SENDO MAIS UMA VEZ USADA POR DEUS…

Um testemunho de Carmen Sílvia Musa Lício:


Na década de 1980 eu estava trabalhando num plantão avulso em um hospital aqui de São Paulo quando aconteceu um verdadeiro milagre…

Eu estava cuidando de uma paciente, grávida de 9 meses. O trabalho de parto estava em andamento, coloquei um soro com remédio para as contrações serem mais adequadas e, ao conversar com ela, soube que esta era a sua terceira gravidez, sendo que as duas anteriores terminaram em aborto espontâneo. Ela estava muito apreensiva, pois desejava muito ser mãe, assim como o seu marido desejava ser pai.

Continuei a cuidar do seu trabalho de parto, esperando que fosse um parto normal. Assim eu mesma o faria, pois naquela época uma enfermeira obstétrica podia fazer o acompanhamento do trabalho de parto, bem como o parto em si.

Depois de um tempo percebi que o colo uterino não dilatava mais, sendo impossível realizar o parto normal. Então chamei o médico obstetra, que a avaliou e após um tempo resolveu que seria melhor fazer uma cesariana.

Encaminhou-a ao Centro Cirúrgico e eu a acompanhei. Expliquei para ele que ela já havia sofrido dois abortos espontâneos e este parto era muito importante para ela e para o marido.

Foi anestesiada e o médico fez um pequeno corte na barriga para abrir o útero. Achei muito pequeno, mas ele argumentou que seria melhor para que a cicatriz ficasse melhor.

Abriu o útero, colocou a sua mão dentro para puxar a cabeça do feto, mas não conseguiu trazer para fora… Puxou várias vezes, mudando a posição da mão, tentando trazer o feto para fora, mas depois de poucos minutos disse que não estava conseguindo e que o feto morreria pelo tempo que já estava tentando nascer.

Parou um pouco e, quando achei que já estava desistindo, pedi licença. Ele deu, calcei rapidamente um par de luvas e fui fazer o melhor possível. Enquanto puxava a cabeça do feto e tentava encaixar no corte para o seu nascimento fiquei em oração e após pouco tempo consegui trazer o feto para fora.

Ele não chorou e eu o coloquei na mesa dos primeiros atendimentos ao Recém-nascido na Sala de Parto, onde o pediatra o avaliou e disse que ele já estava em Óbito e não tinha nada mais que pudesse fazer.

Eu fiquei espantada pois ele nem havia aspirado a boca dele, nem tentado ressuscitar, nem dado oxigênio… Então eu disse:

-Já que não tem mais jeito, posso cuidar dele?

Ele disse que sim, mas que não iria adiantar…

Eu peguei o Recém-nascido, fiz uma manobra de virar de bruços sobre a minha mão esquerda , passar a mão nas suas costas, dar um pequeno ‘tapinha’ nas costas, tentando fazer com que colocasse para fora qualquer líquido que pudesse estar obstruindo os pulmões, depois o coloquei de costas, deitado, aspirei com uma sonda e como ainda não estivesse respirando, comecei a fazer manobras de ressuscitação no coração. Estava orando durante todo o tempo, em pensamento, mas de repente comecei a orar de uma forma que todos os que estavam na sala ouviam…

Após alguns minutos o bebê começou a chorar e eu o coloquei nas mãos do pediatra.

Foi uma comoção geral.

Depois de tudo resolvido, ao sair do plantão, o médico que auxiliou na Cesária me viu na porta do hospital e me perguntou onde eu morava e como iria voltar. Eu disse que morava na região do Butantã e ele disse que morava no caminho, bem próximo à minha casa e me deu carona.

No caminho fomos conversando e ele me disse que era ateu mas que depois que viu o que o meu Deus fez naquela criança ficou perplexo e começou a acreditar que Deus existe.

Dei o meu testemunho de vida e ele me levou até a minha casa, onde meu marido e filhos me esperavam.

Depois de uma semana voltei ao hospital e soube que a moça e o seu bebê tiveram alta e estavam bem.

Fiquei muito feliz e mais uma vez agradecida por Deus ter me usado de uma forma tão especial…

Carmen Sílvia Musa Lício

Carmen Musa nasceu em 15/09/1952 na Cidade de São Paulo/SP.

Filha de pastor (Wilson Nóbrega Lício), sobrinha de pastores (Mário Lício e Miguel Rizzo Jr), prima de outro pastor (Paulo Lício Rizzo), cresceu na Igreja Presbiteriana de Pinheiros, onde o seu pai foi pastor por 20 anos.


Converteu-se aos 17 anos, juntamente com a sua irmã, em um culto de despedida do missionário Haroldo Reimer, na Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo. Isto aconteceu em 27 de Junho de 1970. Após pouco mais de 2 meses sua irmã Nilza Maria faleceu, aos 15 anos, em um acidente de carro, e isto mudou todo o rumo da sua vida. Resolveu então ser enfermeira para cuidar das pessoas, tanto física, quanto emocional e espiritualmente, levando o evangelho de Jesus por onde quer que fosse.


Agora, já aposentada, dedica-se mais a escrever crônicas, poemas, alguns livros e a compor alguns corinhos, além de auxiliar, de alguma forma, a quem a procura solicitando algum aconselhamento espiritual para a sua vida.
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Minha Oração

Jesus, meu amado mestre
razão maior do meu viver
quero sempre Te oferecer
meu coração, todo meu ser
.

Quando perdida me encontrava
foi Teu amor que me resgatou
me dando Vida, uma canção nova,
Imensa alegria de viver

Que a minha vida possa ser
verdadeira canção de amor,
Então, assim, resplandecer
Não pelos meus méritos
mas pelos Teus
Pela Tua ação em meu viver
.

Jesus, meu amado Mestre
Meu coração transborda
de gratidão, paz, amor a Ti
Muito obrigada pelo Teu amor
Muito obrigada pela Tua Salvação.

by Carmen, a Musa
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QUANDO AS DORES SÃO CRÔNICAS

Um testemunhode Sarah Taylor
Adaptado por José Nogueira

SARAH TAYLOR é uma jovem senhora, designer e estilista que ama viajar com o marido e suas três filhas. Eles moram perto de Minneapolis, EUA, onde frequentam a Hope Community Church. Ela luta contra uma dor crônica severa há duas décadas e tem uma vocação para encorajar outros que sofrem a continuarem a confiar que Deus é bom e gracioso.

JOSÉ NOGUEIRA é pastor da Igreja Batista Fundamentalista Cristo é Vida – Fortaleza-CE, que  publicou esta matéria no facebook de sua igreja: www.facebook.com/ibfcv e ao apresentar a autora, Sarah Taylor, disse que ela escreveu o texto abaixo justamente para nos orientar a como ajudar um amigo que sofre, que tem uma doença persistente ou uma dor sem esperança humana de cura:


1. MEU TESTEMUNHO

Durante a maior parte da minha vida adulta convivi com a dor. Gastei a maior parte da minha energia adulta lutando contra um exército de mentiras.

As minhas enxaquecas começaram aos meus 20 anos de idade e rapidamente se tornaram crônicas, me afligindo quase que diariamente. Tenho uma doença autoimune que causou estragos em vários sistemas do meu corpo. Quando tinha 37 anos, desenvolvi uma desordem neurológica chamada Cefaleias Trigémino-Autonômica, também conhecida como Cefaleia em Ondas.

2. NÃO É MEU MAIOR INIMIGO

A dor dessas cefaleias chega rápida e furiosamente, muitas vezes me despertando no meio da noite. É como se uma chave de fenda em chamas fosse cravada na órbita do olho e retorcida por um gorila louco durante algumas horas. A dor é tão feroz que não se consegue ficar quieto; há que andar ao redor do quarto ou balançar para frente e para trás segurando a cabeça e gritando por misericórdia. Médicos frequentemente a descrevem como a pior dor conhecida pela medicina.

Uma vez que a dor passa — após cerca de duas horas — a pessoa se sente como se tivesse estado em uma guerra com seu próprio rosto e dado a luz através de seu olho, contudo não há nenhum bebê fofo para mostrar. A pessoa fica fisicamente exausta e com o emocional destruído. No entanto não há tempo para recuperar o fôlego, porque o próximo ataque virá em breve, geralmente dentro de algumas horas. As cefaleias em ondas têm um apelido notório — “dores de cabeça suicidas” — porque a taxa de suicídio para as pessoas que sofrem delas é de 20 vezes a média nacional. Elas frequentemente resultam em depressão clínica, ansiedade ou transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) por causa do impacto emocional de temer o próximo ataque. Como o nome sugere, elas vêm em ondas, isto é, em série — algumas pessoas têm três ou quatro por dia durante meses.

3. É UMA DOENÇA SOMBRIA

A lição que aprendi após décadas destas condições sombrias? Meu maior inimigo não é a dor. Meu maior inimigo não é a cefaleia em ondas. Meu maior inimigo é o Inimigo e as mentiras que ele lança sobre mim.

Minha temporada recente de cefaleia em ondas durou seis meses. Durante aquele tempo, muitas vezes pensei na história de Moisés segurando o bordão de Deus para que o exército israelita prevalecesse contra os amalequitas (Êxodo 17:11-13). Quando as mãos de Moisés estavam pesadas demais para ele as sustentar, Arão e Hur colocaram uma pedra para Moisés se sentar e então ficaram cada um de um lado, sustentando as mãos de Moisés.

Muitas vezes, ao longo dos anos, me senti como Moisés, incapaz de sustentar minhas próprias mãos. Houve épocas em que não consegui limpar a casa, dobrar as roupas das minhas filhas, participar do esquema de caronas da escola, cozinhar refeições saudáveis e terminar meus próprios projetos de trabalho.

4. SOB ATAQUE

Não estou lutando contra os amalequitas (graças a Deus, parece que eram horríveis), porém estou lutando contra o desalento, a frustração e a desesperança. Meu exército amalequita são as mentiras que me atacam o dia e a noite toda.

Mentiras prosperam especialmente na escuridão. Quando, mais uma vez, acordo às duas da madrugada com uma dor excruciante, o impulso para acreditar em mentiras é forte. É difícil crer que Deus é realmente a meu favor. É difícil crer que Ele me ama.

Eu ouço coisas como: Se Deus realmente a amasse, Ele a curaria. Sua vida deveria ser melhor que isso. Suas filhas merecem uma mãe melhor. Seu marido merece uma esposa melhor. Você merece ser normal. Ninguém se importa com a sua dor. Esta é uma dor sem sentido. Tudo terminaria se você simplesmente dirigisse seu carro na contramão em direção a um caminhão. Estas são apenas algumas das mentiras nas quais sou tentada a crer na escuridão.

5. O AMOR DE DEUS EM UMA SOPA DE ABOBRINHA

Durante esta última temporada de sofrimento, Deus trouxe amigos para servir nossa família de maneiras práticas, tais como preparar refeições ou comprar mantimentos.

Enquanto eles realizavam essas tarefas diárias para mim, parecia que eles eram Arão e Hur, de pé ao meu lado na rocha, segurando minhas mãos. Mas eles estavam fazendo mais do que cortar batatas e assar frango, estavam fazendo mais do que satisfazer minhas necessidades físicas. Eles estavam nesta batalha espiritual comigo. Eles não estavam apenas pegando uma faca de cozinha; estavam pegando uma espada.

Eles estavam lutando comigo contra a escuridão, recordando-me o que é verdade sobre Deus.

Quando me senti tentada a achar que Deus havia se esquecido de mim, uma amiga lembrou-se de ligar para verificar como eu estava e ver se eu estava precisando de leite.

Quando eu estava pensando que Deus não se importava comigo, um membro da igreja apareceu com deliciosos tacos mexicanos e um cartão que falava da ternura e compaixão de Deus.

Quando eu estava achando que toda aquela dor era inútil, uma amiga apareceu em minha casa com uma sopa de abobrinha e me falou das maneiras como eles veem Deus operando em nossas vidas, dando-nos força, fé, exemplo de amar a Deus mesmo em provações.

O amor de Deus foi derramado sobre nós através de mãos humanas. Senti-me fortalecida para lutar contra o grande exército de mentiras, porque estes amigos fiéis obedeceram ao chamado íntimo do Espírito Santo para me socorrer.

Quando alguém faz uma sopa de abobrinha, pega mantimentos ou traz mandioca frita crocante, esta pessoa ajuda a seu amigo a ver a verdade com clareza, ela faz que relembre daquilo em que crê. É um trabalho sagrado ficar junto a amigos em sofrimento para erguer-lhes as mãos e manter-lhes a fé.

6. FALANDO A VERDADE EM AÇÕES DE AMOR

Provavelmente há alguém próximo a você se sentindo esquecido, questionando se Deus é realmente bom. Derrame luz sobre as mentiras escuras contra as quais ele está lutando. Traga-lhe uma refeição, envie flores ou cuide de seus filhos por uma tarde. Não precisa ser comida, qualquer ato de amor pode ter um efeito poderoso.

Através de suas ações, você estará dizendo: “Vou ajudá-la a superar isso, você não está só. Deus não a esqueceu, Ele é a seu favor. Deus me enviou porque Ele ama você e se preocupa com a sua dor!”

Seja um vaso de amor. Seja um lembrete da verdade. Estará dizendo à sua amiga que Deus está do lado dela.

Você será um amparador de mãos, uma rocha de abrigo e um destruidor de mentiras!

Louvado seja Deus!

www.facebook.com/ibfcv

Publicado com autorização do Pr. José Nogueira.

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Desejando bênçãos do Senhor sobre sua vida, deixo com você este soneto que escrevi em 2008:

VI – OUVI – CONHEÇO

Sei certamente como é viver no Egito:
Ser maltratado, incompreendido, estar aflito;
Com dores bem notórias, dores aparentes;
Com dores bem intensas, dores inclementes.

Conheço, sim, o sofrimento mais secreto,
Que angustia e deixa o coração inquieto;
Ninguém o vê e só se torna conhecido,
Quando diante de alguém, eu sou ouvido.

Mas há uma dor muito mais forte, inexprimível,
Ninguém a esta opressão consegue o acesso,
Somente Deus penetra ali nesse recesso,

E para o Eterno este choro é compreensível.
Pois bem me diz: “Eu vi, ouvi, meu filho, eu sei!”
E, amado em Cristo, a paz de Deus eu encontrei.

Gilberto Celeti

O Eterno Deus disse: “Certamente vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus feitores. Conheço o sofrimento do meu povo” (Êxodo 3.7).

Há três níveis de tristeza e/ou alegria:
1) A que se vê.
2) A que se ouve, porque falamos sobre ela.
3) Aquela mais profunda, que não se vê, que não se comunica, que só Deus conhece.

O DEUS TRIÚNO, que tudo vê, que tudo ouve e que tudo sabe, AGE então, como só Ele pode e sabe fazer, dando o escape e a libertação, como O fez com o Seu povo tirando-o das mãos de faraó e do Egito (para os discípulos de Jesus Cristo uma figura do pecado, mundo, morte, reino das trevas e Satanás, dos quais foram libertados pela morte e ressurreição do Verbo Eterno, o Perfeito Filho de Deus)!

Se desejar ler mais alguns versículos que seguem este soneto e também deixar ao final do mesmo o seu comentário pode acessar este link:
https://gilbertoceleti.wordpress.com/2008/02/03/o-deus-que-disse-eu-vi-ouvi-eu-sei/

OBRA DE DEUS

Um testemunho de Carmen Sílvia Musa Lício:


Lá  pelo ano de 2020, um senhor que morava em uma casa bem em frente à  minha, começou a me procurar, perguntando se eu poderia esquentar a sua marmita no meu micro-ondas.

Ele tinha uns 45 anos e estava fazendo parte de um grupo que fazia reformas e pinturas no conjunto residencial onde estava. Ele morava lá  por ser o seu local de trabalho e veio de Ribeirão Preto,  SP.


Depois de um tempo trazia só  arroz e feijão para esquentar. Eu fiquei com pena e colocava carne e, depois de esquentar, colocava salada. 


Aos poucos fui conhecendo a sua história. Seu nome era Moisés. Era caminhoneiro e como havia se tornado alcoolista, foi demitido. Esta foi a única oportunidade que encontrou para poder se sustentar; abandonou a sua família e veio morar em São Paulo.

Após  algumas semanas pude perceber que estava novamente tomando muita bebida alcoólica, o que estava atrapalhando novamente a sua vida.  O senhor que o contratou só não  o mandou embora por pena. Eu pedi para ele ter paciência…

Uma vez, estava sentado na pequena escada que ficava em frente à  sua pequena casa, muito triste e choroso. Quando me viu se levantou e veio conversar comigo, em frente ao portão da minha casa, e contou que não  estava mais aguentando esta vida e que não  sabia mais o que fazer para se livrar do álcool e sentir paz no seu coração. Eu procurei falar com calma, e disse que só  Deus poderia ajudá-lo nesta situação; que ele só sentiria paz se tivesse Jesus no seu coração.  Expliquei como é  a conversão a Jesus e ele me perguntou como poderia fazer isto. Eu disse que se ele quisesse aceitar a Jesus no seu coração  poderia orar comigo,  repetindo as minhas palavras. Ele disse que sim e eu comecei a orar. Lá  pelas tantas, ele gritou bem alto, olhando para o Céu: –“Jesus, vem morar no meu coração! Eu o aceito como o meu Salvador “.

Gritou tão  alto que toda a vizinhança veio para fora para ver o que estava acontecendo. Confesso que fiquei até um tanto constrangida e  envergonhada, mas é  bem melhor ouvir isto do que ver uma briga…

Depois perguntei se ele queria uma Bíblia, o que ele agradeceu, e começou a ler todos os dias, por várias horas. Até  o seu semblante mudou…

Após  uns 3 meses veio me procurar e disse que havia voltado a usar álcool. Estava muito triste.  Conversei com ele e perguntei se queria que eu visse uma clínica de reabilitação.  Aceitou e tentei algumas evangélicas, mas estavam todas lotadas. Após  algum tempo ele caiu da escada e teve uma torção na perna. Consegui um atendimento na UPA e a sua perna direita foi enfaixada. Tinha que usar bengala e eu acabei dando a bengala que eu tinha de lembrança do meu pai, já  falecido há  décadas.

Depois consegui um atendimento na PMSP, onde foi acolhido e levado a uma clínica de reabilitação.

Ficou lá  por 2 meses e quando saiu conseguiu um emprego como caminhoneiro novamente.  Foi para Ribeirão Preto,  onde a sua família morava, e veio se despedir de mim, agradecendo muito o que eu fiz por ele, dizendo que quando viesse a serviço  para São Paulo viria me visitar.

Nunca mais o vi, mas quando me lembro dele peço a Deus que continue abençoando-o e fazendo a Sua obra na sua vida.

Mais um testemunho de como Deus pode nos usar para transformar vidas…

Carmen Sílvia Musa Lício

Carmen Sílvia Musa Lício nasceu em 15/09/1952 na Cidade de São Paulo/SP.

Filha de pastor (Wilson Nóbrega Lício), sobrinha de pastores (Mário Lício e Miguel Rizzo Jr), prima de outro pastor (Paulo Lício Rizzo), cresceu na Igreja Presbiteriana de Pinheiros, onde o seu pai foi pastor por 20 anos.

Converteu-se aos 17 anos, juntamente com a sua irmã, em um culto de despedida do missionário Haroldo Reimer, na Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo. Isto aconteceu em 27 de Junho de 1970. Após pouco mais de 2 meses sua irmã Nilza Maria faleceu, aos 15 anos, em um acidente de carro, e isto mudou todo o rumo da sua vida. Resolveu então ser enfermeira para cuidar das pessoas, tanto física, quanto emocional e espiritualmente, levando o evangelho de Jesus por onde quer que fosse.

Agora, já aposentada, dedica-se mais a escrever crônicas, poemas, alguns livros e a compor alguns corinhos, além de auxiliar, de alguma forma, a quem a procura solicitando algum aconselhamento espiritual para a sua vida.
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Minha Oração

Jesus, meu amado mestre
razão maior do meu viver
quero sempre Te oferecer
meu coração, todo meu ser
.

Quando perdida me encontrava
foi Teu amor que me resgatou
me dando Vida, uma canção nova,
Imensa alegria de viver

Que a minha vida possa ser
verdadeira canção de amor,
Então, assim, resplandecer
Não pelos meus méritos
mas pelos Teus
Pela Tua ação em meu viver
.

Jesus, meu amado Mestre
Meu coração transborda
de gratidão, paz, amor a Ti
Muito obrigada pelo Teu amor
Muito obrigada pela Tua Salvação.

by Carmen, a Musa
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VIDA TRANSFORMADA

Um testemunho de Carmen Sílvia Musa Lício:

Em meados de 2002 eu estava no Posto de Saúde atendendo os usuários, como sempre. Nesta época eu era Auxiliar de Chefia e tentava, dentro do possível, resolver os casos mais difíceis que chegavam a mim. Fui procurada por um senhor de aproximadamente 60 anos, com suspeita de câncer de língua. Estava muito difícil conseguir uma vaga em qualquer hospital de referência, pois as portas estavam fechadas; inclusive as vagas de ‘câncer de boca’ para o ano já  estavam lotadas e estávamos ainda no mês de Maio!

Demorei uns 20 dias, ligando para onde você possa imaginar. Enfim consegui uma ‘alma caridosa’ que passou por cima das regras, ‘benditas’ regras, e conseguiu a consulta mais rapidamente. Após  a biópsia, o diagnóstico esperado. Vinha então um novo desafio. Ele foi encaminhado para fazer radioterapia no ABC e não tinha dinheiro para a condução (2 passagens intermunicipais e 4 passagens municipais) e o tratamento durava 40 dias. Liguei para muitas pessoas para ver uma maneira de conseguir, e, finalmente, consegui que ele fizesse o tratamento…

Conversei muito com ele sobre a necessidade de não mais fumar nem beber, fazer o tratamento direitinho e que, humanamente, estávamos fazendo tudo o que era possível. Incentivei-o também a procurar alguma igreja, dessas que têm o dom de cura e que não  lhe ‘cobrasse dinheiro’. E assim foi; parou de fumar e de beber e fez uma campanha de oração em uma igreja evangélica.


Após a quimioterapia, sofreu uma cirurgia que retirou uma parte lateral posterior da língua. Estava muito magro e fraco, além de morar sozinho. Disse que a sua família não se importava com ele (talvez por ser alcoolista). Não me ative muito à sua família, pois deu para perceber que os relacionamentos familiares estavam rompidos.

Ele conseguiu, através da assistente social do hospital onde fez a cirurgia, um alimento líquido completo, que vinha em ‘caixas longa vida’. Mal conseguia alimentar-se, tendo sido necessário colocar uma sonda nasogástrica por onde introduzia o líquido. De vez em quando vinha nos procurar para lavar a sonda, que entupia devido ao líquido ser bem espesso. Nesta época confesso que pensei que não conseguiria superar esta fase, pois estava muito abatido, tanto física quanto emocionalmente. Isto me preocupou, pois era uma brecha para a doença evoluir.

Procurei melhorar o seu estado de ânimo e continuei a falar que ‘para Deus não  há impossíveis’. Fez um tratamento de fonoaudiologia e conseguiu reabilitar a sua fala! Ficamos muito felizes. A cada vitória, comemorávamos juntos. Depois perdi o contato com ele. De vez em quando o encontrava na rua e conversávamos um pouco…

Após muito tempo um senhor veio me procurar perguntando se eu estava me lembrando dele. Olhei com atenção e vi que a sua fisionomia me era familiar (o engraçado é que eu sou boa ‘fisionomista’). Quando ele começou a falar percebi que era ‘o próprio, ao vivo e a cores!’ Estava completamente mudado. Mais gordo (não obeso), corado, alegre e falante. Foi um momento inesquecível!

Após 4 anos de ‘capítulo após capítulo’ eu o via renovado, tanto física quanto emocionalmente! Contou que estava completamente curado, com alta médica e tudo o mais; que conseguiu através daquela assistente social uma aposentadoria de um salário-mínimo que dava para os seus gastos pessoais. Então contou-me que, através de um amigo, pela Internet, reencontrou um irmão que tinha se ‘perdido pela vida e pelo mundo’ há mais de 20 anos; que já fora lá visitá-lo e estava morando com a família.

E tem mais, conseguiu um bilhete de passagem gratuita tanto para a sua locomoção dentro da cidade de São Paulo, como intermunicipal e, pasmem, interestadual. Começou a viajar para outros lugares começando por Curitiba para rever o irmão e conhecer os seus sobrinhos. Tirou muitas fotos, que mostrou para mim, com um misto de satisfação e orgulho. Emprestou-me até um DVD onde está registrado a sua viagem de trem para Paranaguá, com a família do seu irmão.

Depois ‘pegou o vício’ e começou a viajar por aí, indo para Belo Horizonte , Rio de Janeiro, Vitória… Como não tem dinheiro para pagar algum lugar para pernoitar, viaja à noite, enquanto dorme; passa o dia conhecendo o local e volta à noite para São Paulo. Foi assim que acabou conhecendo o Rio de Janeiro, pois não tinha passagem gratuita na noite seguinte para regressar de Belo Horizonte à ‘terra da garoa’. Acabou conseguindo uma passagem para o Rio de Janeiro, e embarcou!

Sempre que volta das suas viagens vem ao posto trazer as fotos para eu ‘conhecer o local’. Como a máquina fotográfica é emprestada do irmão, dei uma câmera fotográfica que eu tinha guardada no ‘fundo do baú’. Ele demonstrou muita alegria e disse que estava para ir à Blumenau e que me traria umas fotos tiradas com a sua nova máquina. Pedi então para tirar uma foto dele lá. Ele tirou e me trouxe… Tenho até  hoje de lembrança!

Não é uma vitória??? Aliás, muitas vitórias, algumas até inimagináveis! Deixou de beber, de fumar, foi curado, restaurou o relacionamento com o irmão (há muito tempo perdido), tem o seu sustento garantido, está conhecendo o Brasil, está com a cabeça mudada, com uma qualidade de vida muito melhor, com a sua autoestima bem melhor, com saúde e com um conhecimento pessoal de Deus e Seu poder que transpira por todos os poros!!! Vive sorrindo, alegre! Tem muitos planos de viagens…

Ele acaba sendo uma ‘prova ambulante’ de como as pessoas, com alguma ajuda, podem ser transformadas por Deus. Com o tempo espero que possa restaurar o relacionamento familiar com seus filhos. Aí,  sim, vai ser a vitória total!

Escrito em 2008.

Carmen Sílvia Musa Lício

Carmen Sílvia Musa Lício nasceu em 15/09/1952 na Cidade de São Paulo/SP.

Filha de pastor (Wilson Nóbrega Lício), sobrinha de pastores (Mário Lício e Miguel Rizzo Jr), prima de outro pastor (Paulo Lício Rizzo), cresceu na Igreja Presbiteriana de Pinheiros, onde o seu pai foi pastor por 20 anos.

Converteu-se aos 17 anos, juntamente com a sua irmã, em um culto de despedida do missionário Haroldo Reimer, na Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo. Isto aconteceu em 27 de Junho de 1970. Após pouco mais de 2 meses sua irmã Nilza Maria faleceu, aos 15 anos, em um acidente de carro, e isto mudou todo o rumo da sua vida. Resolveu então ser enfermeira para cuidar das pessoas, tanto física, quanto emocional e espiritualmente, levando o evangelho de Jesus por onde quer que fosse.

Agora, já aposentada, dedica-se mais a escrever crônicas, poemas, alguns livros e a compor alguns corinhos, além de auxiliar, de alguma forma, a quem a procura solicitando algum aconselhamento espiritual para a sua vida.
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SER ENFERMEIRO

Ser enfermeiro é uma missão
Envolve a alma, o coração
É cuidar dos que necessitam
De um cuidado, de uma atenção

Ser enfermeiro por vocação
É um dom maior
É cuidar de todos
Sem exceção

Depois de tantos anos
De pura dedicação
Missão comprida
Missão cumprida
Sensação de paz
No coração

Dever cumprido
Com muitas lágrimas
Muitos sorrisos
Muito trabalho
Muita emoção

Enfermeiro não se aposenta
Só não mais se arrebenta
Faz o que pode ao seu redor
Continua sempre a tentar cuidar
Dar conselhos, tentar ajudar.

By Carmen, a Musa

Após 42 anos de formação
2017
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DECIFRANDO NIGERIANOS

Um testemunho de Carmen Sílvia Musa Lício:

Não sei por que cargas d’água uns nigerianos vieram morar justamente no Jardim João XXIII! Será que falaram para eles que aqui o clima é melhor, ou que se vive com uma qualidade de vida melhor? Ou que o povo é mais acolhedor?

Então, apareceram no nosso posto de saúde uns nigerianos que não falavam nada de Português, só um inglês mal falado como o meu, sem grandes verborreias (leia-se: vocabulário). Vieram em dois, solicitando sei lá o que, não sei para quando, muito menos para que. E acabaram sendo atendidos por muitas pessoas, sem ninguém conseguir decifrar o que queriam. Então os trouxeram para mim. Eu, como boa enfermeira, tentei solucionar o problema e, entre “Please”, “I don’t speak english”, “I don’t understand”, “What do you want?”, “Seat down, please”, “Wait a moment, please” e mais algumas frases, consegui perceber que estavam necessitando de alguns exames para serem admitidos como cozinheiros em um restaurante nigeriano, no centro de São Paulo. Não consegui saber como vieram morar aqui, distante uma hora de lá. Mas saíram com a matrícula do posto, as guias para os exames laboratoriais e com um sorriso enorme no rosto.

Após algum tempo, trouxeram outro, depois mais um e, como eu sou políglota (poliglota eu não sou) já me procuravam em bando, cada vez um servindo de intérprete, falando meia dúzia de palavras em português. Já chegam sorrindo e, após algum tempo, conseguimos sempre nos fazer entender. Eles estão melhorando o seu português e eu tento melhorar o meu inglês.

Um dia, aquele que me procurou em primeiro lugar, foi direto ao AMA, pois estava se sentindo mal e precisava de uma consulta médica de emergência. Como ninguém decifrasse o que ele dizia, me chamaram para servir de intérprete. Como ele estivesse muito nervoso, levei-o à minha sala e comecei o jogo do “decifre quem puder”. Depois de muitas palavras, de muitos gestos enfáticos, e muito esforço de ambas as partes, resolvi ver a pressão e a sua glicemia. A glicemia estava normal, mas a pressão estava “nas alturas” e ele pedia para que nós cortássemos o seu pulso, fazendo sinal do corte e do sangue jorrando para fora. A essas alturas estávamos em várias pessoas tentando entender. De repente consegui “traduzir” que ele queria que fizéssemos uma sangria para que a sua pressão baixasse. Fiquei estupefata, ou melhor, estupidificada, com esta receita tão primitiva e rudimentar.

Consegui acalmá-lo e expliquei ao médico o problema; disse ainda ao nigeriano que aqui não se fazia assim, resolvia-se com remédio (Parecia aquele jogo de adivinharem o que o outro está querendo falar através de mímica).

Após tomar o remédio, passado um tempo, a pressão foi normalizada. Ele ficou encantado com “esta nova tecnologia” que o tratou sem a necessidade de um tratamento mais agressivo, e até hoje, quando traz algum patrício para o posto me apresenta com uma cara de felicidade total! Nunca fui tão valorizada em minha carreira por uma conduta tão simples…

Carmen Sílvia Musa Lício

Carmen Sílvia Musa Lício nasceu em 15/09/1952 na Cidade de São Paulo/SP.

Filha de pastor (Wilson Nóbrega Lício), sobrinha de pastores (Mário Lício e Miguel Rizzo Jr), prima de outro pastor (Paulo Lício Rizzo), cresceu na Igreja Presbiteriana de Pinheiros, onde o seu pai foi pastor por 20 anos.

Converteu-se aos 17 anos, juntamente com a sua irmã, em um culto de despedida do missionário Haroldo Reimer, na Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo. Isto aconteceu em 27 de Junho de 1970. Após pouco mais de 2 meses sua irmã Nilza Maria faleceu, aos 15 anos, em um acidente de carro, e isto mudou todo o rumo da sua vida. Resolveu então ser enfermeira para cuidar das pessoas, tanto física, quanto emocional e espiritualmente, levando o evangelho de Jesus por onde quer que fosse.

Agora, já aposentada, dedica-se mais a escrever crônicas, poemas, alguns livros e a compor alguns corinhos, além de auxiliar, de alguma forma, a quem a procura solicitando algum aconselhamento espiritual para a sua vida.
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SER ENFERMEIRO

Ser enfermeiro é uma missão
Envolve a alma, o coração
É cuidar dos que necessitam
De um cuidado, de uma atenção

Ser enfermeiro por vocação
É um dom maior
É cuidar de todos
Sem exceção

Depois de tantos anos
De pura dedicação
Missão comprida
Missão cumprida
Sensação de paz
No coração

Dever cumprido
Com muitas lágrimas
Muitos sorrisos
Muito trabalho
Muita emoção

Enfermeiro não se aposenta
Só não mais se arrebenta
Faz o que pode ao seu redor
Continua sempre a tentar cuidar
Dar conselhos, tentar ajudar.

By Carmen, a Musa

Após 42 anos de formação
2017
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ABORTO

Um testemunho de Carmen Sílvia Musa Lício:

Estava de plantão no PS de um hospital, na zona sul de São Paulo, quando chegou uma moça passando mal. Perguntei o que aconteceu e a sua acompanhante me contou que ela havia tomado um remédio  para provocar o aborto  do feto que estava no seu ventre, de aproximadamente 2,5m de gestação.

Ela mal conseguia falar. Chamei o médico e contei o que aconteceu.

Como ela estava com muitas contrações,  ele pediu para a levarmos para a Sala de Parto. Lá,  após  algumas contrações fortes, saiu o feto, ainda dentro da bolsa amniótica inteira, com o líquido amniótico.

Eu o peguei com a luva, enquanto o médico cuidava da paciente.

O feto não  parava de se mexer, desesperado. Isto me chamou a atenção,  pois parecia estar passando muito mal e se debatia sem parar, apavorado. Eu fiquei sem saber o que fazer, pois não  havia o que pudesse fazer para salvar a sua vida, de aproximadamente 10 semanas.

Logo depois o médico veio ver e viu também o seu sofrimento…

Eu, para consolar o feto, envolvi as minhas duas mãos em volta dele, tentando aquece-lo e faze-lo sentir-se mais seguro. Ele se acomodou nas minhas mãos e morreu depois de poucos minutos…

Eu e o médico nos olhamos e lágrimas escorriam dos nossos olhos.

Nunca havia passado por uma situação destas e vi como os fetos, mesmo com menos de 3 meses de gestação, sofrem muito quando são  abortados.

Nunca mais me esqueci desta história.

Agora querem que o aborto seja legalizado, pois é  um ‘direito da gestante’. E o direito do pequeno ser humano, que nem consegue se defender?

Se não quer dar à luz, que evite a gestação  usando camisinha, anticoncepcionais…

Depois que engravidou, que leve a gravidez até o final, e, se não o quiser, que o entregue para os familiares ou para adoção…

Carmen Sílvia Musa Lício

Carmen Sílvia Musa Lício nasceu em 15/09/1952 na Cidade de São Paulo/SP.

Filha de pastor (Wilson Nóbrega Lício), sobrinha de pastores (Mário Lício e Miguel Rizzo Jr), prima de outro pastor (Paulo Lício Rizzo), cresceu na Igreja Presbiteriana de Pinheiros, onde o seu pai foi pastor por 20 anos.

Participou do Coral desde os 12 anos, onde dona Maria Salete era regente, fazendo a voz de contralto. Seus irmãos e mãe faziam as outras vozes, formando um quarteto familiar, o que muito auxiliou o seu pai em viagens para participar de Campanhas Evangelísticas, bem como da inauguração da Igreja Presbiteriana em Porto Alegre, RS.

Na sua adolescência foi, juntamente com toda a família, para a IP de Vila Pompeia, São Paulo, quando da transferência do seu pai para lá pastorear. Cantou no coral que se apresentou no Maracanã, quando houve a Cruzada Billy Graham, em 1974.

Converteu-se aos 17 anos, juntamente com a sua irmã, em um culto de despedida do missionário Haroldo Reimer, na Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo. Isto aconteceu em 27 de Junho de 1970. Após pouco mais de 2 meses sua irmã Nilza Maria faleceu, aos 15 anos, em um acidente de carro, e isto mudou todo o rumo da sua vida. Resolveu então ser enfermeira para cuidar das pessoas, tanto física, quanto emocional e espiritualmente, levando o evangelho de Jesus por onde quer que fosse.

Sempre amou música e, apesar de não ter uma formação nesta área, sempre incentivada por esta regente, acabou sendo a única pré-adolescente a fazer parte do coral da igreja. Sua tia, Blanche Lício, esposa do rev. Mário Lício compôs vários hinos, assim como o seu primo Paulo Lício Rizzo.

Próximo ao seu falecimento Paulo compôs a letra para um hino, não tendo tempo para compor também a música. Após 60 anos da sua morte, mexendo em seus guardados, Carmen, que já compôs alguns corinhos (letra e música), ao ler a letra tão profunda, de um pastor ainda jovem, antevendo a sua morte iminente, acabou por compor a melodia para este hino até então inacabado.

Agora, já aposentada, dedica-se mais a escrever crônicas, poemas, alguns livros e a compor alguns corinhos, além de auxiliar, de alguma forma, a quem a procura solicitando algum aconselhamento espiritual para a sua vida.
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SER ENFERMEIRO

Ser enfermeiro é uma missão
Envolve a alma, o coração
É cuidar dos que necessitam
De um cuidado, de uma atenção

Ser enfermeiro por vocação
É um dom maior
É cuidar de todos
Sem exceção

Depois de tantos anos
De pura dedicação
Missão comprida
Missão cumprida
Sensação de paz
No coração

Dever cumprido
Com muitas lágrimas
Muitos sorrisos
Muito trabalho
Muita emoção

Enfermeiro não se aposenta
Só não mais se arrebenta
Faz o que pode ao seu redor
Continua sempre a tentar cuidar
Dar conselhos, tentar ajudar.

By Carmen, a Musa

Após 42 anos de formação
2017
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CONVERSÃO DE JOSÉ WILSON LÍCIO

Um testemunho de Carmen Sílvia Musa Lício:

José  Wilson, apesar de ser filho do Rev. Wilson Nóbrega Lício,  pastor Evangélico, se dizia ateu. Não  acreditava mais na existência de Deus devido a algumas decepções…

Um dia, conversando com ele, eu disse que no dia que ele precisasse de uma ajuda maior,  fizesse ‘prova de Deus’, pois na Bíblia há  um versículo onde fala para O colocarmos à prova.

Depois de um tempo, houve o ‘Plano Collor’, onde todas as pessoas que tinham mais dinheiro no banco  o perderam para o governo. Para ele não  permitir que os seus colaboradores fossem à falência, ele os pagou e ele ficou zerado.

José Wilson era decorador e fazia decoração para empresários ricos, que moravam em São  Paulo e Ribeirão Preto  (SP).

Um dia ele foi entregar mais uma mansão decorada por ele. Ele fazia, muitas vezes,  desde a escolha do terreno, a planta da casa,  a decoração da casa e do jardim, com inúmeras plantas e árvores.

Quando estava mostrando ao dono e à sua esposa a decoração do interior da casa, se lembrou de 2 tapetes que ele importou da Índia,  lindos, grandes e caros. O cliente que havia encomendado acabou por desistir,  devido à situação econômica do País e o José Wilson ficou com o prejuízo,  pois já tinha importado e pago.

Os tapetes eram grandes,  um de 3x5m e outro de 5x7m. Foi nesta hora que se lembrou do que eu disse, e, segundo ele, fez uma ‘oração porca’: – ‘Deus, se é  que você  existe mesmo, faça  com que este homem compre um dos tapetes, para me tirar dessa situação”.

Falou para o senhor que os tapetes eram lindos e que ele poderia consultar a sua esposa sobre a sua compra,  pois ficariam perfeitos na sala de jantar da mansão.

O senhor disse que não  iria falar com ela, pois ela só  sabia gastar…

Então ele orou mais uma vez, em silêncio,  falando para Deus, que se Ele existisse mesmo, que um milagre acontecesse.

O homem resolveu então ir falar com a sua esposa e enquanto estava no caminho da sala para a cozinha, José Wilson fez a sua última oração. E nesta mesma hora, o senhor se virou e disse: – “Não vou falar com ela, não.  Vou fazer uma surpresa! Vou comprar o tapete maior”.

Voltou para onde o José Wilson estava e o encontrou com lágrimas escorrendo pelos olhos…

E assim Deus se manifestou para o meu querido irmão José Wilson,  que se tornou crente, aceitando também a Jesus como o seu Salvador.

Glórias a Deus!!!

Carmen Sílvia Musa Lício

Carmen Sílvia Musa Lício nasceu em 15/09/1952 na Cidade de São Paulo/SP.

Filha de pastor (Wilson Nóbrega Lício), sobrinha de pastores (Mário Lício e Miguel Rizzo Jr), prima de outro pastor (Paulo Lício Rizzo), cresceu na Igreja Presbiteriana de Pinheiros, onde o seu pai foi pastor por 20 anos.

Participou do Coral desde os 12 anos, onde dona Maria Salete era regente, fazendo a voz de contralto. Seus irmãos e mãe faziam as outras vozes, formando um quarteto familiar, o que muito auxiliou o seu pai em viagens para participar de Campanhas Evangelísticas, bem como da inauguração da Igreja Presbiteriana em Porto Alegre, RS.

Na sua adolescência foi, juntamente com toda a família, para a IP de Vila Pompeia, São Paulo, quando da transferência do seu pai para lá pastorear. Cantou no coral que se apresentou no Maracanã, quando houve a Cruzada Billy Graham, em 1974.

Converteu-se aos 17 anos, juntamente com a sua irmã, em um culto de despedida do missionário Haroldo Reimer, na Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo. Isto aconteceu em 27 de Junho de 1970. Após pouco mais de 2 meses sua irmã Nilza Maria faleceu, aos 15 anos, em um acidente de carro, e isto mudou todo o rumo da sua vida. Resolveu então ser enfermeira para cuidar das pessoas, tanto física, quanto emocional e espiritualmente, levando o evangelho de Jesus por onde quer que fosse.

Sempre amou música e, apesar de não ter uma formação nesta área, sempre incentivada por esta regente, acabou sendo a única pré-adolescente a fazer parte do coral da igreja. Sua tia, Blanche Lício, esposa do rev. Mário Lício compôs vários hinos, assim como o seu primo Paulo Lício Rizzo.

Próximo ao seu falecimento Paulo compôs a letra para um hino, não tendo tempo para compor também a música. Após 60 anos da sua morte, mexendo em seus guardados, Carmen, que já compôs alguns corinhos (letra e música), ao ler a letra tão profunda, de um pastor ainda jovem, antevendo a sua morte iminente, acabou por compor a melodia para este hino até então inacabado.

Agora, já aposentada, dedica-se mais a escrever crônicas, poemas, alguns livros e a compor alguns corinhos, além de auxiliar, de alguma forma, a quem a procura solicitando algum aconselhamento espiritual para a sua vida.

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Minha Oração

Jesus, meu amado mestre
razão maior do meu viver
quero sempre Te oferecer
meu coração, todo meu ser
.

Quando perdida me encontrava
foi Teu amor que me resgatou
me dando Vida, uma canção nova,
Imensa alegria de viver

Que a minha vida possa ser
verdadeira canção de amor,
Então, assim, resplandecer
Não pelos meus méritos
mas pelos Teus
Pela Tua ação em meu viver
.

Jesus, meu amado Mestre
Meu coração transborda
de gratidão, Paz, amor a Ti
Muito obrigada pelo Seu amor
Muito obrigada pela Tua Salvação.

by Carmen, a Musa

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