mas vença o mal com o bem.”
  • Efésios 2:10 – “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.”

Numa das ocasiões que Jesus ensinou sobre oração, ele disse: “Peçam e lhes será dado; busquem e acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, a porta será aberta. Quem de vocês, sendo pai, daria uma cobra ao filho que lhe pede um peixe? Ou daria um escorpião ao filho que lhe pede um ovo? Ora, se vocês, que são maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos, quanto mais o Pai celeste dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem!” (Lucas 11:9-13). Percebeu o ensino? Pois bem, um pai, mesmo sendo mau, dará coisas boas aos seus próprios filhos, quando estes as pedirem. E DEUS? Muito mais responderá às orações com bênçãos e mais bênçãos. Deus é bom! Mas este texto ensina uma preciosidade. Haverá bondade maior do que receber o Espírito Santo? Não! Esta é a maior bondade de Deus para com os homens!

Louvado seja Deus, pelo ato da maior bondade de Deus para com os crentes em Jesus Cristo – a presença do Espírito Santo! Diante disto, atendamos a estas quatro exortações:

  • “Não apaguem o Espírito.” (1 Tessalonicenses 5:19).
  • “Não entristeçam o Espírito Santo de Deus.” (Efésios 4:30).
  • “Deixem-se encher do Espírito.” (Efésios 5:18).
  • “Vivam no Espírito.” (Gálatas 5:16).

E oremos com o salmista: “Tu és bom e fazes o bem; ensina-me os teus decretos.” (Salmo 119:68).

salmo 119 – verso 64

A terra, Senhor, está cheia da tua bondade; ensina-me os teus decretos.” (Salmo 119:64).

É impossível não perceber a imensa bondade do Criador do universo, ao contemplar o planeta Terra.

Pensando, por exemplo, na concepção de um ser humano, sua formação no útero da mãe (gênero feminino), seu nascimento, seu desenvolvimento na infância, passando pela adolescência, juventude, idade adulta, formação de uma nova família, a idade mais madura, os anos da velhice, a chegada ao fim da existência terrena, tudo isso é muito surpreendente.

Bem que o salmista poderia assim se expressar: “Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no ventre de minha mãe. Graças te dou, visto que de modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram a minha substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles ainda existia. Que preciosos para mim, ó Deus, são os teus pensamentos! E como é grande a soma deles!” (Salmo 139:13-17).

Pensando na maneira como, ao longo de todo o período de sua existência, as necessidades do ser humano de alimentação e manutenção foram providas e providenciadas, temos que exclamar: Que extraordinária e poderosa bondade é esta! A luz, o ar, a água, os mais variados vegetais e cereais, as mais variadas frutas, o alimento que vem do reino animal, quanta variedade, que riqueza, que abundância, que fartura, quantas delícias!

Bem que o salmista poderia se expressar: “Chuva abundante derramaste, ó Deus, sobre a tua herança; quando ela já estava exausta, tu a restabeleceste. Aí habitou o teu povo; em tua bondade, ó Deus, fizeste provisão para os necessitados.” (Salmo 68:9,10).

Pensando na provisão não apenas para um só indivíduo, mas para toda a humanidade, e para todos os seres e espécies vivas deste planeta Terra, ao longo de milênios, ficamos boquiabertos, tomados mesmo de profunda admiração. Como calcular a infinita bondade de Deus? “A terra, Senhor, está cheia da tua bondade.”

Bem que o salmista poderia se expressar: “Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas águas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas as aves do céu têm o seu pouso e, por entre a ramagem, elas se põem a cantar. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas que o ser humano cultiva, para que da terra tire o seu alimento: o vinho, que alegra o coração, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o pão, que lhe sustém as forças. São saciadas as árvores do Senhor e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem os seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras-monteses, e as rochas, o refúgio dos arganazes. Fez a lua para marcar o tempo; o sol conhece a hora de se pôr. Envias as trevas e vem a noite, na qual vagueiam os animais da selva. Os leõezinhos rugem pela presa e buscam de Deus o sustento; em vindo o sol, eles se recolhem e se acomodam nos seus covis. Então as pessoas saem para o seu trabalho e para o seu serviço até a tarde. Que variedade, Senhor, nas tuas obras! Fizeste todas elas com sabedoria; a terra está cheia das tuas riquezas.” (Salmos 104:10-24).

Logo no primeiro capítulo da Bíblia Sagrada, a bondade de Deus é declarada em cada dia da Criação: “E Deus viu que isso era bom”. E no final de tudo está registrado: “Deus viu tudo o que havia feito, e eis que era muito bom.” (Gênesis 1:31). Sim, toda a criação foi feita de forma boa, agradável e perfeita. Há em tudo quanto Deus fez uma harmonia maravilhosa!

Bem que o salmista poderia se expressar: “Celebrem com júbilo ao Senhor, todas as terras. Sirvam ao Senhor com alegria, apresentem-se diante dele com cântico. Saibam que o Senhor é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio. Entrem por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendam-lhe graças e bendigam o seu nome. Porque o Senhor é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade.” (Salmo 100:1-5).

O fato é que a bondade de Deus ficou ainda mais evidente, quando da queda do homem, que desobedecendo ao Criador permitiu que o pecado entrasse no mundo, Deus não o deixou entregue a si mesmo e ao diabo que o enganara, pelo contrário, prometeu-lhe um descendente que viria para tirar o pecado e destruir as obras do diabo.

E, se depois dos seis dias da Criação, Deus entrara no descanso do sétimo dia, este descanso foi quebrado pela queda do homem, no entanto, desde então, devido à Sua bondade, Deus trabalha, como disse Jesus: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.” (João 5:17). Todo o Antigo Testamento é o registro deste trabalho de Deus demonstrando a Sua bondade ao longo da história, cuidando, abençoando, formando um povo, dando-lhe a Lei e preservando homens e mulheres para manterem viva esta esperança da vinda do Redentor e da restauração de todas as coisas, e entre os quais se encontrava o salmista, que ao contemplar a bondade de Deus faz esta oração: “Ensina-me os teus decretos”.

Ele deseja conhecer mais sobre o Senhor e Sua vontade. Ele quer que o próprio Senhor o ensine, quer penetrar mais no conhecimento de seu bondoso Criador, ele precisa da bondade do Senhor em deixá-lo mais familiarizado com os preceitos da Sua Palavra.

Quando chegamos ao Novo Testamento nos deparamos com a promessa de Deus sendo cumprida: “Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. E, porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho ao nosso coração, e esse Espírito clama: ‘Aba, Pai!’ Assim, você já não é mais escravo, porém filho; e, sendo filho, também é herdeiro por Deus.” (Gálatas 4:4-7).

O fato é que com a vinda de Jesus Cristo, o Filho de Deus, que nasceu da mulher, na nação que tinha a lei de Deus como sua norma, ele provou a bondade e o amor de Deus para com toda a humanidade, como está escrito: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é condenado; mas o que não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (João 3:16-18). E o mesmo João que registrou em seu evangelho estas tão preciosas palavras, escreveu também em sua primeira carta: “E vocês sabem que ele se manifestou para tirar os pecados, e nele não existe pecado.” (1 João 3:5). Sim, Jesus veio para tirar os pecados e, como disse ainda João: “Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” (1 João 3:8). Sim, Jesus veio para destruir as obras do diabo. Ele cumpriu plenamente a promessa bondosa de Deus, de redenção.

Medite bem na realidade da bondade de Deus demonstrada em Jesus Cristo: “Ele (Deus) lhes deu vida, quando vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais vocês andaram noutro tempo, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. Entre eles também nós todos andamos no passado, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossas transgressões, nos deu vida juntamente com Cristo — pela graça vocês são salvos — e juntamente com ele nos ressuscitou e com ele nos fez assentar nas regiões celestiais em Cristo Jesus. Deus fez isso para mostrar nos tempos vindouros a suprema riqueza da sua graça, em BONDADE para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça vocês são salvos, mediante a fé; e isto não vem de vocês, é dom de Deus” (Efésios 2:4-8).

“Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, … foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” (1 Coríntios 15:3,4). Antes de subir para o Céu, Ele ordenou que os seus discípulos aguardassem a vinda do Espirito Santo, e que no poder do Espírito Santo fossem testemunhas desta mensagem a toda criatura, até aos confins da terra, e desde o Dia de Pentecostes (Atos2), até hoje, Deus está visitando, por meio de seus mensageiros, todos os povos, “a fim de constituir entre eles um povo para o seu nome.” (Atos 15:14), como muito bem falou Tiago, numa grande reunião ocorrida em Jerusalém no início da história da Igreja.

A volta de Jesus Cristo está muito próxima e a explicação para ultrapassarmos dois mil anos de história, após a retumbante vitória de Cristo, é única e exclusivamente devido à longanimidade bondosa de Deus, pois “o Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a julguem demorada. Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento.” (2 Pedro 3:9). Que seja hoje o dia para muitos se arrependerem de seus pecados e receberem a Cristo como Seu Salvador, e mesmo para você, caso ainda não tenha se arrependido, “ou será que você despreza a riqueza da bondade, da tolerância e da paciência de Deus, ignorando que a bondade de Deus é que leva você ao arrependimento?” (Romanos 2:4).

“A terra, Senhor, está cheia da tua bondade; ensina-me os teus decretos.” (Salmo 119:64). Seja essa também a nossa oração, para que, sendo ensinados pelo Espírito Santo cresçamos “na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno.” (2 Pedro 3:18).

Chegamos, neste texto do Salmo 119:64, ao final dos 8 versículos iniciados com a 8ª. letra do alfabeto Hebraico “Chet”, também identificada como “Heth”, que tem o som do R, que tem a ver com vento, respiração, espírito, alento, sopro de vida, vida. E se neste versículo 64, iniciamos falando da bondade de Deus para com um ser humano, desde a concepção até ao fim de sua existência terrena, o que dizer então da bondade de Deus, que nos conduz ao Seu Filho Jesus, que assim falou: “eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas.” (João 10:10,11). Sim, é a bondade de Deus que nos acompanha:

  1. Quando no novo nascimento, somos transportados das trevas para a luz.
  2. Quando em seguida, como crianças recém-nascidas, desejamos o genuíno leite espiritual, para que, por ele, nos seja dado crescimento para a salvação. E isto acontece pois já temos “a experiência de que o Senhor é bondoso.” (1 Pedro 2:2,3).
  3. Quando na caminhada para a maturidade, com a bondade de Deus nos concedendo as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas nos tornemos coparticipantes da natureza divina, escapando da corrupção das paixões que há no mundo, e que nos ajuda, concentrando todos os nossos esforços, para acrescentar à fé que temos, “a virtude; à virtude, o conhecimento; ao conhecimento, o domínio próprio; ao domínio próprio, a perseverança; à perseverança, a piedade; à piedade, a fraternidade; à fraternidade, o amor. Porque essas qualidades, estando presentes e aumentando cada vez mais, farão com que não sejamos nem inativos, nem infrutíferos no pleno conhecimento do nosso Senhor Jesus Cristo.” (2 Pedro 1:4-8).
  4. Quando chegamos ao final da caminhada, não como quem chega ao final da existência, mas como quem pode dizer: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Desde agora me está guardada a coroa da justiça, que o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda.” (2 Timóteo 4:7,8). Como é exuberante a bondade de Deus!

A terra, Senhor, está cheia da tua bondade; ensina-me os teus decretos.” (Salmo 119:64). Seja essa também a nossa oração, pois sendo ensinados pelo próprio Senhor:

  1. Andaremos na prática das “boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2:10).
  2. Teremos também o fruto do Espírito em nossa vida, que tem como um de seus ingredientes a bondade. “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22,23).
  3. Aprenderemos a verdade que, sejam quais forem as circunstâncias, “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Pois aqueles que Deus de antemão conheceu ele também predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.” (Romanos 8:28-30).

A INTERVENÇÃO DO DEUS BONDOSO

 

cropped-arco-c3adris-e1462637609703.jpgPerdida está toda perspectiva,
E tudo é tão escuro e nebuloso;
Ficou o meu caminho tortuoso,
Não tenho, pra escapar, alternativa.

Por um instante a memória se aviva,
E lembro que já fui vitorioso,
Pela intervenção do Deus bondoso.
Que bênção fazer retrospectiva!

Por Cristo, no passado, fui liberto,
E sempre sou por Ele ajudado,
Curado, orientado e perdoado.
De mim sempre Jesus esteve perto.

E nesta hora então, tenho por certo,
Serei da mesma forma, abençoado.
Ó Deus, seja Teu nome então louvado,
Celebro Tua bondade, boquiaberto!

Gilberto Celeti

“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não tem fim, renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.” (Lamentações de Jeremias 3:21-23)

“Celebrarei as benignidades do Senhor e os seus atos gloriosos segundo tudo o que o Senhor nos concedeu e segundo a grande bondade para com a casa de Israel, bondade que usou para com eles, segundo as suas misericórdias e seguindo a multidão das suas benignidades.” (Isaías 63:7)

DEUS NÃO SE ESQUECE DE MIM

Deus não se esquece

Deus Eterno, tão bondoso, sempre perto,
Poderoso, que controlas o universo,
És real, não és miragem no deserto,
Exaltar-Te quero, agora, neste verso.

Circunstâncias várias e debilidades,
O que penso, sinto, faço e o que sou;
Tentações diversas e necessidades,
Nada disto do Senhor me afastou.

Do meu lado tanta incredulidade
E o sentir que estou por Ti sendo esquecido(a),
Mas do lado do Senhor, fidelidade;

Sou por Ti, ó Deus, sempre favorecido(a)!
Vão se embora temores, desconfianças;
Pois em Deus estão as minhas esperanças.

Gilberto Celeti

“Será que uma mulher pode se esquecer do filho que ainda mama, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, porém, não me esquecerei de você.” (Isaías 49:15).

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No livro “Sonetos para o Século XXI poemas de um peregrino a caminho da pátria celestial” você encontra 228 sonetos divididos em 12 seções:

1. CAMINHADA (23 sonetos).
2. AMOR À VERDADE (13 sonetos).
3. ESPÍRITO SANTO (13 sonetos).
4. EVANGELHO (42 sonetos).
5. CONFIANÇA (27 sonetos).
6. ORAÇÃO (19 sonetos).
7. SANTIFICAÇÃO (14 sonetos).
8. ADORAÇÃO E LOUVOR (13 sonetos).
9. CONSAGRAÇÃO (13 sonetos).
10. VITÓRIA (23 sonetos).
11. SEMPRE EM CRISTO (20 sonetos).
12. NO OCASO DA VIDA (8 sonetos).

ASSIM DIZ JESUS: TRAGA O SEU FILHO AQUI

28

São os filhos, dons de Deus, tão preciosos;
Constituem-se uma rica e linda herança,
Mas nos deixam, muitas vezes, ansiosos:
“O que vai acontecer com minha criança?”

Podem vir a ser motivo de alegria
Tendo vida útil, justa, santa e pura,
E andarem com o Senhor dia após dia;
Ou então trazerem triste amargura,

Por ficarem debaixo da influência
Do pecado que escraviza e faz sofrer.
Oh! Clamemos sempre a Deus com insistência
Pra que venham, cedo, a Cristo receber.

E se um filho ou filha em alguma circunstância
Nos deixar perplexos, desesperados,
Que depressa sem nenhuma relutância
O entreguemos a Jesus, aos Seus cuidados.

Como fez o pai sabendo-se impotente
E completamente desesperançado,
Vendo o filho que sofria horrivelmente
Pelos laços do diabo acorrentado;

Mas ouviu de Cristo a ordem muito clara:
“Traga o seu filho aqui, e mesmo agora!”
E o pai, obediente, tudo para…
E a Cristo entrega o filho, sem demora.

Foi então que viu, de forma surpreendente,
O agir de Deus no filho. Que glorioso!
E seu filho livre, tão completamente,
Fez vibrar seu coração com eterno gozo.

Gilberto Celeti

“Traga o seu filho aqui.” (Lucas 9:41).

“Oramos pela conversão de nossos filhos? Quão duplamente doce será, quando estiverem salvos, ver neles nossas petições cumpridas! É melhor nos alegrarmos neles como fruto de nossas orações do que como frutos de nossos corpos.” (Charles Spurgeon).

Acesse este link onde você encontrará boas sugestões para envolver as crianças, suas famílias e sua igreja na oração:
https://www.apec.com.br/site/intercessao/outubro-chame-suas-criancas-para-orarem/

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11. SEMPRE EM CRISTO (20 sonetos).
12. NO OCASO DA VIDA (8 sonetos).

O ETERNO DEUS ME GUARDA ATÉ O FIM

ImagemQuando olho para os dias já passados,
E meus dedos sobre a agenda vão passando,
Nenhum fato foi por mim nela encontrado,
Que provasse Deus de mim não estar cuidando.

É evidente que houve noites bem escuras,
Que perplexo e mesmo atribulado
Eu dizia: Deus, porque não me seguras?
E sentia estar sendo derrubado.

Mas de forma surpreendente e inusitada,
Nunca a angústia e o desespero dominaram;
A bondade do Senhor foi demonstrada,
Sua fidelidade e graça me ampararam.

Vou seguindo sem saber se lá na frente,
Provações e lutas aguardam por mim.
Mas confio que não vai ser diferente,
O Eterno Deus me guarda até o fim.

Gilberto Celeti

“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges a minha cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre.” (Salmo 23:4-6).

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