“UMA COISA PEÇO AO SENHOR”. (Sl 27:4)“
… uma comunhão e amizade com DEUS é esta UMA COISA, que se um cristão a tiver, nada mais precisará desejar.” (J. Stoughton).
“E A BUSCAREI”. (Sl 27:4)
Lembra de Maria, irmã de Marta e Lázaro? Jesus disse, referindo-se a ela: “Entretanto, pouco e necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”. (Lucas 10:42)
Estou disposto a orar, como Davi e a buscar como Maria?
As recentes decisões de fechar comércios e definir atividades essenciais esquentaram os ânimos e debates. Mais profundo do que o debate sobre as decisões políticas para conter a pandemia está uma discussão necessária. Afinal de contas, o que é essencial?
Em filosofia, o essencial é aquilo que confere ao particular a sua característica essencial, aquela sem a qual este particular não existiria. Ao longo da história inúmeros debates existiram sobre a essência das coisas, do mundo, dos números, dos fenômenos, dos entes. No cotidiano, o essencial constitui aquilo de mais básico, necessário e indispensável. É nestes termos que se afirma o economicamente necessário. O que não pode faltar para que a sociedade funcione? Pensando nestes termos, é óbvio que surgem replicações dos direitos positivos como a necessidade de alimento, segurança, abrigo. Não há vida sem pessoas alimentadas, sem pessoas medicadas, sem pessoas em segurança. Para manter estas atividades essenciais é preciso que exista transporte (e postos de gasolina), energia, sistemas de dados e sistema bancário, alimentação (cultivo, colheita, controle de pragas, transporte, industrialização). A lista é, obviamente, grande. Entretanto, o debate do que é essencial para a economia me lembra de um debate muito presente na educação.
O que é essencial ensinar? Quando olho para essa pergunta e me deparo com os comentários ao redor dela, tenho a impressão de que as respostas são sempre de cunho pessoal. Se não uso Bhaskara no meu trabalho, o ensino de matemática não foi essencial. Se não me é importante saber se uma oração é subordinada predicativa, o ensino de gramática não foi essencial. Se não trabalho num laboratório de genética, o ensino de biologia não foi essencial. Cada sujeito é a sua própria medida para o mundo que o cerca. Para responder aos que indagam sobre a importância de se aprender sobre tantos assuntos nos anos escolares, eu costumo responder:
(1) não temos a visão do todo. A escola é o momento de apresentar conteúdos aos alunos. Por não sabermos para onde seguirão e quais são suas aptidões e afinidades, precisamos apresentar tudo a todos para que cada um siga seu caminho tendo a maior gama possível de opções. Não ensinar tudo é limitar os alunos. Também digo que
(2) há importâncias ocultas no aprendizado de disciplinas que consideramos inúteis. Muitas delas nos trazem novas formas de pensar e resolver problemas. Aprender essas disciplinas cria sinapses que serão utilizadas no futuro sem que tenhamos consciência disso. E por último,
(3) trago Hannah Arendt para dizer que a novidade da próxima geração só aparecerá se dermos a ela todo o saber disponível. Se tentamos moldar a geração com os conhecimentos específicos ou limitados, estamos apenas permitindo que a nova geração implante uma ideia antiga que lhe foi herdada. Minhas respostas para a questão do educacionalmente essencial podem iluminar o debate sobre o economicamente essencial.
Quando Eduardo Leite (PSDB), governador do RS, decreta que apenas alimentos podem ser comercializados nos supermercados, lhe falta a visão do todo. Embora alimentos sejam altamente necessários, há tantas necessidades diárias das pessoas que nenhum governo é capaz de perceber. Uma lâmpada é essencial para que uma pessoa de idade não tropece e se acidente no meio da noite. Um chuveiro é essencial para que o banho gelado não adoeça o morador da Serra Gaúcha. As coisas quebram e precisam ser recompradas, repostas, arrumadas. Além disso, por mais que não seja possível ver, há diversas outras conexões que não somos capazes de compreender na economia. Há tantas atividades e necessidades e até mesmo produtores são consumidores. Definir o que é essencial na economia é impedir novas conexões, é limitar a criação de redes que facilitam a resolução de problemas sociais. Por fim, as restrições na economia impedem que o novo surja. O mercado funciona para resolver problemas. Em um novo momento de pandemia, surgem novas demandas e lacunas que podem ser preenchidas através da criatividade empreendedora. Limitar a economia é limitar as novas soluções, reproduzindo um modelo antigo, imposto por quem detém o poder. Há de se considerar, para além das frases de efeito e dos panfletos, que o essencial numa economia é a produção e comercialização de bens e serviços. Limitações sobre quem pode produzir e comercializar, como pode produzir e comercializar, onde pode produzir e comercializar, o que pode ser produzido e comercializado, não é uma defesa do que é essencial numa economia. O essencial numa economia é a liberdade.
por: Filipe Celeti, editor, filósofo e mestre em educação.
Postado no facebook da Bunker Editorial (https://www.facebook.com/bunkereditorial)
Nós vivemos, de momento em momento,
No aqui e agora tendo um enfrentamento
Com inimigos que sempre beligerantes
Nos derrubam se não formos vigilantes.
É preciso do Espírito enchimento,
Pra que Cristo ocupe o nosso pensamento
E nos faça, com Ele, em tudo, semelhantes;
E das provações, saiamos triunfantes.
Neste mundo, seus costumes, seus valores
Tanto atraem, mas se aceitos causam dores;
Nosso ego que quer ser sempre exaltado
Bem revela a vileza do pecado.
Cada instante, vivamos um Peniel…
Quebrantados, sigamos com Emanuel!
Gilberto Celeti
PENIEL: nome dado por Jacó ao lugar de sua batalha com Deus e que significa “a face de Deus” (Gênesis 32:30)
EMANUEL: significa: “Deus conosco”) – “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel.” (Mateus 1:23)
Quando eu crescer, quero ser criança!
Pr. Alê Rocha
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